prólogo

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A anêmona sempre foi a flor favorita de Han Jisung. Com suas pétalas delicadas e cores vibrantes, ela simbolizava tudo que ele sentia, mas não conseguia expressar. Assim como o amor que nutria por seu melhor amigo, a fragilidade da anêmona refletia a vulnerabilidade de seu coração.

Na primavera, quando as anêmonas floresciam, Jisung costumava se sentar no jardim, rodeado por aquelas flores, mergulhando em pensamentos. A beleza efêmera delas lembrava-o de como o amor pode ser precioso e, ao mesmo tempo, tão passageiro. Enquanto observava as flores dançando ao vento, ele se perguntava se algum dia teria coragem de confessar o que sentia, sabendo que seu amigo estava em um relacionamento.

O símbolo de proteção que a anêmona representava se tornava cada vez mais importante. Jisung queria proteger esse amor, mas também temia que revelá-lo pudesse quebrar tudo. Com a esperança e a renovação trazidas pela primavera, ele se viu em um dilema: manter seu amor escondido ou arriscar tudo por uma chance de ser verdadeiramente feliz?

A resposta estava tão perto quanto aquelas flores, mas era a coragem que parecia distante. E assim, entre sorrisos e segredos, ele se perguntava: "— Como esconder o que eu sinto sem quebrar tudo?"

Anemone | MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora