Capítulo Nove

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Edward:

Eu estava em alfa. Quando na minha existência eu ia poder sequer imaginar que eu seria pai?

Mas, agora estava olhando a única vampira capaz de dormir deitada sobre a cama apagada. Chegamos e ela dormiu ainda no carro. A carreguei e ela não acordou em momento nenhum.

Carlisle ficou pasmo quando lhe informamos que sentimos nosso bebê mexer. Mas, nós sentimos. Era como se ele ou ela quisesse nos dizer: "Hey! Estou aqui! Eu existo!".

Acho que se eu pudesse chorar como um maricas teria chorado naquele momento.

Estava chovendo em Boston. Mas, como é quase inverno isso não é novidade alguma. Terminei meu banho e fui me arrumar. Carlisle me arrumou um emprego no hospital em que ele trabalha. Não que Bella e eu precisemos de dinheiro, mas, temos que manter as aparências.

Bella abriu os olhos e sorriu afagando a barriga. Sentei ao seu lado e beijei seus lábios e seu ventre. Senti um chute e ambos rimos.

-Bom dia amor! -Ela falou e eu alisei seu rosto.

-Bom dia, minha vida. Carlisle conseguiu um emprego pra mim no hospital e eu vou com ele. Como você tem se alimentado, Esme já preparou seu café da manhã.

-Tudo bem. Vou tomar banho e já desço. Er... Você poderia mandar a Alice aqui?

OMG! Ela me quer lá! Vou chorar!

-Claro. Ela já vem. Nos vemos mais tarde. Te amo. Amo vocês, aliás.

-Também amamos você.

Desci as escadas e nem precisei falar nada. Alice pulava fazendo todos rirem e passou por mim como um foguete.

Nos dois meses que ficamos a sós, eu conversei demais com Bella. Ela dizia sentir falta de Alice, mas, que não tinha como saber se ainda poderia confiar nela. O problema é que Alice não é de fato falsa. Ela é manipulável e tagarela demais. Acaba falando o que não deve porque quer ser aceita.

Meu pai, Jasper, Emmett e eu saímos. Fiquei surpreso Quando soube que eles também iriam trabalhar no hospital. Ainda mais pasmo quando Emmett, logo Emmett, disse que é neurologista formado. COMO ASSIM AQUELE CABEÇA DE VENTO É NEUROLOGISTA?

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Isabella:

Alice entrou no quarto pulando e eu ri. A abracei e acabamos chorando.

-Me perdoa, Bellinha! -Ela falou e eu assenti.

-Vamos esquecer isso, sim? -Ela assentiu feliz. -Vamos descer que estou faminta.

Descemos e eu sentei ao lado de Esme que já tinha um prato enorme preparado pra mim. Comi rapidamente e por sorte não se ti enjoo.

O dia passou lentamente. Edward ligava a cada duas horas. Meus hormônios, algo que Carlisle alertou que ficariam descontrolados me fizeram meio que passar um sermão de que ele não precisava ficar nessa agonia toda. Que ele se concentrasse em seu trabalho e que logo nos veríamos em casa... E então duas horas depois ele ligava pra Esme para saber como eu estava.

Fazer o que se eu amo esse superprotetor?

Passava das sete e meia da noite quando eles chegaram. Edward subiu para tomar um banho e eu estava comendo. Aliás, foi o que eu mais fiz durante o dia. Comi e dormi.

Logo ele sentou ao meu lado sorrindo e beijou meu ventre onde sentimos nosso bebê mexer.

Os dias se passaram rapidamente se transformando em meses. Eu estava completando sete meses e não sabíamos se seria menino ou menina porque a placenta que abriga meu pequeno ou pequena é espessa como a nossa pele de vampiros.

O Diário de Uma Vampira VirgemOnde histórias criam vida. Descubra agora