[SOFT] Rio x Sampa - Dias Chuvosos

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「 ✦ D I A S • C H U V O S O S ✦ 」

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「 ✦ D I A S • C H U V O S O S ✦ 」

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➜ Pedido: Nugget_Nug
➜ Gênero: Soft

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As nuvens encobrem o céu, deixando o clima confortável e melancólico para algumas pessoas que estão acostumadas com o Sol da baixada fluminense. Rio joga o travesseiro azul no sofá, ao lado da jaqueta vermelha que ele havia roubado de São Paulo. O carioca boceja alto se arrastando abraçado a uma coberta.

- Que frio, mermão. - Rio resmunga tremendo de frio, ele se cobre com o cobertor e se joga no sofá. O moreno fechou os olhos apoiando a cabeça no travesseiro, o cheiro de cigarro e perfume misturado entram por suas narinas, o cheiro sem igual de Sampa.

Rio vira de lado, tentando dormir um pouco. Mas não consegue, ele sentia falta de alguma coisa. O carioca abre os olhos e senta no sofá. As gotas de chuva começam a cair do lado de fora do prédio à beira-mar.

- Travesseiro, cobertor, mate, jaqueta, bixcoito... - Rio sussurra olhando para cada objeto, não se lembrando do que ele havia esquecido. O carioca levanta do sofá, ele olha ao redor da cobertura luxuosa, seus lábios ficam franzidos enquanto pensa. - Já é... - Rio abre um sorriso soberbo, se lembrando do que havia esquecido.

O carioca se arrasta pela casa, ele caminha tranquilamente pelo corredor, a porta no final do corredor fechada. Ele se aproxima, estica a mão e gira a maçaneta. Ao abrir a porta, o cheiro de cigarro passa. Sentado na cadeira acolchoada com uma cara entediada estava Sampa, a perna e braço engessados.

- Estou ocupado, cai fora, meu. - Sampa resmunga encarando a tela do notebook. Rio abre um sorriso presunçoso voltando a caminhar, seu sorriso cresce a cada passo.

Sampa estava passando alguns dias na cobertura do Rio, quando o mesmo, junto com Rio Grande do Sul, acabou se machucando no último rodeio em Barretos. Brasil pediu ao Rio, o único disponível no momento, para ficar de olho no paulista, para não fazer nada absurdo.

- Coe, Sampinha. Tá com frio não? - Rio pergunta, ficando ao lado do rapaz, ele levanta uma sobrancelha observando Sampa resmunga baixo. O paulista esfrega a mão dominante na testa, os olhos focados na tela, obviamente prestando atenção no que era dito na reunião. - O que está fazendo?

- Não é da sua conta, agora sai daqui, estou ocupado. - Sampa resmunga lançando um olhar irritado para Rio, onde o mesmo ignora. O carioca estica os braços, abrindo o cobertor, ele solta um chiado alto e abraça com força Sampa. O derrubando da cadeira. - Filho da pu-Rio!

- Mermão, para de ser chato e se divirta, primo! - Rio ri alto enrolando o cobertor ao redor do corpo de Sampa. O paulista grita tentando se afastar do aperto, mas desiste. - Pronto. - Rio levanta e sorri orgulhoso para Sampa enrolado como um burrito no chão. - Era isso que estava esquecendo. - Rio levanta e abaixa as sobrancelhas rapidamente.

- Me tirra daqui, Rio! - Sampa grita tentando se soltar do cobertor. Rio ri novamente, ele se afasta correndo para fora do quarto, ignorando o paulista gritando enfurecido. O carioca para no meio do corredor, o sentimento de vazio volta a ele. Suas sobrancelhas ficam franzidas, talvez o tempo que passou com São Paulo o tenha deixado necessitado de vê-lo a todo momento. O paulista estava desde cedo no quarto e foi o único momento que Rio conseguiu entrar naquele lugar.

Rio suspira alto angustiado, ele não poderia está desenvolvendo sentimentos pelo amigo mal-humorado fumante. Ou podia? Rio olha por cima do ombro, as bochechas coradas, os olhos focados para a porta aberta, ele hesita, seus pés se movem por conta própria, o levando para dentro do quarto novamente.

Rio cruza os braços segurando a risada observando Sampa ainda enrolado no chão. O paulista se mexe, tentando tirar o cobertor com uma mão, mas não consegue. - Quer ajuda, primo? - Rio pergunta com um sorriso arrogante no rosto. Sampa ignora, acabando rolando de um lado para o outro no chão.

Rio revira os olhos descruzando os braços, ele se aproxima e ajoelha-se no chão. Puxando com facilidade a ponta do cobertor, liberando Sampa. O paulista rola no chão, saindo de dentro do cobertor. O carioca se enrola com o cobertor e levanta, seus olhos focam nas bochechas vermelhas de vergonha de Sampa, ele ri baixo.

- Viu? Fácil. - Sampa levanta irritado, ele pega a xícara vazia e levanta a mão, preparado para jogar no carioca. Rio levanta rapidamente do chão e corre para fora do quarto enquanto ri alto. O moreno passa pelo corredor e se joga no sofá. A chuva ganhou força do lado de fora.

Rio vira no sofá, olhando para o teto. Ele suspira alto balançando a cabeça para um lado e para o outro, entediado. O carioca olha para o corredor e depois para o teto. A melancolia cresce dentro dele. Rio senta no sofá. - Que saco... ó Sampa! Vem cá! - Rio grita olhando para o corredor, esperança ansioso para Sampa aparecer.

Minutos se passam, mas ninguém aparece. O moreno passa a mão nos dreads, chamando novamente o nome de Sampa. Depois de alguns minutos o paulista aparece segurando a xícara, mas vira indo em direção a cozinha. Rio abre um sorriso travesso, ele levanta do sofá e corre atrás de Sampa, os olhos como de uma pantera ao agarrar o rapaz e puxar para o sofá.

- Mermão, voxê só fica naquele lugar, vamos dexcansar um pouco.

- Meu, me solta! Eu vou meter a porrada em você, mano!

Rio solta Sampa e senta no sofá, entre o cobertor. O paulista tira o cigarro da boca e senta ao lado, ele resmunga alto soltando a fumaça pelo nariz como um touro irritado. Os olhos do carioca viaja pelo braço engessado com um desenho de capivara e de dinossauro brincando em uma gangorra.

Rio coloca os pés no sofá, ele puxa o cobertor para cobrir os dois corpos. O calor abraça ambos. - Como voxê não sente frio, Sampinha? 25°C, mermão.

- Não é tão frio assim... - Sampa revira os olhos encostando no encosto do sofá. O paulista resmunga algumas palavras inaudíveis, provavelmente reclamando sobre a reunião. Ele para de falar após alguns segundos por ouvir os roncos suaves vindo dos lábios de Rio.

Sampa olha de canto e abre um pequeno sorriso observando o Rio de cabeça baixa segurando o travesseiro. O paulista levanta a mão dominante e toca na cabeça do carioca, puxando para deitar no ombro dele. O moreno abre um sorriso deitando a cabeça no ombro do rapaz, incoerente pelo sono. O rubor aparece por suas bochechas, atravessando até às orelhas.

Sampa apoia a cabeça por cima da cabeça de Rio e fecha os olhos. - Pelo menos dorrmindo você não é irritante...até que é fofinho assim. - Sampa sorri, ele abre os olhos segundos depois de raciocinar o que havia dito. Ele cora de leve e briga mentalmente consigo mesmo por achar o carioca fofinho.

Os dois continuam assim, até Sampa cair no sono. Os dois abraçados no sofá, cobertos pelo calor um do outro. A chuva traz uma atmosfera acolhedora, para os amantes da chuva, um convite para aquecer sua pessoa amada, mostrar o quanto se importa com ela.

Espírito Santo abaixa a xícara de chocolate quente, ela engole em seco observando o cigarro aceso na mão de Sampa. - Que fofinhos... - a capixaba sussurrou voltando a beber o chocolate quente. Mesmo sendo ignorada, ela estava feliz por ambos terem um momento tranquilo.

- Bons sonhos.

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Créditos: NichRuz, por me enviar o rascunho do capítulo.

N/A: Estou de volta, sentiram saudades? Ainda teremos a semana Rio passivo, aguardem. ;)

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