O sábado

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Eu geralmente acordo cedo. E como estava deprimida, nem saia do quarto. Mas, quando acordei, vi a mão de Jason no mesmo lugar de ontem a noite, porém ele estava sem camisa, não sei como isso aconteceu. Não me lembro de ter tirado a camisa dele, na verdade eu não lembrava de quase nada da festa, só o beijo, que me fez lembrar que eu tinha que limpar a cozinha. Olhei para o relógio ao lado da minha cama, vi o horário que já eram 12:30pm. Eu me levantei da cama com calma para não acordar Jason. Dormindo, ele parecia um anjo, acordado era pior que o diabo encarnado. Eu não sabia nada sobre ele, além de seu nome e que ele achava que minha boca tinha gosto de céu, e pra ser sincera,  sempre achei que beijava bem, mas não tanto. Após pensamentos aleatórios, fui ao banheiro escovando o dentes e me encarando no espelho por ainda estar com o vestido, um pouco decepcionada, mas fui ao closet, tirei o vestido e coloquei um shorts pequeno e uma blusa branca, só pra descer na cozinha. Fui descalça mesmo, e quando cheguei na sala estava tudo arrumado, digo o mesmo da cozinha. Tudo limpo e um bilhete na geladeira com a letra mais linda e desenhada que eu conhecia e amava: a de Emma.

''Katherine, eu mandei duas faxineiras, porque eu precisei sair com o Harry. Cuidado com o Jason ele pode ser... aproveitador, Emma loves u.''

Dei uma risada ao ler, amassei e joguei fora o bilhete, me lembrando do bêbado na cama. Aprontei meu café  que sempre me salvava de ressacas e dores de cabeça. Com uma garrafa de água em mãos e uma cartela de comprimidos, subi novamente ao quarto, onde Jason já estava resmungando algo, enquanto esfregava os olhos. Eu o olhei de longe e resolvi me aproximar, sentei na cama do lado em que ele estava e coloquei as coisas sobre o criado mudo e disse baixo;
- Você está bem? - ele me olhou e sorriu, negando enquanto fazia uma careta.
- Estou com dor de cabeça.- Eu balancei a minha e peguei o remédio e a garrafa de água,  os colocando no campo de visão dele.
- Eu já sabia, e trouxe isso, acho que ajuda...- Antes de terminar a frase, ele se sentou e cobriu o nariz, fazendo com que eu achasse que estava fedendo, mas eu nem tinha suado! Eu ia retrucar e ele me interrompe;
- Isso é café? Eu odeio café! O cheiro é horrível!  - Ao ouvir suas palavras eu desisti. Como assim ele odiava café? Me levantei e o encarei pegando minha xícara, já voltando a velha e chata Katherine.
- É café sim, eu gosto de café! - Ele fez uma ânsia de vômito forçada seguida de uma risada,  e eu fui para o banheiro, dando passos largos para me afastar dele o mais rápido possível. Eu não queria que ele vomitasse na minha cama por causa do meu café!
Infelizmente - ou um pouco felizmente -, ele se levantou e veio atrás de mim no banheiro, colocou as mãos sobre minha cintura e me virou pra ele, mas eu o afastei com as mãos.
- Eu estou cheirando café. - Levantei as sobrancelhas e o encarei, queria saber mesmo se ele ia continuar ou se ia recuar, e ele recuou.
- Obrigado por avisar, não gosto mesmo de café, rola um suco? - Ele disse dando um sorriso de lado, o que me deixou um pouco confusa e me fez me afastar dele novamente, o olhando um tanto quanto incrédula.
- Eu te trouxe água, remédio, deixei você dormir na minha cama, e você esta me pedindo pra fazer um suco? - Eu não acreditei quando ele disse, só quando ele confirmou com a cabeça e deu uma risada, enquanto voltava para a cama e se jogava nela. Eu me olhei no espelho, rindo de mim mesma por estar prestes a descer pra fazer um suco só pra que eu pudesse ver seu sorriso outra vez, que na verdade, era bem bonitinho e conveniente à mim.
Ainda com a xícara na mão, sai do banheiro e derrubei a mesma no chão ao vê-lo completamente nu em cima da cama, balançando de um lado para o outro o seu membro com a mão, arregalei os olhos e dei uma gargalhada, abaixando o olhar para a xícara quebrada sobre o meu pé. Passei a mão no rosto de o encarei com certa dificuldade, porque meu cérebro pedia para olhar.
- Eu não... O que é... Eu vou fazer o suco! - levantei as mãos e sai do quarto correndo, e com as mãos na boca para abafar a risada, porque não é todo o dia que você vê alguém segurando as coisas em cima da sua cama. De longe, ouvi ele reclamar.
- Hey gata, volta aqui! - A risada dele era evidente, o que me fez rir ainda mais.
Cheguei a cozinha e prendi meu cabelo, respirando fundo para ver se parava de rir. Ao conseguir, peguei um suco na geladeira, e fiquei surpresa por ter algo saudável lá, porque ela geralmente só tinha bebidas e frutas cortadas para drinks. Deixei a caixa do suco sobre a bancada e puxei dois copos de vidro do armário, colocando gelo nos mesmos ao ser interrompida por um pigarro dado pelo Jason que estava à porta da cozinha, de box e camiseta. Não evitei dar a risada baixa e empurrar o copo com cuidado para o outro lado da bancada, mantendo certa distância dele, não o queria perto, mas queria, era bem confuso mesmo.
- Qual é! Não vou te morder... a menos que peça. - Em um movimento súbito, levantou o copo coloquei o líquido sobre o mesmo e o observei vira-lo como se fosse algo normal no seu dia.
- Não se preocupe, não pedirei.- Disse a ele que engoliu até os gelos, e os quebrou com os dentes de trás, o que fez um barulho que foi capaz de arrepiar todo o meu braço. Acho que essa foi a deixa que ele precisava para avançar em mim.
Simplesmente largou o copo do meu lado enquanto eu o encarava, tirou a caixa de suco que ainda estava sobre a minha mão e me empurrou contra a bancada, não me dando muitas opções além de aceitar e o beijar, porque não tinha mesmo pra onde fugir. De qualquer forma, a cada toque que tinha ao meu corpo, sentia que ele estava sobre o controle de tudo, desde seus dedos em perfeita sincronia com seus lábios, que me beijavam incansavelmente. Ele parou o beijo e tirou as mãos de mim, com a boca entreaberta, já ofegante. Eu apenas sorri enquanto o via quebrar mais dois copos os jogando no chão. -No total, ele já havia quebrado quatro. Eu iria lembrar disso.-
Suas mãos um pouco molhadas, vieram de encontro com as minhas coxas me dando um impulso para que voltássemos a posição da noite passada. Minhas pernas se entrelaçaram a sua cintura, não o deixando fugir. Com a mente sã de que Emma não estaria em casa, e de que Luana nunca aparecia, não me importei nem um pouco nos pensamentos sórdidos que rodeavam a minha cabeça a cada segundo que suas mãos me tocavam. Precisando de ar, deixei minhas mãos em seus ombros, fazendo com que ele viesse mais pra cima de mim. Tínhamos uma sincronia, até estranha, a sensação de que um precisava do outro, e assim seguiu. Ele parou de me beijar, e derrepente eu descobri que o beijo, eraa faísca que precisávamos para acender o fogo e aliviar a tensão que tinha presente naquela cozinha. Respirei fundo e seus olhos cor de mel me fuzilaram, como se eu estivesse errada, fiquei confusa sim, achei que ele iria sair correndo, mas pelo contrario,  ele avançou sobre minha blusa, ao invés de abrir os botões ele tinha certa pressa, ele puxou a blusa, o que me deixou  um pouco horrorizada -porque aquela blusa havia sido realmente cara- vindo dele, só escute um sussurro.
-Filha da puta....- E um sorriso nos lábios,  porque eu não estava usando sutiã,  o que facilitava para ele. Eu dei uma risada baixa, para não cortar o clima com a minha gargalhada normal, e ele voltou a me beijar com mais voracidade, suas mãos desceram para as minhas pernas e começou a puxar o shorts até ouvir o barulho do botão bater no chão frio. Ao colar nossos corpos, eu senti sim o volume em sua cueca, e sim, eu fiquei imaginando o tamnho e quando o teria para mim, aquela "preliminar" já estava me irritando.
Finalmente,  ele puxou sua cueca para baixo, e passou de leve seu membro sobre a minha intimidade, ainda coberta pela calcinha,  acho que ele deve ter esquecido, mas não foi problema, porque quando ele se deu conta, ele colocou as mãos na alça da mesma e a puxou com tanta força que ela arrebentou. Fiquei me sentindo mal, porra, primeiro a blusa, depois os copos, e agora a minha calcinha? Eu esperava que tudo isso valesse a pena. E valeu, quando ele parou com as gracinhas de me provocar, eu ja estava para bater nele por aquela provocação. Acho que todo mundo que me conhece,  sabe que a única provocação que eu não suporto é aquela que envolve sexo, eu gosto sim, daqueles jogos de sedução,  e de olhares, mas quando você está em uma bancada, extremamente excitada, é diferente. -Dica, não façam gracinhas-.
Ele abriu os olhos e colocou uma das mãos à bancada enquanto a outra segurava o membro, que eu não tive coragem pra olhar, eu queria sentir e ter minha definição própria. Fazendo assim, ele sussurrou.
-E ae, vai fugir de mim agora? - Eu apenas sorri de um jeito irônico e balbuciei.
-Você fugiu de mim ontem, chega de jogos!- Quase impus para que ele começasse, e assim ele o fez. A mão que estava sobre a bancada em um pulo rápido partiu para a minha cintura me dando um puxão que fez com que nos encontrássemos. Levei minhas mãos ao único lugar onde podia me segurar, enquanto o ouvia gemer coisas sujas sobre o meu ouvido, o que me iria me fazer rir, porque ele não precisava daquelas palavras para me deixar daquele jeito. De alguma forma, eu estava presa a ele, e não sabia como ele sabia disso, a única coisa que eu sabia era que eu não via a hora de gozar logo.
Ele continuou suas estocadas, mais rápidas e mais fundas, e a cada entrada, eu o apertava mais contra mim e sentia cada vez mais fortes os vergões da minha unha sobre suas costas. Sendo assim, ouvia também,  ele gemendo junto comigo, e ao chegar em seu ápice,  não parou os movimentos,  apenas os reduziu e me afastou de suas costas, fazendo com que nossos rostos ficassem frente a frente.
-Minha dor de cabeça, passou... -Ele disse, com aquele olhar de puto, que me olhou ontem a noite na mesa.
-Eu sei, eu te dei remédio.
-Deu mesmo...-Ele deu uma risada alta, o que me fez rir junto, ate que senti suas mãos novamente em minhas pernas, ele estava me pegando no colo, sem sair de dentro de mim -Ele estava se aproveitando- andou calmamente para a sala me colocando no sofá.
-Inauguramos a cozinha.-Eu disse sorrindo,  porque aqulido realmente parecia uma boa ideia.
-Quer inaugurar todos os cômodos?  -Ele ergueu a sobrancelha, e olhou para a casa, com certe preocupação. Que eu entendo, naquela casa, eram apenas 19 quartos, sem contar com os closets, salas de jantar, televisão etc...
-Porque não?  -Respondi e ele balançou a cabeça.
-Eu vou embora hoje, amor. -Opa, havíamos evoluido para o amor, mas eu não ia facilitar então continuei na mesma.
-Você vai voltar. - Disse com convicção,  porque eu sabia qhe iria, todos sempre voltam,  e ele deu um sorriso malicioso e saiu de dentro de mim com calma, ainda por cima me deu mais um beijo e se levantou, me arrumei no sofá, ficando ainda deitada com as mãos sobre a nuca.
-Eu vou me vestir. -Ele anunciou e eu assenti com a cabeça,  ja esperando que ele saisse correndo, como a maioria, e foi o que ele fez, entrou na cozinha com calma e saiu de lá com sua box preta e a camiseta passando a mão no cabelo o bagunçando.
- Cade a minha calça? -Eu sorri e dei de ombros, afinal eu não sabia.
-A ultima vez que vestiu ela, estava na minha cama. - apontei para cima, e como se ele soubesse que se ele subisse eu o faria ficar indo pra cima dele.
-Tenho uma bermuda no carro, acho que já vou.
-Claro, até qualquer dia, amor. -Disse em um tom sádico,  enquanto o via passar pela porta com a chave de seu carro -que eu não sabia qual era- e o ligar, ouvi o ronco do motor e logo em seguida corri para o quarto, colocando uma camisola preta e um roupão do mesmo tecido, porque Emma não podia desconfiar de nada, mas eu estava cheirando sexo, sexo com o Jason.
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Passei a tarde toda desocupada, depois de tomar um banho, abrir as janelas e ligar pras empregadas virem limpar a cozinha outra vez, sentei para ler, depois fui para o closet ficar combinando roupas, até que decidi sair de casa, não aguentava ficar la sozinha, não depois da noite anterior,  até que eu vi um sapato preto, cheio de taxinhas, que ele tinha me dado. Ele no caso, vai ser nomeado como L. Porque não tem porque falar seu nome,  é tipo o Lorde das trevas, não pode ser nomeado, vai que essa desgraça resolve aparecer? Talvez eu ficaria feliz, talvez não,  não sei qual seria minha reação,  mas ele com certeza iria apanhar por me deixar na porta da igreja esperando, aquele escândalo que fez com que eu sumisse no mundo com um vestido da coleção da Channel noivas. O que pra mim era muito fácil de conseguir, já que eu trabalhava com desfiles e festas. Foi um completo desastre, Emma disse que era errado querer casar cedo,  eu só tinha 21, e não estava pronta,  mas mesmo assim. NÃO ERA MOTIVO!
Aquela sapato preto, L. Tinha me dado quando me pediu em namoro, ele sabe do meu amor para com sapatos e me deu a coleção especial, e toda vez que eu o via, eu queria morrer. Mas não desta vez, algo na festa, ou em dormir com o Jason, ou em transar com ele, me deixou um pouco menos preocupada com L. Acabou, não tem o que fazer, além de usar aquele lindo par de sapatos e voltar para a agência,  de onde eu nunca deveria ter saido.
Decidi me arrumar, coloquei uma saia de cintura alta, diferente das de Emma, a minha era básica e elegante,  a dele tinha renda e frufru. Uma blusa branca,  como a que Jason havia rasgado e... AI MEU DEUS AS EMPREGADAS VÃO VER A MINHA CALCINHA RASGADA! Eu desci correndo,  com o salto na mão e o cabelo preso, sem maquiagem, sem nada, e as vi passar para a cozinha e gritei a tempo de que elas entrassem.
-VOCÊS AI! ESPEREM... ESPEREM! -Elas esperaram e abaixaram um pouco o olhar quando eu cheguei perto.
-Vou pegar uma coisa que eu deixei, não entrem ainda! - corri disparada para a cozinha e tirei de lá a calcinha e a blusa a rasgada, aquela cozinha parecia cenário de estupro, mas eu sorri e sai, com a blusa enrolada no sapato.
-Minha blusa ela rasgou, e como estava manchada de sangue, não queria que pensasem que eu sou... - A senhora me parou com a mão e sorriu.
-Somos pagas para limpar, não para idealizar o fato Srta. Halder.
-Tudo bem, ah, pode me chamar de Katherine. - Virei-me de costas e subi correndo rindo de mim mesma e joguei as coisas sobre a cama, mas o sapato caiu do outro lado e eu fui ver porque não fez barulho de sapato no chão,  e lá estava, a calça do gostoso, quer dizer,  do Jason. Peguei a mesma e dobrei, colocando na parte superior do meu closet, o lugar reservado para roupa de ex ficantes e peguetes esquecidos.
Voltei para o banheiro e terminei de me arrumar, dando um sorriso ao ver que a Katherine estava de volta, não completamente,  mas em 80% de melhora. Pensei comigo mesma, "obrigada Emma", mas ela nunca saberia.
Estava descendo as escadas quando o casal vômito chegou, pensando bem "Obrigada porra nenhuma, Emma" parei alguns degraus antes e encarei Harry que estava estirado no sofa com os braços abertos enquanto Emma colocava algumas sacolas no chão e corria para se sentar ao seu colo enrolando seus braços sobre o pescoço dele que quebrou o silêncio na sala.
-Achei que ele nunca iria embora! -Sorriu pra mim e pude ver suas covinhas, o que me fez sorrir mas logo revirar os olhos e descer as escadas fazendo mais barulho que o normal, ele colocou a mão nos ouvidos e olhou para Emma.
-É de familia a porra da barulho desse cacete de salto? -Emma afirmou com a cabeça e eu fiz uma ancia de vômito,  logo passando pela sala tentando evitar os dois.
-Não vai falar comigo?- Ele protestou.
-Não enquanto você estiver com as maos dentro do vestido da minha irmã. -bati a porta e escutei a Emma rir, ao chegar na garagem lembrei que tinha esquecido a chave e voltei abrindo a porta e em um movimento súbito,  Harry jogou Emma -que já estava sem vestido- de seu colo para o chão, enquanto ela gritava e ria, ele apenas apontava pra Tv.
-Essa Tv é linda, né Katherine?
-Vai pro inferno.- Eu sussurrei, e bati a porta novamente com as chave na mão dessa vez, entrei no carro e sai, primeiro as compras, depois a realidade.
Passei o dia no shopping, o que eu não gostava, era muita gente pra um lugar bem imbecil, comprei algumas roupas novas -blusas brancas e calcinhas estavam incluídas na lista- alguns livros, porque eu ja tinha terminado os meus, e alguns filmes. Voltei para o carro e passei em um drive-thru, comprei um café, e quando estava virando a rua de casa, vi dois carros parados na frente, não que eu repare muito, mas não lembro de dois carro ao sair de casa. Estacionei na minha vaga, e sai do carro, pegando as varias sacolas com dificuldade, e abrindo a porta, quando me dou de cara com Luana no colo de Jason e Emma sobre o Harry.
Jason ficou vermelho,  parecia.um pimentão, e seus olhos estavam sobre minhas pernas. Luana deu uma risada e eu joguei as sacolas no chão.
-Nossa Katherine, comprou o shopping todo? -Harry iniciou.
-Ela fica deprimida e compra o mundo. -Emma completou.
-Porque não compra um cachorro? Ele nunca te abandonam. -Luana disse sorrindo, e ao ouvi-la bati a porta com o pé e fui em direção à ela, enquanto via Emma se levantar e Harry vir para atrás de mim.
-O que você está fazendo aqui? Quem te chamou? E o que estava fazendo sentada no colo do babaca?-Apontei para o Jason, não que eu me importasse, eu só queria saber né, vai que eles tinham transado e eu pegado uma doença por ele ser otário.
-A casa também é minha, eu uso Halder também e outra, foi um desafio do Harry. -Ela revirou os olhos e eu parei a sua frente, quase colando minha testa na dela por termos a mesma altura.
-Vou comprar um cachorro pra ver se ele morde sua cara e melhora ela.
Ela revirou os olhos e suspirou um desculpa, abanou a mão e saiu, pegou as chaves do carro e saiu. Saiu graças a Deus, eu não  suportava muito, agora a odiava mais ainda. Dei um empurrão no Harry que ainda estava atrás de mim, e peguei minhas sacolas correndo para o quatro e Emma foi atrás. Acho que ela estava esperando que eu estivesse chorando, por ela chegou dizendo
- Ai meu Deus, não fica assim!
-Assim como? -virei pra ela e ela virou o rosto me olhando.
-Você fodeu?
-O que? Cala a boca, Emma!
-VOCÊ FODEU! -ela gritou e eu corri ate ela tapando sua boca.
-Cala a porra da sua boca, merda!
Ao mesmo tempo ouvi Harry dizer.
-NÃO BRINCA, NA COZINHA?!- Emma arregalou os olhos e eu não soltei sua boca.
-Olha pra mim, fodemos sim, na cozinha, onde você faz comida eu fui comida. Ta feliz? -Ela fez uma cara de nojo, mas depois balançou a cabeça sorrindo.
-Agora eu vou soltar sua boca e você não vai gritar.- Ela assentiu com a cabeça e eu soltei sua boca enquanto ela ria, dei os ombros e ela disse.
- Vamos sair hoje, bar as 22h. -Continuei mexendo nas sacolas tirando as coisas de lá e afirmei com a cabeça,  sabendo que eu ia foder outra vez, e pra mim, o final de semana iria ser ótimo.

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⏰ Última atualização: Jul 16, 2015 ⏰

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