Um enorme peso de culpa

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Após isso a menina subiu as escadas enxugando as lágrimas uma sensação de tristeza e insuficiência estava inflada ao seu coração, pois parecia que tudo oque fazia para agradar sua mãe não valia de nada, sentia uma dor de cabeça forte, uma tontura fraqueza ao corpo pois estava com muita fome, Ela lutava para conter as lágrimas como uma pia com o registro aberto, que quanto mais acumulava água. mais suas emoções transbordavam por dentro, deitando a cama se cobrindo aos lençóis pois tinha muito medo de sua mãe, sua respiração estava descontrolada, a voz trêmula:
-Não chore! não chore! não seja frágil como uma boneca de porcelana..
Fechou os olhos fortemente abraçando seu urso de pelúcia para a dar uma sensação de segurança. adormecendo depois de tanto caos causado naquela noite.

Acordou com a luz forte do sol em seus olhos que reflita na porta de vidro da varanda, pois as cortinas estavam entre abertas, sentindo raiva levantou com pressa fechando as cortinas, ouviu batidas na porta e ouviu a voz da sua mãe mais calma do que na noite anterior:

-Querida, posso entrar? tenho uma notícia triste para te dar.

Sentiu seu corpo trêmulo, e respiração ficando acelerada respirou fundo, e disse em um tom mais calmo:
-Sim, pode entrar.

A mulher entrou abrindo a porta sentando- se a cama, havia uma falta de emoção de tristeza genuína  em sua voz, embora estivesse tentando aparentar isso:
-Houve um acidente com a criada graça, ela morreu em um acidente de carro enquanto dirigia pois teve um ataque cardíaco.

A menina ficou com uma expressão incrédula, não esperava de jeito nenhum uma notícia tão ruim assim, aí ela já não conseguiu conter suas emoções que começaram a sair lágrimas de seu olhos, lembrando- se de uma memória vaga que corria entre sua cabeça, que foi o momento que desejou a morte da mulher que veio a falecer, seu choro aumentou ainda mais pois a mesma a considerava como sua mãe, sentindo uma culpa enorme uma garotinha tão pequena não merecia carregar tanta culpa em suas costas.

A mãe a puxou dando a um abraço apertado enquanto fazia uma simulada expressão de tristeza pois no fundo não se importava nenhum um pouco com isso, em um tom fingido de empatia diz:
-Oh filhinha querida, adorava tanto ela não?

A garota chorava nos braços das suas mãe que molhava seus ombros com suas lagrimas. a mulher não gostava da sua filha na verdade nunca gostou só a usa para conseguir as coisas que quer.

𝓤𝓶 𝓐𝓷𝓳𝓸 𝓒𝓪𝓲𝓭𝓸Where stories live. Discover now