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maya conklin

Batata frita estava limpo e cheiroso. Fiquei até tarde dando um banho nele e o pior, secando todo aquele pelo. Mas estava feliz que ele tinha voltado.

Todos ficaram muito aliviado quando eles viram ele de volta em casa. Eu contei que Conrad tinha o trago de volta, ele merecia os créditos, mas emiti detalhes do que aconteceu depois.

Eu estava sentada na varanda com Batata Frita. Conrad apareceu do nada, segurando uma pequena caixa na mão, como se soubesse que eu estava pensando nele e no que tinha acontecido, ele se aproximou lentamente e sentou ao meu lado. Ele parecia nervoso, o que não era comum para ele.

— Trouxe uma coisa pra você... quer dizer, pro Batata Frita — disse ele, estendendo a caixa para mim.

Olhei para a caixa com curiosidade, abrindo rapidamente. Dentro, uma coleira azul marinho, com uma plaquinha prateada, com o nome do Batata Frita e logo abaixo, meu número de telefone, tudo tão organizado e bonito.

— É só por segurança, sabe? — Conrad começou a falar, ainda olhando para o chão. — Não que ele vá fugir de novo, mas... só pra garantir. Eu sei o quanto você gosta dele, May. E... eu gosto dele também.

Meu coração derreteu naquele instante. Eu nunca esperava esse tipo de gesto dele. Era simples, mas cheio de cuidado e significado. Eu olhei para ele, as palavras fugindo da minha boca por um momento.

— Conrad, isso é... perfeito. Muito obrigada. — Eu me aproximei e o abracei novamente, um abraço mais apertado desta vez. Eu queria sentir aquele calor, queria sentir o conforto que ele trazia. Seu perfume, refrescante e levemente amadeirado, me envolveu. Era um cheiro que eu sempre associava a ele e sempre adorava.

Conrad pareceu relaxar em meus braços e dessa vez, ele passou a mão suavemente pelas minhas costas, a pele exposta pela minha blusa curta. O toque dele era suave, quase distraído, mas carregado de algo a mais, algo que me fazia desejar que aquele momento durasse para sempre. Eu senti meu coração acelerar, e por um segundo, tudo parecia perfeito.

Enquanto estava ali, abraçada a ele, meus pensamentos vagaram por Conrad Fisher. Ele era... ele. O jeito desleixado, mas sempre atencioso. O jeito que ele cuidava das pessoas que amava, mesmo quando não dizia isso em voz alta. E eu, ali, presa em seus braços, não conseguia evitar o sorriso bobo que surgiu no meu rosto.

E a vontade de beijar ele.

— Eu não te odeio, Conrad.

— Eu sei, May... eu sei.

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⏰ Última atualização: Oct 05 ⏰

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