~Julgamento~

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Oiê meu povo e minha pova! Como vocês estão?

Tô meio sumida aqui, né? Desculpa... Mas é por uma boa causa. Eu comecei a reescrever Gift of fate e acabei me dedicando a mais que devia.

Mas em compensação, vim com um capítulo intenso e grande!

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Beijos e boa leitura 🦋

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Dois dias depois...

O dia do julgamento finalmente havia chegado, e o peso no peito de Jimin era quase insuportável. Ele estava ansioso, tenso e com medo de tudo que poderia acontecer. Hana, sua doce filha de nove anos, estava em um local reservado, longe da sala de julgamento. Jimin e Jungkook haviam explicado a ela que, em algum momento, ela precisaria responder algumas perguntas feitas por tio Yoongi, mas que por enquanto ela estaria segura e longe do ambiente carregado de tensão. Hana não compreendia totalmente a gravidade da situação, mas confiava em seus pais.

Jungkook, sempre presente, mantinha-se forte. Ele sabia que Jimin precisava de apoio agora mais do que nunca, e não o deixaria vacilar. Seus dedos estavam entrelaçados aos de Jimin, enquanto os dois esperavam no corredor frio do tribunal.

Dentro da sala de julgamento, o ambiente era pesado, sufocante. As vítimas estavam lá, cercadas de apoio. Taehyung e Hoseok sentaram-se atrás de Jimin, oferecendo a ele força silenciosa. Ao fundo, Kim Seokjin - o namorado de Namjoon - observava em silêncio, sua mãe ao lado, com uma expressão firme e preocupada.

O ar pareceu se tornar mais denso quando a porta do tribunal se abriu lentamente, revelando os Lee.

Lee Junhe entrou primeiro, sua presença dominando a sala com um terno impecavelmente alinhado. Seus passos eram firmes e calculados, e, ao se aproximar de Jimin, ele parou por um breve momento. Sem sequer olhar diretamente para o filho, pronunciou as palavras que Jimin tanto temia:

- Me sinto lisonjeado em lhe ver novamente, querido filho. - Sua voz era fria, impregnada de uma malícia silenciosa, como se estivesse jogando um jogo que apenas ele sabia as regras.

Jimin sentiu um arrepio percorrer sua espinha. O homem que ele chamara de pai, mas que na verdade havia sido seu pior pesadelo, estava ali, agindo como se nada tivesse acontecido. Ele apertou a mão de Jungkook com mais força, tentando se agarrar a qualquer faísca de coragem que ainda restava.

Junhe seguiu para o lugar destinado a ele, ao lado de seu advogado, sem olhar para trás. Sua esposa, Lee Minji, estava logo atrás, agarrando Namjoon pelos ombros com firmeza, como se estivesse tentando mantê-lo sob controle. Namjoon, por sua vez, estava pálido, os olhos inchados, mas tentando manter-se forte. Ele não queria demonstrar fraqueza, não agora.

Com todos posicionados, o juiz Lim entrou na sala, sua postura rígida e profissional. O silêncio que se seguiu foi quase palpável, cada olhar voltado para o destino que aquele julgamento traria.

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