capítulo 9 - Moralinn

52 6 0
                                    

- e... Como vão os pesadelos?

- eu acho q o Algorithomus quer matar meu irmão de qualquer jeito. - ele se senta no chão do quarto.

( Caso n tenha ficado claro: o banheiro mais próximo era de uma das suítes. Aí do lado de fora do banheiro era um quarto)

- mas ele quer te usar como instrumento pra isso né?

- é muita perturbador.- ele fecha os olhos e cobre o rosto com as mãos.

-e dói? - pergunto após uma breve pausa - tipo, o tempo todo?

- não. Mas... Eu já te falei. N da pra explicar. É como uma dor espiritual ou psicológica.

- posso te fazer uma pergunta muito aleatória?

- pode...?

- o q vc acha do shipp Moralinn?

Morajo faz uma cara de nojo.

- por favor. Eu n suporto mais esse assunto. Já deixei bem claro q gosto de mulheres. Qual é a implicância dos humanos com isso!?

- vc n tem noção de como a terra está pervertida...

- é como é?

- o q? - perguntei

- a Terra

- é lindo. Parece muito com Verade. Mas... N é um desenho animado. A parte natural do planeta é fantástica. Mas o ser humano consegue estragar até o mais belo da vida...

- como o q?

- incendeiam matas, causam enchentes, produzem fumaça,maltratam animais e n acreditam no q as crianças acreditam.

- e no q as criança de lá acreditam?

- no q é importante para elas. Paz, diversão, papai noel - dou um sorrisinho  de lado - fada do dente, amor, Verade...

- humm...

Outro momento de silêncio. Dessa vez n era um momento desconfortável.

Viro a cabeça na direção de Morajo, e ele vira na minha direção ao mesmo tempo.

- melhor eu conferir como o azedo está. - falo.

Trocamos um sorriso, com os rostos próximos, e eu me levanto.

Azedo estava dormindo no sofá, a tv estava ligada na Nickelodeon, e ele estava semi-coberto com o controle encima da barriga. A mão direita no peito e a esquerda pendendo do sofá.

- meu anjinho travesso...

Cubro ele e desligou a tv. Quando olho para trás, percebi q Morajo estava me observando.

- olhando assim nem parece aquele serzinho encapetado. - comenta Morajo balançando a cabeça para um lado e para o outro.

- verdade.

No dia seguinte eu já ví uma casa linda no bairro vizinho e queria compra-la.
Por isso puis a minha, que estava na cidade vizinha à venda. Com o dinheiro da venda daria para comprar a casa e uma moto.

Verade - é lá que ele mora...  [Completo]Onde histórias criam vida. Descubra agora