Concorrência. - Parte I

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LingLing Kwong.



Ela havia cuidado de mim, era nítido, porém Orm não queria de certa forma admitir. Ela se afastou para buscar algo e observei Jakarin entrar em meu quarto com uma pequena bacia em mãos.



— Ah que bom que acordou! Trouxe uma bacia e panos para você se banhar. — Sorriu Jakarin me encarando.



— Jakarin... Você... Você sabe se a Orm passou a noite aqui comigo?



— Oh sim! Ela não saiu de perto de você! Nem mesmo dormiu a noite, ficou tão preocupada com você que até esqueceu do macarrão de vidro que fez para você.



— Ela fez? Mas ninguém costuma cozinhar nessa casa ainda mais macarrão de vidro, pelo menos desde que a...



— Desde que a sua mãe morreu, certo? Eu falei isso para ela, acho que ela adivinhou o seu gosto pessoal para comida. — Comentou Jakarin colocando a toalha na bacia com água quente.



— Pode deixar que eu me banho sozinha, Jakarin! Avise a Orm que se ela quiser pode entrar. — Sinalizei me ajeitando de uma forma com que pudesse ficar parcialmente sentada na cama.



Levantar-se nunca havia sido uma tarefa difícil para mim, mas dessa vez as coisas estavam diferentes. Jakarin foi embora e em menos de dois minutos Orm apareceu e a expressão de seu rosto era tão preocupado e belo que não conseguia dizer uma única palavra, apenas conseguia admirá-la.



— Oh! Jakarin trouxe a bacia com a toalha que pedi, que bom! Acha que consegue tomar banho sozinha? — Questionou Orm apertando levemente as mãos, um pequeno habito que havia percebido que ela possuía quando estava tensa por algo.



Eu poderia muito bem me banhar, pois mesmo machucada havia aprendido a me virar sozinha, porém, algo em minha mente desejava que Orm cuidasse de mim ainda, queria vê-la se dedicar a mim.



— Meu corpo ainda está doendo muito. Acho que dessa vez você quase ficou viúva, aposto que deve ter ficado feliz pela ideia. — Provoquei a olhando para ver a reação.



— Eu não desejo nenhum mal a você, Ling. Vou te ajudar a tomar banho, pode tentar se levantar um pouco? — Questionou Orm se aproximando de mim.



Fiz como pedido por ela e não demorou até que ela começasse a passar a toalha úmida por meu corpo. Ela se dedicou para não me machucar mais do que poderia, não era exatamente um banho que estávamos tendo, mas pelo menos me ajudava a ficar parcialmente limpa. Enquanto ela se agachava para limpar minhas pernas, ficamos por alguns minutos paradas, o olhar dela estava preso entre minhas pernas e era inevitável não pensar demais. Meu amigo se animava com pouco quando o assunto era Orm Kornnaphat. Eu queria não me sentir daquela forma por ela, mas infelizmente ela mudava tudo em mim.

Never Let You Go - Lingorm (ABO LIngLing G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora