O silêncio reinou na sala. Todos exceto Jun-seo estavam surpresos com a descoberta. Iseul olhando aquilo, sorriu novamente, limpando a garganta.
— Mas Yu-min, ou melhor, Sun-min, não é minha filha biológica.
— Espere... Como assim? Eu não fiquei com ninguém além de você naquela época- responde Yonbook confuso.
A risada leve do alpha preenche o recinto, seu maldito sorriso ainda em seus lábios finos.
— Ai, que se engana, Yonbook quando demos um tempo você foi em uma boate- inicia— Por coincidência do destino, eu estava lá com minha amante na época. Vi você entrar na boate e começar a beber como se não houvesse amanhã.
Conforme falava, o ruivo sentia seu corpo entrando em transe.
— E um cara se aproximou, puxou papo com você, então te levou para os quartos no andar de cima-. — Iseul limpou a garganta mais uma vez antes de continuar— Segue para lá também levando minha amante comigo. Eu sabia o que estava acontecendo no quarto ao lado do meu.
— Onde você quer chegar, Iseul?- pergunta Felix, sem paciência, segurando o alpha pelo colarinho, apontando a arma para sua cabeça— Desembucha.
— Sempre estressado, não é Felix?- sorriu maligno— O cara que levou e fez amor com Yonbook é simplesmente o marido dele, Hwang Sam.
Todos arregalam os olhos. O de cabelos negros começa a lembrar daquela noite que viu seu esposo pela primeira vez.
𝑭𝒍𝒂𝒔𝒉𝒃𝒂𝒄𝒌 𝒐𝒏
— “O que está fazendo aqui sozinho?- se aproximou, sentando-se ao seu lado.
— Meu namorado deu um tempo- diz tomando mais um gole de seu drink— E vim aqui para esquecer um pouco dele.
— Parece que estamos no mesmo barco- sorriu gentilmente bebendo seu coquetel— Mas meu caso é que estou casado e contra a minha vontade, minha esposa me abandonou com um bebê- o outro mas uma cara nada boa— Calma, meu filho está com meu irmão.
— Por que está em uma boate ao invés de estar com seu filho?
— Queria espairecer minha mente e vim para cá e tentar esquecer aquela mulher.
— Entendo- responde— E... Parabéns pelo seu filho.
— Obrigado.
Ambos conversam suas vidas, suas experiências. Nenhum dos dois estava em si. O alpha se levanta, pega a mão do ômega, leva-o para o segundo andar da casa noturna, caminhando para o terceiro quarto, abrindo a porta e puxando o outro para dentro.
