4 anos

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4 anos depois

4 anos que a minha vida não faz nenhum sentido, saí do Brasil deixando tudo para atrás, junto com a minha mãe não muito certa da cabeça e assassina, agora estou na Itália, mas durante esses quatro anos já morramos na Argentina, México, Estados Unidos e Áustria. Nenhum desses países mais de um ano, estudei em casa e quase nunca podia sair a minha mãe morria de medo que a máfia estivesse de olho em nós. Eu sempre achei isso ridículo, a máfia e só um conto hollywoodiano para ganhar dinheiro. Mas minha mãe doidinha da cabeça acha que o chefão da máfia gasta todo o tempo dele para nós acharmos. Pois, bem cá estou eu completando 18 anos finalmente, sou oficialmente adulta não que isso importe muito para a minha mãe, mas eu prometi para mim mesma que chega de ficar fugindo vou viver a minha vida, se a minha mãe quiser continuar fugindo ok, mas eu não vou mais compactuar com as loucuras dela.

Olho para o espelho acho que consegui ficar bonita com o pouco que tenho, vou sair para uma festa que vi que estava acontecendo na rua, a minha mãe nem sonha que eu vou, ela está trabalhado num restaurante que fica aberto até as 23:00 horas o que me dá tempo de eu ir sem que ela perceba e quando eu voltar eu explico, mas isso é problema para eu do futuro.
Saiu do meu quarto e vou até à porta, quando estou perto de abrir a minha mãe abre a porta ela estava lá segurando um bolo com uma vela de 18 em cima.

- Surpresa!

- Mãe!
Falo meio tensa dela desconfiar de alguma coisa.

- Filha eu saí mais cedo do trabalho achei que a gente poderia comemorar o seu aniversário assistido filme e comendo bolo.

- Mãe
seja forte e imponha a suas vontades você já tem 18 anos

- Mãe eu estou indo para uma festa de rua.

Ela estava na cozinha pegando os pratos e talheres, escuto o prato cair no chão e ela olha para mim.

- Não você não vai Lenora!

- Mãe não estou pedindo estou-te avisando, eu tenho 18 anos e tenho total direito de sair para uma simples festa de rua sei ter que pedir permissão!

- Lenora você sabe muito bem o porque não pode sair ou eu vou ter que te lembrar o que aconteceu em Buenos Aires

- ISSO FOI A 3 ANOS!

- MAS ACONTECEU! E você sabe muito bem o que eu tive que fazer.

- Eu vou e pronto você querendo ou não.

- Se você sair dessa porta não volte mais. Saiu do apartamento, sei que ela não está falando sério.

Chego na festa e fico encantada como lugar era lindo, a rua estava fechada para a festa, tinha enumeras pessoas, olho para o lado e vejo varais barracas de comida, avia varias bandeirinhas da cor laranja e amarelo espalhadas por toda a rua. Começo a andar por meio da multidão não sabia falar com perfeição em Italiano, mas como uma boa Brasileira eu sabia desenrolar. Vejo um barzinho bem charmoso estava com bastante pessoas algumas, dançado outras estavam se engolindo através de um beijo, sei que não tenho muita propriedade para falar com se beija, só beijei uma vez e foi selinho estava no 5 ano. Entro no bar e sento em umas das poucas mesas vazias, olha ou redor e vejo um grupo de garotas, fico observando e pensando como seria se eu tivesse tido uma vida normal será que teria muitas amigas ou um namorado, qual faculdade eu estaria ansiosa para cursar?

Olho para um canto e vejo um, cara estranho-me olhando tinha um ar sombrio, decido para de olhar, levanto-me indo até o banheiro, entro no banheiro vou até uma das cabines, escuto alguém entrar e começar a abrir as portas da cabine uma por uma.

- Cadê você vagabunda

Era uma voz sombria, sinto o meu corpo arrepiar. Decido usar todas as aulas de defesa pessoal que a minha mãe me obrigou a fazer, afasto-me da porta e fico olhando para ela esperando ele chegar, olho para baixo olhando para fresta que tinha embaixo da porta vejo o seu tênis preto e chuto a porta com toda a força que tenho. Não dou tempo de ele reagir e saio correndo passo pelas pessoas correndo bato em uma garçonete que me xinga, bem eu acho que ela me xingou já que o meu italiano está péssimo. Saiu do bar e tento passar pelas pessoas o mais rápido possível, porém não estava fácil olho para trás e o vejo, continuo andando e passando pelas pessoas tento o dispersar, vejo um beco e vou até lá era escuro, mas continuo correndo, avisto uma rua então vou mais rápido, quando estou chegando perto sinto o meu braço ser puxado. Puxo o meu braço com força tentando-me desvencilhar do aperto, então foi quando que ele aponta a arma para mim, sinto todo o meu corpo congelar.

VITTORIO HERDEIRO DO CAOS Onde histórias criam vida. Descubra agora