— você vai ficar quietinha sua puta, se não eu vou estourar a sua cabeça.
Agora eu tinha certeza que a minha vida tinha acabado.
— Você vai-me acompanhar quieta sem fazer nenhuma besteira, se tentar fugir te mato aqui mesmo.
— Entendeu?
Não respondo.
— Reponde quando eu falar com você vadia!
Ele me da um tapa na cara, o meu rosto ardia e uma lágrima escorre.
— Anda!
Começo a andar na sua frente, sinto a ponta da arma na minha coluna. Voltamos para a rua que acontecei a festa, estávamos indo em direção até a saída, só desejava que algum milagre acontecesse. Chegamos na saída, eu paro por um momento olhando para os policiais que estavam ali para em pedir algum acidente, penso em sair correndo até eles.- Continua andando-Ele fala baixo perto da minha orelha.
Continuo andando, andamos por mais sete minutos, até que chegamos em um beco vejo um carro encostado, ele leva-me até perto do carro, ele destrava a porta.
— Entra!
Faço uma pequena oração mental pedindo ajuda a Deus, escuto um tiro.
PUM PUM
Olho para atrás vejo ele caído a sua cabeça estava saindo sangue, ele estava morto levanto a cabeça vejo a minha mãe segurando a arma. Estava assustada demais para ter alguma reação, ela vem até mim e me dá um abraço.
— Filha você tá bem?
Fico sem saber o que dizer.
— Lenora você está-me ouvindo?— Sim, mãe.
Eu não estava bem, agora eram três mortos na conta dela.
— Mãe o que vamos fazer com ele?— Vamos colocar ele no porta-malas.
Ela abre o porta-malas e vai até ele pegando as pernas dele.
— Lenora! Pega as mãos dele, vamos precisamos ser rápidas antes que alguém venha atrás dele.Pego as mãos dele, levamos o corpo dele sem vida até o porta-malas, colocando ele ali dentro, a minha mãe fecha o porta-malas.
Encosto-me na porta do carro sentindo a minha barriga enjoar e começo a vomitar, sinto a minha mãe segurar o meu cabelo.— Está melhor?
— Sim.
Eu com certeza não estava melhor— Então vamos, vou-te deixar em casa e dar um jeito de sumir com ele.
— Não, eu quero ir junto
— Acho melhor não
— Eu vou estou bem
— Tem certeza?
— Sim
— Ok
Entramos no carro dele, a minha mãe começa dirigir, não fazia a menor ideia para onde ela estava indo, ela agia com tanta naturalidade nem parece que ela tinha acabado de matar um homem. A Ísis sempre foi assim agia com naturalidade para coisas que qualquer um teria surtado, eu queria ser mais como ela.— Mãe como sabia que eu estava sendo nessa situação?
— Coloquei um rastreador no seu colar
Ela fala simples como se fosse algo normal.
— Acha que foi a Máfia que fez isso?Estava parecendo ela falando isso de máfia.
— Com toda a certeza foi eles, o ponto é como eles descobriram aonde a gente está— Vamos fazer o que agora?
— Não sei filha
Foi a primeira vez que a minha mãe não sabia o que fazer.
Saímos do carro, olho para os lados era apenas mato, vamos até o porta-malas e abrimos. Quando olho para o corpo sem vida a vontade de vomitar vem mais me controlo.
— O que vamos fazer com ele?— Se andarmos mais para frente tem um rio vamos jogar ele lá.
— Ok
Estava morrendo de medo de alguém ver isso. Andamos com o corpo até o rio, e jogamos ele lá e ficamos olhando o corpo afundar.
Esperamos o corpo dele afundar completamente e vamos até o carro entrou e a minha mãe começa a dirigir com se nada estivesse acontecido, deixava-me irritada o fato dela agir como se isso fosse nada de mais.
— Amanhã de manhã vou levar o carro em um ferro-velho para ser destruído
Apenas aceno com a cabeça, estava tentando entender tudo que tinha acontecido nas últimas horas.Chegamos em casa, ela estaciona o carro na garagem, saiu daquele carro o mais rápido possível, indo até o nosso apartamento, entro e acendo a luz quando olho para sala, o meu corpo se arrepia.
— Finalmente podemos nos conhecer pessoalmente.
A sua voz era suave, mas sombria, ele estava sentado no sofá com se fosse o próprio rei do universo.— Quem é você!?
Tento usar a minha voz mais impactante possível.— Filha por que subiu corren...
A minha mãe para de falar quando percebi ele.
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VITTORIO HERDEIRO DO CAOS
RomanceSINOPSE Lenora se vê completamente perdida ao descobrir, aos 14 anos, que sua vida inteira não passava de um emaranhado de mentiras, forçando-a a fugir das garras impiedosas da máfia. Agora, aos 18 anos, ela se encontra encurralada, presa em uma tei...