POV Carol
Era uma noite dessas solitárias que eu tinha quase como de costume, estava frio e o tempo escuro deixava meu quarto ainda mais a minha cara, quase que num impulso me levantei da cama e caminhei até meu armário, encarei aquele baú e senti minha mão suar quase que instantaneamente.
Puxei o baú e o abri em cima da cama, de repente um filme da minha vida passou pela minha cabeça, essa trágica história infeliz que nunca, definitivamente nunca me deixaria em paz até que os verdadeiros culpados provassem o sabor da minha vingança
Voltando ao ano 2004 -
NarradorCarol tinha 13 anos, seu coração era bondoso, tinha compaixão em seus olhos e em suas ações, apesar de sua mãe Catarina ser uma mulher amarga e nada carinhosa, ainda sim Carol era feliz, pois seu pai Mauricio a tratava com todo amor e dava a vida pela filha se fosse preciso.
A pequena Carol tinha seu pai como herói, como sua força e seu exemplo, não lhe faltava nada, nada até que numa manhã Carol acorda com uma dor no peito, algo não estava certo, ela sai em gritos pelos corredores de sua casa à procura de seu pai e tudo que vê são os empregados com a cara mais estranha possível a olhando com pena, Cidinha entra pela porta em prantos, mas como sempre ela despeja as palavras sem pesá-las:Cidinha: Eu sinto muito Carol, nada pôde ser feito.
Carol: - já aos prantos - Do que está falando mãe?
Cidinha : O carro do seu pai, ele sofreu um acidente e está morto, seu pai estar morto. Cidinha - sacudia levemente os ombros de sua filha como se tentasse despertá-la.Carol viu seu mundo desabar, sua vida parecia ter acabado ali, o momento do enterro parecia ter durado uma eternidade, a vida havia se tornado um luto eterno, preto era sua cor, era só uma menina, e já tão cheia de dores.
Mas não bastaria perder a pessoa mais importante da sua vida, alguns meses após a morte de seu pai, Carol continuava cheia de dores.Mas não bastaria perder a pessoa mais importante da sua vida, alguns meses após a morte de seu pai, Carol é mandada para morar com seus avós paternos já idosos, ela nunca entendeu porque Cidinha havia partido, ela sabia que sua mãe não a amava como as outras mães comuns, era duro saber disso, mas era a verdade, tudo que Carol tinha agora eram seus avós e sua própria força, além de um bilhete deixado por Cidinha com um de seus empregados:
"Carol, muitas vezes temos que fazer sacrifícios e sem arrependimentos, um dia você me entenderá. Sei que ficará bem. Lembre-se: tudo tem um preço. De sua mãe, Cidinha Gattaz."Carol se sentia vítima do mundo, vitima da vida, vítima de um ser humano sem piedade que matou seu pai sem nenhum motivo, apesar de os "responsáveis" terem sido presos, nunca souberam explicar o verdadeiro motivo pelo qual mataram Maurício Saad Gattaz
E a pequena seguiu em frente, viveu os dias que pareciam não passar, até que finalmente Carol fez 18 anos, e então sua avó lhe entregou uma pequena caixa de madeira com detalhes em ouro e uma chave com um chaveiro que era um círculo prateado escrito "magia", nele haviam várias fotos de seus pais, da gravidez de sua mãe e uma carta que mudaria a vida de
Caroline Gattazpara sempre:
"Pequena Carol, no momento certo você estará lendo essa carta e sei que já é madura suficiente para entender algumas coisas. Desde o momento que você nasceu eu sabia que você seria uma mulher poderosa, mas eu não podia imaginar o que viria a seguir, existem pessoas nesse mundo que não podem viver com pouco se sabem que podem ter muito, o poder se torna mais precioso do que até mesmo o amor.Querida, a vida irá ensinar a você sobre quem você deve temer e quem você deve fazer com que lhe tema, seu pai construiu um verdadeiro império com a família Montibeller e o sócio de seu pai, "Roque Montibeller", sempre quis mais do que apenas metade de um verdadeiro império. Ele matou seu pai Carol , ele sabotou aquele carro, e destruiu nossas vidas, em seguida me ameaçou e disse que eu fosse pra longe ou seriamos as próximas, eu não podia arriscar que lhe fizessem nenhum mal minha querida, sabia que estaria segura com seus avós, e por isso fugi, só queria sua proteção.
A verdade pode lhe doer agora, mas com o tempo ela fará de você uma mulher verdadeiramente forte, use sua dor para crescer Sarah, faça da sua dor fonte do seu poder, esqueça-os e fique longe daquela maldita família.
As coisas não saíram como deveria, mas você pode ter uma vida de rainha. Faça seu próprio destino querida, faça seu próprio destino."
Era tanta informação que nada parecia fazer sentindo, essa dor parecia que nunca teria fim, havia poucas lembranças da família Montibeller, tudo que lembrava era de uma certa amizade com os filhos de Roque, mesmo que a morena nem se quer lembrasse dos seus rostos.
Carol havia tomado sua decisão, seu lado herdado de Cidinha havia acordado e aquela pequena menina, vítima da vida agora tinha um objetivo:
"IREI DESTRUIR UM À UM ATÉ QUE A FAMILIA Montibeller NÃO PASSE DE PÓ, ASSIM COMO O MEU CORAÇÃO."11 anos depois, dias atuais...
Carol estudou, se dedicou, seus avós morreram e deixaram de herança um verdadeiro império, Carol estudou, se dedicou, seus avós morreram e deixaram de herança um verdadeiro império, uma empresa de turismo, a 4° maior do país, não havia nada que aquela mulher sexy e sarcástica por natureza não conseguisse, era respeitada, reconhecida, Sarah era poderosa. Seu tempo livre dedicado a saber tudo sobre a família Montibeller, donos da gigantesca rede de hotéis "Intercity", império que também era seu, e que ela o teria. Todas as informações estavam ali, guardadas naquele baú.
Era hora de mexer no passado ...
Notas
Espero que gostem, comentem e votem se estiverem gostando!! Escrevam se quiserem mais um capítulo 🤡🥹🫶
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Xeque-mate
FanfictionPov: Carol Puxei o baú e o abri em cima da cama, de repente um filme da minha vida passou pela minha cabeça, essa trágica história infeliz que nunca, definitivamente nunca me deixaria em paz até que os verdadeiros culpados provassem o sabor da minha...