o início do caos

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Sans, o esqueleto sempre descontraído e com um sorriso perpétuo, estava sentado em sua cadeira favorita em Snowdin, observando a neve cair lentamente do lado de fora de sua casa. Ele tinha uma sensação inquietante, uma espécie de pressentimento que não conseguia sacudir. Algo no ar estava errado, mas ele não conseguia colocar o dedo exatamente no quê.

"Hey, irmão," chamou Papyrus da cozinha, "você quer um pouco de espaguete?"

Sans deu um sorriso cansado, mas sua mente estava em outro lugar. "Não agora, Paps. Sabe, estou sentindo que algo ruim está prestes a acontecer."

Papyrus deu uma risada alegre, incapaz de perceber a gravidade nas palavras de seu irmão. "Oh, Sans, você sempre tão dramático! Nada de ruim pode acontecer com o grande Papyrus por perto!"

Sans suspirou, levantando-se da cadeira. "Talvez você esteja certo, Paps. Vou dar uma volta, ver se algo está acontecendo por aí."

Enquanto isso, nas profundezas das Ruins, Flowey se esgueirava pelas sombras, seus olhos fixos em seu objetivo: a Aranha Rainha. Ele precisava do veneno dela para completar o primeiro componente de sua flor encantada.

"Ora, ora, se não é a pequena flor," disse a Aranha Rainha com um sorriso traiçoeiro. "O que você quer aqui?"

"Veneno," respondeu Flowey sem rodeios. "E rápido."

A Aranha Rainha riu. "E por que eu te daria isso, hã?"

Flowey sabia que negociar com a Aranha Rainha não seria fácil. Ela era astuta e nunca dava nada de graça. "O que você quer em troca?"

A Rainha refletiu por um momento, então respondeu: "Informações. Quero saber os movimentos de Asgore. Ele tem ficado muito reservado ultimamente, e isso me preocupa."

Flowey concordou rapidamente. "Feito. Vou te informar sobre Asgore, agora me dê o veneno."

*Com o veneno em petulas, Flowey saiu das Ruins e começou a se dirigir a Hotland*

Mas ele não estava sozinho em seus movimentos. Sans, seguindo seu instinto, sentiu uma perturbação nas Ruins e decidiu investigar.

Ao chegar, Sans notou que algo estava fora do lugar. Marcas de arranhões recentes nas paredes e uma energia inquietante no ar.

"Hm, o que aconteceu aqui?" murmurou para si mesmo. Ele seguiu as pistas até o território da Aranha Rainha, onde encontrou vestígios de uma presença não usual.

Enquanto isso, Flowey continuava sua jornada para Hotland, onde ele enfrentaria o desafio de obter uma gema de cristal das profundezas. Ele sabia que esta parte do plano seria difícil, pois os cristais eram fortemente guardados por monstros de fogo ferozes.

No Castelo, Asgore sentia uma sensação de inquietação. Ele estava sentado em seu trono, pensativo, preocupado com a segurança do Subsolo.

"Algo está errado," disse para si mesmo. "Preciso reforçar a segurança das almas humanas. Elas são a nossa esperança."

Asgore ordenou que seus guardas redobrassem a vigilância ao redor da sala onde as almas estavam armazenadas.

De volta a Hotland, Flowey conseguiu se esgueirar até as profundezas, enfrentando os monstros de fogo com agressividade mais senpre cauteloso. Ele encontrou a gema de cristal e, com um sorriso de triunfo, pegou-a.

"Dois ingredientes prontos," pensou Flowey. "Agora, apenas a flor de Echo em Waterfall e estarei pronto para criar meu artefato."

*Uma breve sorriso surge em seu rosto*

Sans, ainda seguindo as pistas, chegou em Hotland pouco depois de Flowey partir com a gema. Ele começou a sentir a presença de Flowey, mas ainda não tinha certeza do que estava acontecendo.

"Espero que não seja tarde demais," disse Sans, sentindo o peso da responsabilidade crescer.

Enquanto isso, Flowey se movia em direção a Waterfall, mais próximo de completar seu plano de dominação. O Subsolo estava prestes a mudar para sempre, e o tempo estava se esgotando para os que ainda não suspeitavam do perigo iminente.

Flowey, agora com dois dos três ingredientes em sua posse, se dirigia a Waterfall. O ambiente úmido e sereno era um contraste com a agitação de sua mente. Ele precisava da flor de Echo para completar sua criação, mas essa última etapa seria mais complicada do que esperava.

Nas profundezas de Waterfall, as flores de Echo cresciam apenas nos lugares mais escondidos e perigosos. Flowey serpenteava pelo terreno irregular, seus olhos brilhando com determinação. De repente, uma voz o chamou.

"Oi, Flowey! O que você está fazendo aqui?" era Monster Kid, o pequeno monstro com uma curiosidade insaciável.

Flowey parou e forçou um sorriso. "Oi, Kid. Estou só... explorando."

Monster Kid inclinou a cabeça, desconfiado. "Explorando? Parece suspeito. Você não costuma sair tanto do seu campo."

Flowey cerrou os dentes. Ele não podia deixar que Monster Kid estragasse seu plano. "Ah, só estou buscando um lugar novo para crescer," mentiu Flowey.

Monster Kid, no entanto, parecia não se convencer. "Sabe, Flowey, tenho ouvido rumores de algo estranho acontecendo. Talvez devêssemos contar a alguém, só por precaução."

Isso fez Flowey perder a paciência. Ele se aproximou do pequeno monstro, suas pétalas tremendo de frustração. "Não, Kid, isso não é necessário."

Sans, que vinha seguindo Flowey secretamente, estava cada vez mais próximo de desvendar o plano da astuta flor. Ele observava de longe, mantendo um olhar atento.

Enquanto isso, Flowey finalmente encontrou uma flor de Echo escondida em uma caverna isolada. Ele começou a arrancá-la, mas Monster Kid continuava a observá-lo de perto.

"Eu realmente acho que deveríamos contar a alguém, Flowey," insistiu Monster Kid.

"Chega!" Flowey gritou, suas raízes se estendendo rapidamente para prender o pequeno monstro. "Você está no meu caminho. Eu não posso deixar você estragar tudo agora."

Monster Kid tentou lutar, mas era inútil. Flowey, com um brilho sádico em seus olhos, usou suas raízes para esmagar o pequeno monstro. O grito de Monster Kid ecoou pelas cavernas, mas logo se silenciou.

Sans, escondido nas sombras, sentiu um calafrio. Ele sabia que algo terrível tinha acabado de acontecer. "Droga, Flowey," murmurou, sentindo a urgência aumentar. Ele sabia que precisava agir rapidamente para deter Flowey antes que fosse tarde demais.

Flowey, agora com a flor de Echo, sorriu malignamente. "Agora, tenho tudo o que preciso. O Subsolo será meu!"

Com todos os ingredientes reunidos, Flowey começou a criar sua flor encantada. Em um local seguro e isolado, ele misturou o veneno da Aranha Rainha, a gema de cristal e a flor de Echo, recitando as palavras mágicas do grimório de antes. Uma luz sinistra emanou da mistura, e a flor encantada ganhou vida.

"Finalmente," sussurrou Flowey, segurando a flor encantada. "O poder das almas humanas será meu!"

No entanto, enquanto Flowey se preparava para usar seu novo artefato, Sans apareceu, seus olhos vazios pra Flowey. "Hey, Flowey," disse Sans com um tom sério, "parece que você foi um pouco longe não acha?"

Flowey se virou, seu sorriso se transformando em um olhar de irritação. "Sans... você realmente acha que pode me parar?"

"Não é uma questão de achar," respondeu Sans. "É uma questão de ter que fazer."

Continua..

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