Helena estava sentada na cama do hospital, olhando pela janela como se a cidade de Nova York pudesse oferecer alguma resposta. Ela se virou ao ouvir a porta abrir, mas não demonstrou reconhecimento.
___Oi, Helena," Samuel disse com um sorriso hesitante, tentando esconder a dor em seu coração.
____ Oi. O que faz aqui? " Perguntou Helena movendo a cabeça em direção a Samuel. Ele estava perto da porta a observando quando se tocou que aquela mulher a quem tanto amava não tinha envelhecido quase nada. Os cabelos curtos castanhos, os olhos amendoados, a pele bronzeada. Helena não tinha mudado nada. Apenas não o conhecia.
____ Sentir sua falta. Estive reparando que você não mudou nada. ___ Se aproximou mais a ponto de seus corpos ficarem perto o bastante para Helena sentir o hálito fresco de menta de Samuel. Por um momento ela coagita um beijo mas logo volta a realidade.
____ Eu mudei muito. Meu cabelo tinha crescido e tive que cortar novamente. ___ Respondeu Helena sorrindo. Eles ficam conversando por mais alguns minutos e em seguida Samuel vai embora trabalhar.
___ Tenho que ir. ___ Se despede Samuel lhe dando um beijo na têmpora.Enquanto isso, do outro lado da cidade, Lisa estava imersa em seus próprios conflitos. Sentada em uma cafeteria, ela observava Dylan com um misto de curiosidade e cautela. Ele era diferente, problemático, mas havia algo nele que a atraía, algo que a fazia sentir-se viva em meio ao caos.
Julia, sua melhor amiga, estava ao seu lado, tentando afastá-la dos perigos que Dylan poderia trazer. "Você precisa ser cuidadosa, Lisa. Ele não é alguém com quem você pode se envolver assim."Mas Lisa, teimosa como a mãe, não estava pronta para ouvir. O que ela buscava era a sensação de controle e normalidade, algo que Dylan, com toda a sua imprevisibilidade, parecia oferecer.
....... Algumas horas depois....Enquanto isso na sala de professores da Columbia University, Sara organizava seus papéis de aula enquanto observava os alunos pela janela. Seu pensamento constantemente voltava a Samuel, o professor de matemática que conseguia tirar o fôlego dela com um simples sorriso. Ela sabia que seu amor por ele era unilateral, mas não conseguia evitar.
A porta se abriu lentamente, e Lisa, a filha de Samuel, entrou timidamente. ___"Oi, professora Sara. " Disse ela, desviando o olhar.
"Oi, Lisa! O que te traz aqui?" perguntou Sara, forçando um sorriso.
____Eu só... queria falar com você sobre uma coisa. " Lisa murmurou. ___"É sobre minha mãe. Ela... ela acordou do coma."
Sara ficou atônita, segurando o encosto da cadeira para manter o equilíbrio.___ "Eu... não sabia disso. Como ela está?"
___"Ela ainda está no hospital, se recuperando," Lisa respondeu. "Meu pai voltou a dar aulas, mas está complicado pra ele."
A notícia atingiu Sara como um golpe. Samuel nunca mencionara a situação complicada da esposa. Agora, ela entendia por que ele sempre mantinha uma distância emocional. "___Obrigada por me contar, Lisa. Seu pai deve estar passando por momentos difíceis."
Após a visita repentina Lisa, Sara vai tirar seu horário de almoço e no refeitório ela avista Samuel. O refeitório estava tranquilo, com poucos professores aproveitando a pausa entre as aulas. Samuel estava sentado sozinho, imerso em seus pensamentos, quando Sara se aproximou, carregando sua bandeja. Ela puxou a cadeira e sentou-se em frente a ele, os olhos fixos no rosto de Samuel.
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Até que morte nos separe
FanfictionSamuel Lemos é um professor de matemática bem sucedido por ser o melhor de sua área. Desde muito jovem Samuel já sabia o que queria só nunca imaginou que viveria um amor que desafiaria o tempo. Na sua juventude Samuel conheceu a bela jovem tão intel...