(História 4) Penelope Crane, a filha legítima mais velha de Phillip e Eloise Crane, é uma jovem de 23 anos que acaba de se envolver com dois homens influentes da alta sociedade, ambos excelentes candidatos para o casamento. O que torna a situação ai...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Penelope
Céus! Acho que nunca vi uma cena tão caótica na minha vida! Meu pai todo sujo de líquido amniótico, Georgie andando que nem uma patinha ao soprar ar desesperadamente, minha mãe gritando aos quatro ventos para que alguém chamasse um médico, Henry discutindo com o irmão, comentários de todo escalão ao nosso respeito e a raiva que ainda me sufocava.
Peter tomou a esposa no colo, a fim de subir as escadas e todos os acompanhamos, mas fomos barrados quando a porta se fechou em nossa cara. Graças aos céus! Seria uma tortura ter que estar lá nesse momento e... Cedo demais! Mamãe me puxou para dentro.
Georgie se contorcia na cama e gemia sem parar. Coitadinha, devia ser bastante sofrimento... Deus me livre! Peet parecia que ia ter um colapso à qualquer momento! Não sabia se acalentava a própria esposa ou se fazia vômito de nervosismo.
Logo, graças aos céus, chegou um convidado da festa que se dizia médico. Ele me pediu para buscar um pano limpo, uma tesoura e uma bacia com água quente. Ao providenciar e retornar para o quarto, quase tive um treco.
Céus! Ela estava tão... Aberta! Parecia um buraco que poderia engolir à todos nós. Meu Deus, vou ter pesadelos com essa cena! Logo desviei o olhar. Que traumatizante!
O médico começou à incentivá-la à empurrar, e a mesma usou toda a força que podia, mas mesmo assim não surtiu efeito.
— Vamos mãezinha, você consegue! — Ele a incentivou mais uma vez e Georgie fez ainda mais pressão para expulsar o bebê.
A expressão de desespero no meu rosto parecia ter congelado, mas minha boca se abriu ainda mais quando vi o médico usar a tesoura para...
MINHA NOSSA SENHORA!
Georgie gritava, chorava e suava. Meu Deus! Eu quero ir embora desse inferno! Não suporto mais vê-la sofrer assim... Que horror, que horror! Cortaram a minha irmã viva... E lá?
LÁ??
Me subiu um calafrio ao imaginar a dor e cheguei a me pressionar entre as pernas, como se me solidarizasse com seu sofrimento.
— Ai! O que raios...?
Olhei para uma coisa cabeluda saindo de dentro dela. Céus! Acho que eu que vou vomitar! Georgie esmagava os dedos de Peter, que batia o pé insistentemente contra o assoalho, e tinha uma careta de desconforto pela situação da esposa. Calma Peter, não é só você que quer que esse pesadelo acabe logo, eu garanto!
Georgie fez ainda mais força e a coisa escorregou para fora. Espera, é o meu sobrinho? Meu sobrinho? — Fui inundada de alegria e alívio ao ver aquela criaturinha vermelha e melequenta dando seu primeiro berro. Suspirei. O bebê berrou ainda mais alto.
— Uau! Que pulmãozinho forte!
Georgie suspirou aliviada e Peter se aproximou dela. Ela tomou o nenê no colo e mirou seu rosto ao dar um sorriso encantador. Aquele momento foi quase fofo.