Desconhecido

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Beijos, beijos de um desconhecido,
Tão intensos, tão perdidos,
Maravilhosos, mas tão breves,
Sumindo no tempo que se atreve.

Seu rosto, logo será memória,
Esquecido na bruma da história.
Será que de mim ele lembrará,
Ou só o vento me levará?

Parto, e sinto a covardia,
Mas sei que é o fim do dia.
Talvez um dia eu volte, quem sabe,
Mas o futuro, ah, ele nos evade.

Capa: Orochi_Sensei

Tão fundo, mas tão raso,
Tão intenso, porém escasso,
Um beijo que se controla,
Ainda que o coração desmorona.

Palavras rasas, mas sentidas,
Carregam profundezas esquecidas.
Beijos profundos, tão passageiros,
Com significados breves, ligeiros.

É o beijo que se molda assim,
Intenso e raso, sem começo e sem fim.

Capa: Orochi_Sensei

Beijos e toques, beijos e toques,
Covardia ardente, um fogo em destaque.
Covardia intensa, prazerosa demais,
Covardia boba, ou boa? Tanto faz.

Não sei explicar o que sinto aqui,
Mas tudo bem, me deixo fluir.
Foi bom, tão bom, deixo escapar,
Essa covardia que nos faz vibrar.


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