Paixão Obsessiva - Piloto

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Nova Iorque nessa época do ano era coberta por neve, o tempo instável e os ventos cortantes faziam com que muitas pessoas pensassem em continuar em suas camas, ao invés de irem para seus respectivos trabalhos. Esse não era o caso de Carrie Jones, todas as manhãs ela levantava e pensava sempre estar um dia mais próximo de encontrá-lo. Detetive, solteira, 29 anos e com uma vida confortável, Carrie só pensava na expressão do cretino quando o trancasse na prisão. Detetive Jones já passara por diversos casos cansativos e longos, mas nada aos pés de Richard Durkhein, o sujeito era supostamente o assassinode sua esposa e seus dois filhos. Richard estava foragido havia dois anos e meio, e Carrie foi convocada para trabalhar em seu caso havia dois anos. Nesse tempo, Carrie que era uma mulher determinada e corajosa, tinha perdido grande parte de seu bom senso atrás do criminoso, tornando-se uma obsessão.

Em seu escritório estavam registros de câmeras de segurança de diversas cidades do país pregados nas paredes, uma enorme pilha de papéis contendo pistas do paradeiro de Durkhein, e como sempre, um copo de café. A cafeína já parecia fazer parte de seu organismo, já que consumia litros de café diariamente para manter-se atenta a qualquer movimento do suspeito. Naquela manhã, Carrie não se dirigiu ao escritório localizado ao lado da sala de estar como de costume, ela iria à cidade para comprar um belo vestido para um evento importante no final de semana. Se você está imaginando que finalmente Jones estava focando em sua vida, sinto-lhe em dizer que está enganado, ela só sairia de sua zona de conforto para ir atrás de um possível deslize de Richard. Era o casamento do irmão dele, e os dois eram muito próximos, com uma pontada de sorte, Jones conseguiria alguma informação sobre ele.

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