Adrenalina, carros e curvas fechadas: a temporada da Fórmula 1 estava oficialmente começando.
Jeon Jungkook tinha uma grande reputação. Era o melhor daquela temporada. Despontava como um dos novos pilotos em ascensão. Bonito, charmoso e com uma lábi...
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AQUILO ERA ERRADO. ERA ERRADO PRA CARALHO
Eu deveria estar o entrevistando, não beijando a boca dele. Mas droga, Jeon Jungkook tinha uma lábia ótima e, com um papo de menos 5 minutos ele havia me arrastado para uma pousada e em um piscar de olhos estava com as mãos segurando-me com firmeza sobre os braços dele. Eu estava sendo nada profissional –, não que alguma vez eu tenha sido politicamente correta. E a nova nota mental qual adicionei na minha gaveta trabalhista é nunca mais entrevistar alguém em um bar. Porra, eu amava aquele trabalho.
Afundei meus joelhos sobre o colchão, segurando o rosto dele com as duas mãos, afastando meus lábios dos dele, encarando os olhos escuros enquanto regulava a respiração. As mãos agarraram minha cintura, puxando-me para baixo, sentado sobre as coxas torneadas, cobertas por um jeans azul escuro.
— Acho que essa será a melhor entrevista da minha vida – O piloto quase rosnou contra os meus lábios, subindo a mão da cintura até a nuca, apertando os dedos ali, puxando os fios dentre os dedos — Ramona, não é?
Céus, ele era lindo. Os olhos brilhavam em devoção, como se eu fosse uma santa e a qualquer momento o faria um milagre. Os lábios foram capturados pelos dentes proeminentes como um coelho, a mão livre afundou-se na carne de minha nádega apertando com força. Droga. Jungkook sorriu, erguendo minimamente o tronco para que a boca alcançasse meu pescoço, beijando-o.
Jeon Jungkook era o mais novo piloto em ascensão da forma 1. Desejável, ágil e gato. Tudo que a mídia gostava em alguém. Tinha fãs, muitos deles –principalmente mulheres. E com toda certeza ele era um amante das mulheres. Sempre que era visto em público estava com alguém diferente, das mais variadas. Loira, ruiva, morena… todas possíveis, e agora, eu. Não era algo para se orgulhar –, ou talvez sim.
— Entende, né, gata? É só um lance casual – sussurrou, puxando-me para perto.
— E quem disse que eu quero algo a mais que isso?
Poderia jurar que o vi ronronar contra minha boca. Eu amava aquele trabalho.
[...]
Maldito seja aquele trabalho!
Eu amo o meu trabalho. Eu amo trabalhar com fórmula 1 e aquelas matérias sensacionalistas que poderiam acabar com a carreira de qualquer um. Porém, ser jornalista tem seus pontos negativos – muitos pontos negativos. Talvez eu não deveria reclamar tanto – sim, eu deveria!
Faça tudo nesse ramo. Conheça pessoas, viaje, escreva sobre lugares, celebridades, beba com elas, arranque segredos… tudo, faça tudo, menos transar com elas! Não transe com celebridades. Não se envolva com elas. Mesmo se for um lance casual. Não! Apenas não. Caso contrário estarão como eu, procurando roupas espalhadas no chão de um quarto de pensão enquanto a camareira ameaça abrir sua porta. Ah, e onde está o felizardo? Sumiu. Evaporou como álcool. Rápido demais. Nova nota mental: não transe com corredores galinhas de fórmula 1, eles iram deixar na mão quando o sol nascer. Não me irritava o fato dele ir embora, afinal, não tínhamos nada. Porém, me diga um bom dia antes de sumi do outro lado da cama.
Eu juro, se o visse em minha frente novamente eu o mataria estrangulado! E eu não odeio o meu trabalho, eu odeio Jeon Jungkook.
Nunca havia vestido uma calça tão rápido na minha vida inteira. Enfiei o sutiã no bolso e vesti a blusa, escutando um vibrar na superfície macia da cama. Joguei-me no colchão procurando meu telefone entre os lençois, observando o nome de Clarisse brilhar na tela em uma ligação. Atendi, colocando no viva voz enquanto penteava meus cabelos desgrenhados com a ponta dos dedos.
“Onde caralhos você está?”
A voz saiu com uma falha nas alto falantes do telefone, fazendo-me segurar a risada assim que a porta fora aberta pela camareira que olhou-me com uma carranca.
— Clari… não consigo falar agora – Sussurrei perto do microfone do telefone, levantando-me da cama, sorrindo amarelo para a camareira que caminhava ao banheiro.
“Tá todo mundo te esperando na casa da Chloe! Esqueceu? O brunch de noivado…”
— Puta merda – Mordi a língua, enfiando os pés dentro dos saltos, buscando o blazer ainda no chão — Eu vou pegar um táxi…
“E sua moto?”
— Tchau, Clari! Te vejo daqui a pouco – Desliguei a chamada, correndo para fora do quarto.
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NOTAS DA AUTORA
🎯 | PODE ENTRAR RAMONA LEROY! VOCÊ É DIVA. Gostaram? ( não está 100% corrigido, desculpem qualquer erro )
O capítulo é curtinho para ver se a ideia vai dar certo ou vai ser flop ( espero que não )
tenho uma página no tiktok ( @4veenus ) onde estarei postando conteúdo ativamente sobre essa Fanfic -, o link está na minha bio do perfil. Prometo que vai te arrancar um sorrisinho!
É isso meu bem! Não se esqueçam de deixar seu favorito e seu comentário para incentivar essa autora meio atrapalhada ( irá me ajudar demais‼️ )
Até a próxima 🎯💋 Playlist 🤤💥:
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