Prazer Sou...

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Os dias se passam e as mentiras têm dominado minha mente e meus momentos, a única pessoa que estava determinada a estar me ajudando, hoje não está mais por suas ocupações.

Sofrendo bastante coisa em um curto período, me via afundada nas minhas mágoas do passado e criando fantasias, não vou mentir qualquer oportunidade estaria morta.

Me apresento como Ester e tenho 25 anos, sou nova e você provavelmente deve achar que tudo o que eu disser será imatura da minha parte ou coisa da minha cabeça, mais você não me conheçe ainda.. acho que só isso de informação sobre mim basta, você vai me conhecendo conforme a estás grandes páginas.

Em meio à tantas coisas passadas uma delas me marcou em minha vida e eu a mantenho comigo, foi minha descoberta onde eu me conheci verdadeiramente, onde vi que minhas dores foram para me tornar quem eu sou e que os caminhos que eu andei conheci e esbarrei com minha eu do futuro. Por várias vezes eu me neguei de que algo ruim acontecia por conta minhas escolhas.

Ao meu nascer, fui escolhida para vivenciar em duas famílias diferentes, entre o qual como pessoas são benção só o sangue e pertubador, promessas foram feitas diante do meu nome e meu futuro ( talvez demore pra entender que eu tenho um tal de futuro brilhante).

Quando fui crescendo em minha infância fui sendo guiada pelo meu vô materno em um ambiente entre o qual nunca irei me esquecer, na prefeitura da cidade, quando eu chegava em casa tudo era bem confortável nada que me prejudicava.

Até que um dia quando estava na casa da minha biza, minha família se tratava de uns assuntos sérios e eu precisei sair da sala, fui para a garagem e brinquei sozinha, até que meus primos chegaram, eu uma menina de 4 anos procurei chamá-los para brincar só que, meu primo mais velho ( vamos chamar ele de Arthur) foi e tomou a audácia de me beijar, eu gostei pensei que fosse um tipo de brincadeira diferente. Mais foi piorando essa brincadeira e se tornou algo que eu não queria mais nem existir ali, meu outro primo parou o que estava acontecendo e me levou para dentro, nervosa eu dizia:

- eu estou com a boca suja e eu preciso usar o banheiro. Vou apanhar do meu pai!!

Meu primo desesperado disse para dizer que era suco de uva e que eu e ele estávamos jogando bola, foi o que eu disse, mais em meio as caras e bocas naquela sala não ligaram.

Com o passar do tempo fui criando uma paixão pelo meu primo Arthur, talvez escondi bem não sei, só lembro de cada perrengue e vergonha que fiz por ele, minhas cartas de amor eram vista nos lixos da casa e isso criou uma divisão de um lado da família.

(O pai de Arthur era alguém muito perigoso perante a lei e estava casado apenas para se manter livre, Arthur sofreu na mão de sua família, quando nos conhecemos pela primeira vez Arthur se passava a me admirar, uma menina tão madura mentalmente e fisicamente não conseguia se controlar. Depois de 2 anos Arthur e sua família foram morar fora e eu nunca mais tive notícias.)

Confesso que foi algo que me assombrou por muito tempo.. eh ainda assombra, eu sempre tive o sonho de me preservar para meu grande homem e aquilo acabou ali mesmo, me recordo de que os meus desejos de princesa não aconteceria mas.

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