1. Nova york

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   Posso ter tomado varias decisões erradas na minha vida, mas nenhuma delas foi essa de agora...

  Sentir o ar de terra nova era muito bom, eu ficava super animada, a vista linda e cidade repleta de varias vistas lindas, com certeza vir para Nova York não foi uma má decisão.

  Finalmente o carro havia parado em meu destino final, eu sai do carro e dei a volta, parando em frente ao meu mais novo lar, eu estava me sentindo tão realizada.

  — Tem certeza que não quer morar comigo? A casa é muito maior e fica ate melhor para você skay — com um sorriso no rosto eu me virei para olhar para o homem encostado no carro.

  — Papai, ja conversamos sobre isso, e aliás não tem mais jeito, eu já comprei a casa — ele se aproximou de mim e me deu um abraço.

  — ah querida, você sabe que eu só quero o seu bem — o mesmo depositou um beijo em minha testa — seria ótimo morar comigo, mas vou respeitar por você, só de você está perto ja é o suficiente — eu sorri e dei um beijo em sua bochecha.

  — obrigada por me apoaiar pai, não sei o que seria de mim sem você — o mesmo sorriu.

— por mim teria apoiado mais né, mas pelo visto puxou ao velho aqui, é teimosa igual — dei uma leve risada.

  — eu já sai da casa da Paola para ter minha independência pai, tenho que fazer e conquistar minhas coisas sozinha, agradeço a ajuda, e o que o senhor está fazendo já é mais que o suficiente para mim  — ele respirou fundo.

  — Eu sei minha filha, bom, não vai abrir sua casa? — ele me estendeu a chave de casa, eu peguei e então fui ate a porta e abri logo entrando em uma das minhas maiores conquistas.

  Após ajudar meu pai a tirar minhas malas do carro, deixei todas em um canto da sala.

  — certeza que não quer ajuda pra arrumar tudo? — meu pai perguntando enquanto trazia a ultima caixa.

  — não pai, vai pra casa, descansa, depois eu mando mensagem pro senhor — ele assentiu com a cabeça.

  — Ta bom meu amor, você também descansa viu, sua viagem foi longa — ele me deu outro beijo na testa. — ate depois querida.

  Eu me despedi do mesmo e então ele se foi, me deixando sozinha, fechei a porta de casa e então me joguei no sofá com um enorme sorriso no rosto, eu não conseguia controlar minha animação.

  Mas minha animação foi pro brejo quando fui ver as mensagens que haviam acabado de cair no meu celular.

  Eu desliguei imediatamente colocando o celular de lado, não poderia deixar ela me abalar, mas era dificil, ela só veio lembrar de mim quando eu finalmente vim embora, que otima mãe.

Algumas horas atrás

  — Sim pai, eu já arrumei tudo, vou chamar um carro de daqui a pouco vou para o aeroport- — eu parei de falar, quando vi Paola na porta. — Depois a gente se fala pai — Desliguei o celular.

  — Que malas são essas? Pra onde você vai? — ela perguntou perplexa enquanto olhava tudo já arrumado, e o quarto praticamente vazio.

— Se você tivesse tirado sua cara um pouco do computador, e tivesse escutado o que eu falei que não faz nem um dia, saberia que eu to indo embora — forcei um sorriso no rosto.

  — eu tava ocupada... Você sabe disso — eu soltei um suspiro enquanto batia o celular na mão.

  — É claro que eu sei, você sempre tá — ela ia tentar falar algo mais logo cortei a mesma. — Já sei ate o que vai falar, é muito trabalho, e não sei o que, e tal e tal, eu sinceramente não quero saber.

  — Skay... Pode parar de drama, ta bom, eu trabalho muito, pra sustentar essa casa e você, tudo que você tem é fruto do meu trabalho — eu comecei a rir, mas obvio que não havia graça alguma, eu respirei fundo e cruzei os braços.

  — Mas do que adianta mãe, tu ter trabalhado tanto pra não faltar nada pra mim? Do que adianta? — engoli em seco — eu não reclamo de nada do que você me deu, mas eu não precisava só daquilo tudo, eu também precisava de você... Precisava da minha mãe.

  — para de ser dram—

  — eu não to sendo dramática — interrompi ela — Você nunca deu uma atenção sequer para mim, quando eu precisei de ti, tu nem tava lá, e em todos eventos de escola ou algo do tipo você nunca mostrou interesse algum em ir... O papai morando muito longe mas sempra dava um jeito de estar lá pra mim.

  — querida...

  — eu não quero saber de suas desculpas — eu respirei fundo para conter minhas lagrimas — eu to indo embora para nova york, vou morar perto do meu pai... Porque você não volta pro seu computador, ate porque você deve tá cheia de trabalho para fazer — eu peguei a última mala que faltava levar para baixo, e passei por ela, descendo aquelas escadas para ir embora dali, e nunca mais voltar.


My life in New York CityOnde histórias criam vida. Descubra agora