Cap 1 | A Reencarnação

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[??? - P.O.V. ]

- Mãe, já tô saindo! - Gritei, pegando um casaco do cabide e abrindo a porta.

- Eu ainda acho que isso não é uma boa ideia... - Uma bela mulher apreensiva me olhou da porta do corredor, era minha mãe. - Não é seguro sair a essa hora da noite. -

- Mãe, a senhora sabe que já faz duas semanas que ele não faz nenhuma vítima, né? - Sorri para a mesma, que andou até mim e me abraçou.

- Ou seja, ele deve ter mudado de cidade, eu não vou deixar de viver por conta de um babaca. -

- Eu sei, mas... - Ele suspirou me dando um beijo na bochecha. - Tome cuidado, ok? -

- Pode deixar... - Sorrio, revirando os olhos.

- Há uma chance dele ainda pode estar por aqui. - Ela comentou.

- Bem, a casa da Rukya fica perto, então não tem perigo. - Tentei amenizar suas preocupações.

- Assim espero meu filho... assim eu espero... - Ela deu outro beijo e se afastou.

- Até mais tarde... - Digo, colocando o casaco e calçando os meus sapatos.

- Até... - Ela suspirou.

Antes de sair de casa, dei uma última olhada no rosto preocupado da minha mãe e logo fechei a porta, me alongo e agora estou encarando a rua, que nesta época do ano deveria estar encoberta por uma fina camada de neve.

Mas o tempo anda louco nos últimos tempos, o inverno continua tão frio como sempre, mas não há neve, sinto saudades de fazer bonecos.

Suspiro, antes de colocar uma touca que estava num dos bolsos do meu casaco e olho para os lados, seguindo o meu caminho.

Rukya... esse era o nome da menina popular da minha escola, ela está dando uma festa na casa dela, convidou todas as pessoas do 1° ano, e eu estou incluso.

Vai ser a minha primeira festa do ensino médio, e não vai ser um serial killer qualquer que vai me impedir de viver a minha vida, certo?

- Me sinto num filme americano -

Falei em voz alta, não me importando muito em ser ouvido, afinal as ruas estavam vazias, e acho até que dei um sorriso bobo.

O Ron'yn, é assim que eles chamam o maníaco que apareceu em Kyoto, dois meses atrás, ele é um serial killer, obviamente.

Algumas testemunhas oculares dizem que ele matou suas vítimas usando um par de espadas, elas não sabem ao certo, por que só o viram de relance quando ele já estava fugindo do local.

Ele seria algo a se preocupar, mas ele não deu as caras a duas semanas, o que era estranho, já que ele fazia uma vítima a cada dois dias. Então, não há com o que se preocupar, ele já deve ter ido a outra cidade... tenho até pena.

Mas vamos deixar isso de lado, certo? Que tal a gente pensar na festa? Estou preparado para ter a melhor experiência do mês, estou perfumado e arrumado.

Minha mãe também insistiu para que eu levasse algumas camisinhas no bolso, dentro da carteira, estou um pouco nervoso também, será que é hoje que eu vou perder a minha virgindade!?

É normal isso acontecer nesse tipo de festa, né? Afinal a minha aparência não é de se jogar fora, não sou um nerd, até consegui entrar no time de basquete da escola, sou o único calouro do time.

Ela também me deu permissão para beber uma ou duas garrafas de cerveja e outras bebidas à base de álcool, ela é bem liberal, mesmo que eu tenha só 17 anos, mas acho que não vou fazer isso, quero ficar sóbrio.

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