Cheiro fresco de melodias desconhecidas

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O cheiro de pão pela manhã preencheu o ambiente de tal maneira que não importava por onde você andasse de dentro daquele pequeno lugar o cheiro te perseguia, tudo ali era com o cheiro de pão, quentinho e aconchegante, sem muitas pessoas, os clientes mais frequentemente que sempre estavam ali na mesma hora fazendo a mesma coisa.

Por trás do balcão alto de madeira com a mesma visão de todos os dias depois das quatro quando seu turno começa.
Sentado em um banco baixo de ferro ao lado da caixa e perto o suficiente de um toca discos que pode ser facilmente desligado ou quebrado por tocar a mesma música várias vezes repetidamente, era frustrante ter que conviver com aquilo diariamente.

Com um braço apoiando direito apoiando a cabeça para não ceder ao tédio e dormir novamente e ser chamado a atenção pela quinta vez na semana. Mas era inevitável o ambiente maçante daquele lugar era realmente um motivo para dormir, com o cansaço não permitindo que os olhos se mantinham abertos e aquele música impregnado constantemente em seu cérebro causando uma raiva constante a cada melodia que tocava de novo e de novo, não ajudava em nada naquele dia.
O ponteiro batia as cinco e quinze da tarde e isso significa que era hora de uma nova fornada de pães, não é como se todos fosse comprados mais era sempre enviado fazer mais por mando da chefia, certa de somente 6 sacos de pães eram levados pelos clientes dia sim dia não, então não era uma surpresa por isso só fazia o poucas fornadas para os mesmos clientes, se falar para seu chefe.
Já estava a tempo o suficiente trabalho ali para conhecer cada cliente que pisava naquele local, mas não era como se manter uma proximidade só sabia seus hábitos e o'que queriam comprar, vender a sua maioria senhores e senhoras que vinham a tarde buscar o pão para seu café tipo de uma tarde cinza em um canto de Paris.

Um típico local não muito visitado com frequência, a Paris romântica era bem mais movimentada que um dia de sol em uma das cidadezinhas mais longe de todos o clamor da cidade da moda e do amor.

Voltando da cozinha com um copo de água e nada mais volta a se sentar na frente do balcão e somente esperando e rezando para a hora ter pena de si e passar mais rápido naquele dia. Com o passar mas vento assobiava a porta da pequena padaria e movia folhas que voavam sem rumo pelo ar parecendo completamente perdidas, assim com um olhar cansado que somente queria uma bom descanso e se afastar de tudo aquilo que se repetia dia após dia.

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Com finalidade o relógio batendo as seis horas In o jovem de cabelos negros no fim de suas  metade das tarefas, arrumando a cozinha e logo organiza o balcão para poder fechar a pequena padaria e subir em sua bicicleta para ir pedalando em direção ao lugar que mais queria, estar em casa.
Perto de sair  da padaria avista pela na frente da janela de cortinas cortinas pesadamente vermelhas mostrando o mundo lá fora, carros segundo seus caminhos e pessoas seguindo seus destinos para o cidade símbolo do amor e da esperança para quem quer que fosse Paris mas para os mais acostumados a cidade era igualmente monótona todos os dias, poderia ser somente a perspectiva de um jovem se um propósito certo de vida mas nada de interessante realmente acontecia desses lados mais cinzas da cidade.

Mas hoje algo realmente se destacava ali no dia de hoje, uma movimentação incomum que realmente chama a atenção, um aglomerado de pessoas aparentemente falando alto ou talvez dançando? Era algo que facilmente chama a atenção de qualquer morador local dali.
Isso recentemente parecia incomum demais  para o pequeno bairro que sempre parecia o mesmo. A curiosidade rapidamente era um ponto fraco que não ajudava In em algumas decisões irracionais. Sem nem perceber o tempo, ele ficou ali parado querendo saber o'que tanto era aquilo que quase puxava seu olhar para o meio da multidão  querendo saber o'que seria, e ir ver mais de perto.

O relógio velho da parede toca anunciando quase seis e meia e lê tirando transe movido pela curiosidade de tanto alvoroço do lado de fora. Quando a hora passou tão rápido, quanto tempo ele ficou ali diante da janela, se pergunta o jovem enquanto fecha a janela e puxa a cortina vermelha e sai pega pegando suas coisas e fechando o estabelecimento. Logo parando em frente a porta e tendo seu foco roubado pela multidão eufórica novamente a algumas quadras de distância mais tão contagiante que faria qualquer um querer ver o que é aquilo.

Um som que agora pode ser ouvido sem o impedimento do vidro velho da velha padaria, algo que não parece com nada que In já tenha ouvido em anos da vida, não que seja parecido com música velha que é obrigado a ouvir repetidamente por não poder mudar.
Isso era realmente música? Que tipo de música seria? Não era de seu feitio escutar esses barulhos, já era irritado o bastante conviver com a música de seu chefe por horas  a fio.

Não sendo um conhecedor do mundo das músicas, realmente não fazendo a menor ideia do que seria o'que chega ao seus ouvidos, mas o'que chega ao seus ouvidos em alto e bom som e a buzina de um carro que passa ao seu lado na calçada o tirando do foco que lê foi roubado através daquela multidão.
Assim, logo voltando a terra, In pega sua bicicleta jogada na porta da loja e começa a pedalar junto ao vento em seu cabelos e a tal música em sua mente indo para o caminho de casa.
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Obrigada por ler.

Eles dançam como loucos Onde histórias criam vida. Descubra agora