Mariposa 7

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Heriberto: oi- ele sorriu a olhando- você está linda- levou a mão até a barriga dela mais não tocou- eu posso tocar?

Victoria: entre- ele entrou e ela fechou a porta- claro... Pode tocar- ela pareceu mais calma possível e ele tocou a sua barriga toda, ela ficou calma e passiva, foram casados por tempos e ela só queria que se dessem bem pelo bebê.

Heriberto: oi minha filha- ele sorriu acariciando a barriga dela com uma mão e a outra segurava duas sacolas- eu trouxe um presente- ele sorriu entregando as sacolas para ela, em uma havia um lindo vestido de bebê para Maria e a outra era um colar de ouro e diamantes com a inicial da letra M que ele havia comprado pra Victoria.

Victoria: nossa... São lindos- falou sorrindo ao abrir o presente- mas vai demorar muito para ela usar esse colar...- passou a mão pela pingente que era lindo.

Heriberto: o colar é para você Victória não para Maria- ele se aproximou um pouco- eu o vi em uma joalheira e me lembrei de você, achei que você ficaria ainda mais linda usando um colar com a inicial da nossa menina mais se você não quiser usar eu entendo.

Victoria: é lindo obrigada- ela tocou a peça sorrindo- eu quero sim... Você quer conhecer o quarto?- ele concordou e ela o levou até lá, era amplo e tinha uma porta que dava acesso ao dela- temos que fazer tudo até instalar os móveis mais eu tenho o projeto no computador- levou ate o notebook que estava aberto sobre uma mesinha.

Heriberto: é tudo muito bonito e eu quero te ajudar em tudo... podemos pintar juntos as paredes, o que acha?

Victoria: eu vou adorar- ela começou a entregar as coisas a ele e pintaram tudo estava ficando lindo- nossa- riu olhando para ele- tem mais tinta em você do que na parede.

Heriberto: já em você não tem e isso não é justo- ele riu e passou um pouco de tinta com o pincel nos braços dela- agora estamos mais ou menos quites- falou rindo.

Victoria: você?- ela olhou para o braço e pegou tinta passou no rosto dele- agora é que estamos quites por que eu não te sujei foi você mesmo que não é lá tão bom pintor assim.

Heriberto: vai dizer que onde eu pintei não ficou bonito? Isso é golpe baixo, eu não pintei a sua cara não, mais posso pintar .

Victoria: não... Você não teria coragem... Não- ele se aproximou com uma lata de tinta e um pincel- não faz... Heriberto...- ela ria da forma como ele se aproximava- você não faria isso não é?

Heriberto: me dê um motivo para não fazer? Você fez em mim é hora da revanche Victória- ele sorria olhando pra ela.

Victoria: mais foi você que começou... Não Heriberto- ele a encurralou contra a parede e ficou na sua frente- Heriberto- ela tentou passar por baixo do braço dele- isso vai virar um círculo vicioso eu vou querer me vingar de novo.

Heriberto olhava dos olhos para a boca dela, há tanto tempo que os dois não ficavam tão próximos assim, ele suspirou pesado e sem dizer nada foi aproximando seu rosto do dela aos poucos com a intenção de beija-lá.

Victoria prendeu a respiração, ela olhou para a boca dele.

Victoria: não vamos recomeçar- falou fechando os olhos- eu sofri muito... Chorei...

Heriberto: eu sinto tanto a sua falta- ele suspirou e deu um beijo na testa dela- eu não vou lhe forçar a nada- falou e se afastou por mais que quisesse beija-lá tinha que ter paciência e consciência que teria que esperar o momento certo e ir conquistando ela aos poucos até o dia que ela o aceitasse de volta.

Nos braços da mariposa...✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora