Resistência

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Marginais, nós somos...
Heróis

Alegria, celebração da diferença
Revolta

Nossa desconstrução das estruturas opressoras e emancipação
Podem contribuir e muito para mudanças transformadoras

A partir de análises críticas
Perspectivas de contestação às estruturas de poder e
Desigualdade:

Ao expor que as condições precárias não são acidentais
Mas resultado de estruturas de dominação
Nosso pensamento crítico ajuda a
Desnaturalizar a ideia de que a desigualdade é inevitável

Pois o mundo é construído
E nós somos forças criativas

Mais que Corpos Dóceis...

A partir de perspectivas críticas
Torna-se possível mobilizar discursos de resistência e
Justiça social

Propondo empoderamento coletivo:
Movimentos sociais baseados na solidariedade
Entre os marginalizados

Coletivos periféricos que discutem raça
Classe e gênero podem organizar-se para
Reivindicar direitos
Desde habitação e educação até segurança e saúde

E ao trazer conceitos como a interseccionalidade
Análises como a sociologia crítica possibilitam
Uma compreensão mais ampla das condições de opressão
Ajudando os indivíduos e grupos a
Reconhecerem suas lutas como parte
De um sistema mais amplo
E a unirem-se em ações coletivas de transformação

Propondo novas formas de subjetividade
E organização social:

O poder é exercido sobre corpos e populações
Por meio de práticas disciplinares e biopolíticas
Especialmente nas periferias

Ao expor e resistir às microestruturas de poder -
escola, polícia, hospitais, etc -
É possível contestar a forma como o Estado exerce
Controle sobre a vida dos indivíduos

E nós, a Flama Negra da Criação
Defendemos que a vida não precisa ser vivida dentro de
Uma estrutura fixa ou hierárquica

A construção de novas subjetividades
Desvinculadas das normatividades impostas pelo
Sistema capitalista
Permite a criação de espaços de resistência e
Experimentação de novas formas de viver

Nas periferias
Isso pode se manifestar em novas formas de
Organização comunitária
Economia solidária e
Cultura de resistência

Celebrando a diferença
A alegria e a revolta

A metáfora do rizoma oferece uma alternativa
Às estruturas centralizadas de poder

Que em vez de depender de um centro ou hierarquia
Movimentos sociais e coletivos podem operar
De maneira horizontal
Autônoma e descentralizada
Promovendo práticas de autogestão e
Democracia direta nas periferias

Oferecemos novas possibilidades de subjetivação
Fundamental para a libertação individual e coletiva:
Nosso desejo pode ser interpretado como força criadora
E liberadora

Rompendo com a ideia de que o desejo
Deve ser controlado ou canalizado pelas instituições -
família, Estado, trabalho -

Ao desconstruir essas instituições
Pode-se liberar o potencial criativo das pessoas
Que passam a agir fora dos moldes opressores
Que significa valorizar as formas de criação coletiva
E resistência cultural como práticas de

Liberdade

...

Buscamos romper com as estruturas hierárquicas
Que organizam tanto o inconsciente quanto as
Instituições sociais
Isso implica a contestação de hierarquias opressivas
Como a violência policial
A precarização do trabalho
E a marginalização racial

Permitindo a construção de subjetividades não
Mais amarradas ao papel de vítima ou de subalterno

Produzimos subjetividades singulares:
Ao invés de seguir modelos de
Subjetividade pré-fabricados
Incentivamos a multiplicidade e a experimentação

Permitindo que indivíduos criem suas próprias
Formas de existir

A arte
A literatura e a música são nossas ferramentas
Fundamentais para essa reconfiguração do eu:

Começando por criar narrativas e identidades que
Fogem do estereótipo da pobreza e criminalização

Forças Ativas
De Incorporação de nosso mundo

Individual e Coletivo
Nós somos...

Criando a superação social e coletiva

Organizemos movimentos sociais com base na autogestão
Onde nossas comunidades controlem
Seus próprios recursos
E tomam decisões de maneira coletiva
Sem depender de instituições tradicionais do Estado
Ou do mercado

Empoderemos nossas comunidades
Ao ensiná-las a questionar e resistir às
Opressões sistêmicas

Fomentemos a consciência crítica, Ó Irmãos

E criemos economias solidárias
Em oposição ao capitalismo neoliberal

Promovamos uma forma de organização econômica
Que valoriza o coletivo e o social
Favorecendo a criação de cooperativas e
Redes de trocas solidárias
Que promovem a autonomia financeira nas periferias

Flama Negra da Criação...
Nós, Micropolíticas de Resistência:

No nível individual
É possível adotar práticas de resistência cotidiana
Como recusar a interiorização da culpa e da opressão

Propomos que o indivíduo rompa com as normas e valores
Impostos e descubra novos modos de subjetivação

...

A arte, a literatura, e a produção cultural
São formas de expressar e
Transformar a subjetividade
Permitindo que os indivíduos reconquistem sua
Autonomia criativa
Escrever
Criar música ou teatro são formas de
Resistência subjetiva

Onde as pessoas podem reconfigurar suas narrativas e resistir à opressão

Ó, Flamas Negras da Criação
Essas práticas criativas e terapêuticas
São nossas ferramentas de libertação

...

Não só denunciemos as causas estruturais da precarização
Mas também oferecemos ferramentas
Práticas e teóricas para resistir e superar essas condições
Tanto coletivamente quanto individualmente

Através da desconstrução das formas de poder
Da criação de novas subjetividades e
Da mobilização social
Podemos nos inspirar tanto pela transformação pessoal
quanto pela emancipação das periferias
Rumo a uma sociedade mais justa e livre.

Pés descalços, Sangue e Lixo; nas mãos, a Flama Negra da Criação.Onde histórias criam vida. Descubra agora