Capítulo 7

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Blusas amarelas, saias amarelas, vestidos amarelos, até suéter amarelo

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Blusas amarelas, saias amarelas, vestidos amarelos, até suéter amarelo. Desabando no chão do seu quarto, Lux começou a se sentir intoxicada com o tanto de amarelo que tinha em seu guarda-roupa. Hoje era o dia em que iria se encontrar com Jinx, e ao contrário de como foi dormir na noite an-terior, Lux não estava se sentindo tão empolgada com o encontro. A falta de roupa adequada a estava deixando frustrada. Já que aos seus olhos, amarelo parecia infantil demais.

Ok, Lux amava aquela cor. Sentia que não importava qual o tom de amarelo usava, a cor alegrava o seu dia. Apesar disso, Luxanna não acreditava que era uma cor apropriada para sair com uma mulher como Jinx Warwick. As cores para sair com uma mulher como Jinx eram escuras, sensuais, e não as variações da cor amarela.

Olhando para o mar de roupas espalhadas em sua cama, no chão do seu quarto e a bagunça em vários tons de amarelo em seu guarda-roupa, Lux estava a ponto de chorar. Por que ela não havia lembrado que precisava comprar roupas novas? Uma voz no fundo da sua mente sugeriu que talvez as ligações incessantes com Jinx preencheram os seus últimos dias, acabaram distraindo Lux de todo o resto do mundo.

Quando não estava falando com Jinx, estava preparando o seu projeto de pesquisa ou corrigindo o manuscrito de um romance vampiresco, as pessoas estavam mesmo investindo na literatura fantástica. Mas tudo isso acabou preenchendo a sua mente, fazendo Lux esquecer de que deveria ter comprado roupas que, ao seu ver, possuiriam cores mais adultas.

Suspirando, Lux se jogou em cima das roupas, olhando para o teto a espera de um milagre acontecer. Hoje as aulas voltariam, e ao invés de estar se arrumando para a faculdade, estava deitada no chão do seu quarto a beira de um surto por não saber o que usar. Ezreal havia enviado uma mensagem falando que iria para a sua casa, Lux esperava que ele pudesse lhe ajudar, mas duvidava que isso fosse possível por conhecer o histórico de seu amigo. Ezreal se divertia com os seus surtos que, segundo ele, eram infundados.

- Lux, está tudo bem? -Auguatha falou seguida de duas batidinhas. — Você entrou e não saiu mais.

- Está tudo bem, mãe. — respondeu voltando a se sentar.

- Você sabe que eu poderia te ajudar. — ofereceu por trás da porta, fazendo Lux rir.

- Obrigada, mãe. Mas o Ezreal já está vindo. — falou levando o polegar a boca, mordendo o canto de sua unha. Quando se sentia nervosa, ansiosa ou qualquer outro sentimento que a tirasse do seu estado normal, as suas unhas desapareciam em questão de minutos.

- Tudo bem. Se precisar de algo, só gritar.

- Pode deixar, mãe. — riu ao falar.

Auguatha sabia que Lux tinha um encontro, mas não sabia com quem era. Apesar de contar tudo para sua mãe, até sobre as mínimas coisas que aconteciam em seu dia, Lux não se sentia confortável com o fato de sua mãe saber com quem sairia antes de saber se ao menos iria dar certo. O fato de sua mãe não saber, ajudaria Lux no processo de esquecer da pessoa caso o encontro não passasse do primeiro, pois ao invés de Auguatha perguntar se ela voltaria a sair com Jinx, ela não perguntaria nada por não saber por quem perguntar.

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