🥀Capítulo 5

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Noah Urrea

Já vai fazer quase um mês daquela festa, as coisas entre o nosso grupo e o Bailey estão melhores, mas as vezes ainda fica um climão estranho principalmente para as meninas, porém dá para ver que o Bailey está tentando melhorar em alguns aspectos o que é bom, porque se ele estivesse piorando seria um problema. O nosso grupo está formado desde o oitavo ano, o Bailey chegou no ensino médio, mas não foi algo rápido demorou longos meses para que ele pertencesse ao nosso grupo, não porque tinha que fazer algo para entrar nele, só não tínhamos muita confiança nele e por conta das merdas que ele falava antes, não o culpamos por certas falas, mas sempre tentamos mostrar a ele que o que foi dito era errado, o fato que não culpar ele é a criação dele, pois se ele fala certas coisas e acha certo, provavelmente foi os pais dele que o ensinaram assim. Como também foi difícil para o Heyoon se enturmar, ainda mas sem saber falar inglês fluentemente no início e "deixar" uma parte de sua tradição de lado para conseguir ter amigos. Hoje é uma quarta-feira, geralmente esse dia a maior parte do nosso grupo só tem aulas pela manhã ou no fim da tarde, por isso, eu estou esperando o Josh e a Sina para almoçarmos juntos.

– Oi Noah - Sina me abraça por trás e me dá um beijo na bochecha -

— Oi linda, você viu o Josh?

– Não, pensei que ele já estaria aqui com você - ela senta na cadeira que está em minha frente – Eu também pensei, vou mandar mensagem para ele

– Não precisa, pois eu cheguei casal

– Não somos um casal Beauchamp – Eu respondo e a Sina concorda – Vocês sempre dizem isso mas no fundo sabemos que vocês são o casal

– Nos seus sonhos loirinho – Sina tem um sorriso debochado no rosto e o Josh senta ao seu lado –

– Vocês podem ir pegar a comida primeiro, não estou com tanta fome assim – Eu e Sina assentimos e fomos pegar o nosso almoço no bandejão -

Durante o almoço rolou umas fofocas sobre a universidade, conversamos sobre foram as aulas ou algo que aconteceu nelas, nada demais, depois do almoço, o Josh foi ter aula, eu e Sina fomos embora, como nossas casas eram próximas, segui ela até a sua casa e eu fui para a minha. Assim que chegou no meu apartamento, fui direto para o meu quarto tomar um banho, além de está fedendo, estou muito cansado, não aguento mais ver números na minha frente. Após o meu banho, fui fazer café porque o universitário vive a base de café, mas quando eu estava passando ele, meu celular toca.

– Alô ? – Coloco o celular entre o meu ouvido e meu ombro – Meu número não está salvo não Urrea?

– Ciúmes Deinert? – Provoco ela e eu tenho certeza que ela revirou os olhos – Você não me respondeu

– Não vi o nome só atendi linda, não precisa ficar com ciúmes, eu tenho o seu número salvo

– Hm, então tá – Seguro a risada e termino de passar o café – Porque me ligou?

– Preciso conversar – Suspiro já sabendo o que é – Ok, deixa só eu terminar de fazer o meu café e conversamos tá?

– Não sei como você gosta disso. Vou esperar você terminar, mas não desliga por favor – Sinto meu peito apertar por saber o que está acontecendo – Não vou, se quiser pode ir falando comigo, vou deixar o viva-voz

— Queria que isso tudo acabasse, não aguento mais Noah - Percebo que sua voz está trêmula — Eu sei linda, mas sua mãe tem que colaborar e você também

— Eu tenho medo Noah, você sabe disso — respiro fundo tentando não discutir com ela mais uma vez por conta disso — Quer vir ficar aqui? Eu te busco

— Eu não sei se é uma boa ideia...

— Linda, por favor. Qualquer coisa eu te protejo

— Não quero que você se machuque Noah

— Vem aqui pro meu apartamento Sina

— Ok, vou arrumar a mochila e me busca no mesmo lugar de sempre - solto o ar do meu pulmão de alívio por ela ter aceitado - Estou indo

— Venho rápido, estarei de esperando- Ela desliga a chamada e vou atrás dela -

Desço até a garagem o mais rápido possível e rezando para que o meu Tesla esteja carregado. Entro no carro e vejo que está cem por cento graças aos deuses. Ligo o carro e meto o pé no acelerador para chegar na casa da Sina o mais rápido possível. Assim que eu chego na rua de trás da sua casa, procuro por ela e a vejo sentada encostada em um tronco de uma árvore.

– Sina? — Chego perto tentando não assustá-la mas falho – Caralho que susto

– Vamos? – Ela assente e eu a ajudo a se levantar – Chegou rápido

– Você sabe que eu nunca demoro – ela sorri de canto e entra no meu carro – Obrigada Noah

– Não precisa agradecer, somos amigos Sina

– Amigos? Eu acho que pelo o que a gente conhece um do outro e pela intimidade, somos melhores amigos Urrea

– É, somos melhores amigos — Sorrio para ela assim como ela sorrir para mim –

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