Bônus

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+18


Dentro do elevador, eles se encararam duvidosos, praticamente tremiam de excitação um pelo o outro.

— Jisung, só me confirma o que está acontecendo — implorou ansioso. Lee sabia muito bem o que desejava, mas precisava ter certeza se o outro também estava sintonizado.

A resposta foi a mais clara e saborosa possível.

Han se aproximou com tanta certeza e rapidez, que as costas do mais velho bateu contra o espelho.

Os lábios estavam calmamente colados. Se tocavam pedindo permissões, testando limites e aprofundando quando suspiram de prazer ao mesmo tempo.

Mais uma vez os pulsos de Lee foram agarrados e em segundos, já estavam na sala daquele apartamento.

— Não sei que porras está acontecendo, Minho — confessou Jisung depois de trancar a porta. — Mas eu quero muito transar com você.

O sorriso ladino e vitorioso quase deixou o anfitrião arrependido de tanta timidez.

— Eu também quero — assumiu puxando Jisung pela cintura. Um novo beijo molhado surgia, dessa vez mais apressado.

Nem se deram ao trabalho de ascender as luzes, mas não estava tão difícil de enxergar o lugar. Lee caminhou até o sofá cinza e cheio de almofadas, finalmente trazendo Jisung para seu colo.

De novo.

Agora que estavam de frente um para o outro, podiam observar suas reações.

— Quando você desceu do carro de Changbin, pensei que nunca mais teria o privilégio de ter você no meu colo.

Um beijinho estalado fora dado no pescoço exposto de Han, depois da confissão.

Jisung nem percebera que seu corpo já estava mole e totalmente imerso ao toque de Minho. Precisou desviar os olhos quando sentiu a camisa sendo tirada.

— Minha nossa... olha só pra você.

Ah sim, o ego de Jisung só aumentava.

O suficiente para lhe dar coragem de tirar a camisa de Minho também. Sua mão alisou, com muita calma e precisão, o abdômen marcado. Os dedos leves causando arrepios no outro.

A mão parou no cinto. Jisung o olhou pedindo a permissão pra finalmente ter acesso por completo àquele corpo.

Minho acenou positivamente, e observou os dedos ansiosos abrirem seu cinto de couro. Depois o zíper fora puxado numa lentidão desconcertante.

Han se afastou para que o outro se desfizesse das calças por completo, e sorriu quando seus jeans também foram jogados em algum canto.

Estavam os dois com suas boxers escuras, quase não acreditando no que estavam prestes a fazer.

O tecido fino que tampava o membro inchado de Lee já estava úmido. O mais novo precisou tocar.

— Jisung... — gemeu quando o amigo massageou seu membro.

— Deixa? — perguntou se ajoelhando entre suas pernas. Quando recebeu um aceno positivo e apreensivo, Han puxou o membro para fora da boxer e acariciou a ponta úmida.

Lee nem conseguia acreditar naquela vista. Precisou acariciar o rosto do mais novo para ter certeza de que aquilo era real.

Jisung massageava atentamente o membro rígido e os lábios mordidos de desejo. Parecia incerto, aquilo não estava em seus planos mais cedo.

Carona | Minsung Onde histórias criam vida. Descubra agora