Capítulo 2

409 54 61
                                    

Durante horas, nos deixamos levar, sem limitações, por tudo aquilo de que gostamos, que nos acende e que nos excita

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Durante horas, nos deixamos levar, sem limitações, por tudo aquilo de que gostamos, que nos acende e que nos excita.

Depois de uma noite repleta de volúpia e sensualidade no Sensations, eu e Gustavo nos despedimos de Dênis e fico sabendo que ele é brasileiro.

Quando saímos da boate e caminhamos até o carro, pergunto por Santana e Jade.

Gustavo torce o nariz e me explica que invadiram de novo o site do escritório.

Isso me surpreende.

É a terceira vez em menos de um mês.

Nunca vou entender os hackers.

O que ganham fazendo isso?

Às três da madrugada, chegamos à nossa casa em Munique.

Estamos exaustos, porém felizes.

Assim que estacionamos na garagem, Susto e Joaninha, nossos cães, vêm nos cumprimentar como se não nos vissem há meses.

Como são exagerados!

- Esses cachorros nunca vão mudar - protesta Gustavo.

Meu alemão os adora, mas, de vez em quando, todo esse alarde é muito para ele.

Algumas coisas nunca mudam.

Embora eu saiba que Gustavo não poderia viver sem eles, sempre reclama quando o enchem de baba e prefere ficar dentro do carro enquanto eu saio e acaricio os dois.

De repente, ouço música saindo do carro e, sem olhar, sorrio.

Ele sabe que adoro "A que no me dejas", cantada por Alejandro Sanz e Alejandro Fernández, dois gigantes.

Quando o ouço abrir a porta do carro, volto meu olhar para Gustavo e digo em um sussurro divertido:

- Quer dançar, Iceman?

Ele sorri.

O sorriso mais lindo!

Esses momentos bobos, essas dancinhas românticas de que tanto gosto, não acontecem com a frequência que eu gostaria, mas, quando olho meu amor, perco todas as inibições e sorrio como uma boba.

Sem dúvida, quando quer, Gustavo cumpre seu papel muito, muito bem.

Adoro vê-lo se aproximar de mim, o rosto sério.

Fico excitada.

Ele desvia de Susto e Joaninha, pega minha cintura em suas mãos grandes, me puxa para ele e começamos a dançar.

Envoltos pela música.

Incrível, vamos nos movimentando pela garagem e devorando um ao outro com os olhos, cantarolando o refrão em meio a sorrisos.

A música me lembra de que não vou deixá-lo, nem ele vai me deixar.

Discutimos, brigamos dia sim e outro também, mas não podemos viver um sem o outro.

Nos amamos de uma maneira louca e desesperada, como nunca amaremos ninguém.

Quando a música termina, Gustavo me beija.

Estremeço, excitada.

Sua língua percorre o interior da minha boca de forma possessiva.

Quando damos por finalizado o beijo apaixonado, Gustavo murmura com os lábios colados aos meus:

- Te amo, pequena.

Balanço a cabeça.

Sorrio e, extasiada pelas coisas incríveis que ele me faz sentir sempre que dá uma de romântico, murmuro:

- Eu te amo mais.

Depois de nos recompor, nos despedimos de Susto e Joaninha.

Gustavo me dá a mão para entrar em casa, mas preciso tirar os sapatos antes.

- Me dá um segundo. Os saltos estão me matando.

Gustavo sorri e, como sou uma pluma para ele, me pega nos braços e sobe a escada comigo no colo.

Rimos.

Lá em cima, ele para em frente ao quarto de José Rafael e abre a porta.

Vemos que está dormindo.

Sorrimos orgulhosos do nosso adolescente de catorze anos.

Como as crianças crescem rápido!

Ontem mesmo ele era um menino baixinho de cara redonda e pôsteres do Yu-Gi-Oh! nas paredes.

Agora é um jovem comprido, magro, com pôsteres da Emma Stone no armário, arredio com a gente.

Coisas da idade.

Depois, vamos para o quarto que Gustavo e Aurora dividem.

Abrimos a porta e Pipa, a babá que nos ajuda com eles, se levanta da cama e diz:

- Estão todos dormindo como anjinhos.

Gustavo e eu sorrimos.

Anjinhos...

De anjinhos eles não têm nada, mas não os trocaríamos nem pelos melhores anjinhos do mundo.

Com amor, observamos o pequeno Gustavo, que já tem quase três anos e é um diabinho que quebra tudo em que põe a mão.

E a pequena Aurora, que tem dois e é uma chorona, mas nos sentimos os pais mais sortudos do mundo.

Alguns minutos depois, Gustavo e eu entramos em nosso quarto, nosso oásis particular.

Ali nos despimos e vamos direito para o chuveiro, onde trocamos carinhos e nos beijamos com adoração.

Depois vamos para a cama, deitamos e dormimos abraçados, esgotados e felizes.

---------------------------------------------------------------

Continua....☆

I. Espero que estejam gostando, não se esqueçam de votar e comentar muito.

II. Para a felicidade de vocês, finalmente a Aurora veio por aí.

III. Capítulo revisado, porém pode conter alguns erros.

--Beijos, 🦋

Peça-me o que quiser e eu te darei | miotela Onde histórias criam vida. Descubra agora