HOGWARTS, 1978
BRIDGET SALVATORE POV
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CAPÍTULO QUATRO::
❛ Ecos de uma família ❜A sala comunal da Lufa-Lufa estava envolta em uma sensação de tranquilidade familiar. Após um longo dia de aulas, Bridget sempre retornava ao seu quarto, buscando a paz e o alívio que só um banho proporcionava. A sensação de estar suja a incomodava profundamente, e por isso, ela fazia questão de remover qualquer vestígio do dia antes de relaxar. Agora, com os cabelos prateados presos em um coque mal feito e os pés descalços erguidos sobre o confortável sofá, ela se permitia um momento de descanso.
Nas mãos, segurava um exemplar de “Feitiços Antigos e Modernos para a Defesa”, um livro que Sienna vivia mencionando. Bridget não era particularmente obcecada por Defesa Contra as Artes das Trevas, mas lia o livro na esperança de pelo menos se aproximar do talento natural que sua irmã possuía na matéria.
A perfeição de Sienna sempre foi motivo de admiração para Bridget, ainda que isso viesse acompanhado de uma leve ponta de frustração. O que tornava Sienna tão boa? Era prática, instinto, ou algo que simplesmente não se podia aprender?
Os pensamentos de Bridget foram interrompidos por uma voz que ecoou pela sala.
— Bridget! — Chamou alguém, interrompendo sua concentração.
Erguendo os olhos do livro, Bridget avistou Marjore Wyn, uma garota de doze anos, encharcada, parada a poucos metros de distância. Seus cabelos castanhos escuros grudavam no rosto, e seus olhos, da mesma cor, expressavam uma leve irritação.
— Ah, Marjore, dois anos e ainda não aprendeu a melodia? — questionou Bridget, fechando o livro e o pousando sobre o colo. O tom era provocativo, mas ela não esperava uma resposta de fato.
Marjore resmungou algo inaudível e respondeu de má vontade:
— Seu namorado está te chamando. — E com isso, a garota virou-se, subindo a escada para o dormitório feminino, deixando um rastro de vinagre molhado pelo chão.
Bridget riu baixinho, balançando a cabeça com uma expressão divertida. Ela se levantou do sofá, ajeitando o vestido de lazer com as mãos, e caminhou em direção à saída da sala comunal. Ao cruzar a entrada, o som característico dos tijolos sendo contados alcançou seus ouvidos.
Sirius estava parado ali, com a cabeça ligeiramente inclinada para frente, como se estivesse profundamente concentrado nos tijolos da parede à sua frente. Ele sempre fazia isso quando estava esperando por ela, um hábito que Bridget achava estranhamente encantador.
— Vinte e três, vinte e quatro, vinte e cinco... — murmurava Sirius para si mesmo até que sentiu a presença de Bridget. Seu rosto imediatamente se iluminou ao vê-la.
— Oi, Sirius. — disse ela, com um leve sorriso, as mãos cruzadas à frente do corpo. — O que você quer?
— Eu queria te contar uma coisa — disse ele, animado, se aproximando dela. — Meu plano... ele está funcionando!
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QUÉ SERÁ SERÁ, ʲᵃᵐᵉˢ ᵖᵒᵗᵗᵉʳ
Fanfiction❛ 𝐖𝐡𝐚𝐭𝐞𝐯𝐞𝐫 𝐰𝐢𝐥𝐥 𝐛𝐞, 𝐰𝐢𝐥𝐥 𝐛𝐞. 𝐓𝐡𝐞 𝐟𝐮𝐭𝐮𝐫𝐞 𝐢𝐬 𝐧𝐨𝐭 𝐨𝐮𝐫𝐬 𝐭𝐨 𝐬𝐞𝐞. 𝐃𝐨𝐧'𝐭 𝐰𝐨𝐫𝐫𝐲, 𝐢𝐟 𝐢𝐭'𝐬 𝐬𝐮𝐩𝐩𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐭𝐨...