𝟎𝟎𝟓 || briga de marido e mulher, não se mete a colher..?

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haviam se passado algumas horas em que eu estava ali sentada a espera de Alanna, obviamente fui muito boba de acreditar que ela voltaria pra cá.

Levanto dali na intenção de achá-la pra implorar que voltássemos pra casa. Subo as escadas, e me deparo com várias portas, a casa era bem grande. Entro em uma, em outra, outra, outra e outra, assim sucessivamente, e como o esperado, a garota não estava em nenhum desses lugares.

— Qual a porra do seu problema? Não entende que nunca tivemos nada? — ouço gritos femininos vindos de dentro de um dos quartos, logo me escondo atrás de uma parede por ver a porta se abrindo

Uma mulher muito bonita sai de lá. Ela tinha cabelos pretos, longos e muito brilhantes, tinha a pele branca e os olhos castanhos claros

— Nós nunca tivemos nada? — um homem sai dali e pergunta pra garota, ela acena a cabeça em sinal de concordância e logo sai dali, o deixando parado e de cabeça baixa por alguns instantes

Tento sair de trás da parede sem que ele perceba. Viro de costas pra parede e vou me rastejando contra a parede de olhos fechados.

Puta merda.

Sinto algo ecoando contra mim, abro meus olhos e vejo simplesmente o garoto que havia acabado de discutir com a garota. E depois de vê-lo mais de perto, o seu rosto não era nem um pouco desconhecido. Parece que todo encontro que tenho com Richard Ríos é no mínimo inesperado.

Ele leva um pequeno susto, mas assim que me vê sua expressão suaviza, então ele solta um risadinha nasal

— Perdão, eu.. — gaguejo tentando falar, paro por alguns segundos e respiro na intenção de tentar me acalmar — Eu vim procurar minha amiga que sumiu e por acaso ouvi seu pequeno desentendimento com sua namorada — cruzo meus braços

Ele ri, sem tirar os olhos dos meus — Você veio procurar sua amiga de olhos fechados? — ele cruza os braços também, por algum momento fico sem resposta nenhuma, apenas intercalando meus olhos entre o chão e ele. Por vez, ele ri mais pra descontair — Se sua amiga estiver com o Joaco, provavelmente eles estão lá fora. Já tentou ir lá? — ele descruza os braços — Ainda não, vou tentar lá. Obrigada — ele acena com a cabeça e me viro pra sair do local e ir em direção ao quintal ali fora — Ah, e só uma coisa — assim que o ouço minha cabeça se vira pra ele pra ver oque ele diria — ela não é mais minha namorada, na verdade nunca foi — ele franze o cenho.

Eu apenas saio dali o mais rápido possível, meu rosto estava vermelho e quente de tanta vergonha que eu sentia naquele momento.

Chego no andar de baixo, na sala onde a festa realmente acontecia e vejo Alanna ali parada, conversando com uma menina loira e de cabelo curto. Muito linda inclusive

— Finalmente, Antonella. Fiquei aqui um tempão te esperando — ela envolve o braço dela no meu — Ah, ficou sim — ironizo e aceno com a cabeça pra menina que ali estava — Essa é a gabi — ela aponta pra loira — Gabi, Antonella. Antonella, Gabi — conforme ela nos apresentava, ela intercalava o olhar entre eu e a menina ali presente.

— Prazer em conhecê-la, mas agora precisamos ir — troco as minhas primeiras palavras com Gabi, a garota apenas da uma risadinha e acena em concordância

— Porra, passei metade do meu dia dentro de uber — brinco ao entrarmos em mais um carro. Nossa ida pra casa não foi muito diferente da nossas outras corridas, porém, dessa vez com Alanna contando tudo oque aconteceu nessas últimas horas com Joaquim.

A garota citou que conheceu a casa inteira dele, também me mostrou uma blusa do palmeiras que ele havia dado a ela, e algumas outras coisas que não precisam ser citadas.

Assim que chegamos em casa, estranho em não ver minha mãe sentada no sofá esperando pra falar o quão irresponsáveis fomos em sair sem avisar. Mas por incrível que pareça ela não estava lá.

— Olha que milagre, dona Alessandra não está no sofá esperando por nós — brinco e Alanna ri — O after dela hoje foi lá na casa do seu padrasto — ela fala e sorri maliciosamente, eu tampo meu rosto em sinal de constrangimento — vai se fuder — eu solto e ela gargalha.

Eu termino de trancar a porta e apagar as luzes da sala, Alanna vão direto pro meu quarto e eu, ao banheiro terminar de tirar toda a maquiagem que ainda restava em minha pele

— Vai dormir com maquiagem? Vai acordar velha, em — entro no quarto amarrando meus cabelos em um coque — Não enche, Antonella — ela levanta e vai até minha penteadeira, pega um algodão e uma água micelar, borrifa no algodão e passa no rosto — Tá vendo, eu incentivo as pessoas pro bem — brinco e mando um beijinho pra ela no ar, logo ela dá o dedo pra mim e eu reviro os olhos

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(capítulo não revisado)

SAIU!!!!

vey, eu juro, ultimamente minha criatividade tá 0. Antes de começar a escrever tinha mil e uma ideias, comecei a escrever, e mal consigo escrever um capítulo.

e por último, mas não menos importante: não seja um leitor fantasma, vote e comente pra ajudar a leitora ;)

xoxo, lari.

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⏰ Última atualização: 3 hours ago ⏰

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