Hoje meu irmão jogou na minha cara que o amor não é para mim. Que se eu continuar desse jeito não vou ser amado por ninguém.
Agora eu ti digo: O amor é um sentimento que pode ser individual? Ele pode ser elaborado de forma autônoma sem ter a interrupção do ambiente? Nós seres humanos de hoje somos postos em uma situação natural de: amar alguém, sempre ser amado e que ninguém fica sozinho... Mas eu posso amar alguém onde não sou aceito pela sociedade? Devo amar mesmo não me amando pelo que eu sou? O amor quando ele não é estimulado a ser algo bom acaba se tornando um incômodo. O incomodo que nós temos de lutar constantemente... Queremos ser amados e queremos amar, mas como amar se não posso ser eu? O estímulo de amor colocado no meu coração, é aquele que deve ser direcionado a uma certa pessoa, a um certo gênero. Foi estimulado algo que no meu coração não passa de um intruso. Reformular esse amor que nos foi colocado não é uma tarefa fácil. Nunca foi fácil ter que viver um sentimento humano dirigido por humano e apagado, pisoteado, negado por seres humanos. Se o amor fosse igual, seria bom para todos nós? Por que se incomodar com algo humano? O amor é aquele crime que você sempre vai carregar no seu histórico. Mesmo sendo escondido no mais profundo do seu ser, ele sempre estará aí para lhe dizer que você é ser humano e que faz parte daqueles que tem que pensar se podem amar ou não. O estorno muda a nossa visão de amor... Posso amar em uma sociedade onde sou visto como um qualquer? Posso ser amado mesmo sendo visto e sentindo como um intruso? Passar para o futuro algo que pode ser perigoso para alguns é um objetivo tenebroso.
O amor não é para tudo mundo!