A água desce pelo vidro do ônibus e esconde meu rosto
Só que com o passar do tempo a água para e a minha realidade reflete nele
Uma sensação de não saber qual criatura é essa
Uma visão dolorosa de mim mesmo sendo colocada com a clareza da madrugada
Aquelas luz escura que brilha em todo nós
E por um tempo ela volta a escorrer pelo vidro e não enxergo mais
Algum dia esse rostro morrerá
E espero que seja o mais antes possível para não deixar os meus sonhos crescerem o suficiente para me aferrarem a mim