- 𝐏𝐀𝐋𝐀𝐙𝐙𝐎 𝐁𝐀𝐑𝐎𝐍𝐄 ; 𝐎𝐓𝐓𝐎𝐁𝐑𝐄. -
🕖﹒ 𝐌𝐄𝐙𝐙𝐀𝐍𝐎𝐓𝐓𝐄.
𝐀𝐓𝐇𝐄𝐑𝐈𝐍𝐀 pensava, se virava na cama, mas nada a fazia sentir sono. Nem mesmo as táticas ensinadas pelo avô, nem mesmo o excesso de melatonina.
Ela levanta da cama em um suspiro decepcionado, para pegar um copo de água. Bem, e lá se vai outra pílula de melatonina - garganta a baixo.
Pegou o relógio de bolso da mesa de cabeceira luxuosa, feita de mogno; olhou com cautela. O ponteiro marcava meia noite.
Com as veias latejando de raiva, ela joga o relógio com tudo no piso, quebrando o vidro do painel.
- "Che cazzo!" ( Que merda! ) - Exclamou, cerrando os punhos e os olhos.
Catherina estava a incontáveis dias sem sono, apenas vivendo de café e refeições básicas. Tudo. Pela. Estética.
Pressão, luzes, câmera, maquiagem demais, vestimentas exageradas; tudo era monótono. Seus dias já não tinham cor.
Mas ela precisava dormir. Se não, não conseguiria ficar de pé para suportar Carina outra vez. Um jantar de família novamente, como todas as milhares de vezes em que Patrizia e Ciella tentavam aproximar as duas.
Pousou a cabeça no travesseiro, - ou melhor, enterrou a cara no travesseiro - e tentou dormir. Sem sucesso, apenas dormia alguns minutos e acordava.
Catherina suspirou, coçou a nuca e decidiu tentar se forçar a dormir até que conseguisse.
Pela primeira vez, conseguiu dormir mais que uma hora. Acordou às três, com uma sensação de vazio no corpo.
A Barone murmurou algumas palavras profanas entre dentes cerrados e levantou-se da cama, calçando os chinelos e indo até o banheiro. Encarou a si mesma no espelho, fez caretas, escovou os dentes e pôs-se nua, enfiando o corpo abaixo da corrente de água congelante do chuveiro.
Depois de uma ducha longa e filosófica, pensou em esfregar a cara de Carina na parede chapiscada. Podia ter feito tudo na vida, até atropelar o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas tudo que podia fazer era deixar a água escorrer e espernear, sem escapatória do jantar com a Leone.
Esfregou os olhos e saiu do chuveiro, enrolando uma toalha ao redor do corpo. Decidiu tomar um assento na borda da cama, baixou a cabeça e começou a pensar. Não estava pronta ainda para a possível desgraça noturna, então só parou de levar os pensamentos a aquilo.
Pensou por um bom tempo, a ponto de seu corpo secar naturalmente, restando a grande mancha deixada na cama. Ignorou e ergueu a cabeça, dirigindo-se ao closet.
Escolheu roupas de alta costura como sempre, mantendo a finesse e refinamento. Um vestido curto, estampa florida, com mangas longas e punhos flare. Como sempre, um salto casual, e alguns acessórios diversos.
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༒︎ •. 𝐒𝐎𝐌𝐁𝐑𝐀𝐒 𝐃𝐄 𝐕𝐄𝐍𝐄𝐙𝐀 ; 𝐂𝐀𝐑𝐈𝐍𝐀 𝐋𝐄𝐎𝐍𝐄.
Romance˚̣̣̣ ꒷︶†︶꒷˚̣̣̣︶ ͡𑁬♱໒ ͡ ︶˚̣̣̣꒷︶†︶꒷ ˚̣̣̣ 𝐂𝐀𝐓𝐇𝐄𝐑𝐈𝐍𝐀 𝐁𝐀𝐑𝐎𝐍𝐄 e 𝐂𝐀𝐑𝐈𝐍𝐀 𝐋𝐄𝐎𝐍𝐄 nunca foram amigas. Sempre se odiaram, desde a infância até a vida adulta. 𝐒𝐀̃𝐎 𝐎𝐏𝐎𝐒𝐓𝐀𝐒, como dois polos de um imã que não se atraem. Cather...