História sobre a gente

Minha história (Alice)

Querido diário me chamo Alice, vim escrever sobre mim a você já que fui expurgada de minha casa, minha vida, preciso contextualizar que aconteceu antes desse fato amaldiçoado
  Minha família sempre foi extremamente religiosa ao ponto que eu não poderia ouvir música do mundo, usa calças, meu acesso a Internet sempre foi restrito afinal eles queriam me controlar foi assim até eu chegar em minha adolescência, chegando nela eu comecei a me desviar. Falava que iria com uma amiga a igreja e na verdade iria a uma balada, comecei a vender conteúdo +18 com a identidade de uma amiga maior, com o dinheiro arrecadado comprei um segundo celular, com novo chip aonde eu postava tudo que fazia sem meu rosto ou voz, com esse dinheiro fui comprando muitas coisas mas que não estavam comigo
    Vivia uma vida secreta, sempre por debaixo dos panos, as saídas eu com o tempo comecei a comprar perucas, maquiagem, coisas que mudassem minha aparência radicalmente, não era percebida e mantinha o ciclo de amigo desde dos meus 13 anos, namorando escondido uma menina, várias na verdade
   Até que uma das minhas amigas discutimos, ela quis me fazer parar de beber, fumar, falou que se não parase contaria a minha mãe, ela disse que passava de todos os limites pedi que não é diminui mas pouco tempo voltei e como a ameaça ela contou tudo com provas, cheguei em casa a mesma me deu uma surra fiquei uma semana no hospital, meu pai me mandou a muitos acampamentos para me curar mas não adiantou após meses me mandou para esse lugar.
    Vim para cá arrastada, meu pai me pois para dentro do carro a batidas de vara, junto a tiro para o alto, o mesmo me deu um tapa na cara e foi uma viagem longa, quando vi aonde estava eu só aceitei e entrei chegando lá me deparei com uma mulher bonita de rosto delicado, voz doce, lábios médios que senti um fogo subir, ela ficava sexy naquela vestimenta que deveria passar a mim respeito, mas sentia vontade de profanar.
     As semanas se passaram e nela meus laços aumentavam com ela, ficava próxima, conseguia contar um pouco da minha vida do lado de fora daquele local de merda, as outras freiras me escumugaram de seu convívio mas não ela, ficava ao meu lado como um cão leal, me defendendo, explicando tudo com muito carinho, sentia que a mesma sentia a conexão comigo. Dava para vê como ela era que nunca tinha contato com o mundo mundano, via a curiosidade, a beleza, a mesma era pura, virginal, um ser realmente angelical que fazia meu coração pulsar assim como sentir um calor subir a sua aproximação