~Chapter Fifty Seven~

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Patrick correu até o refeitório e deu um suspiro de preocupação ao ver Karen sentada em uma das cadeiras;

O rosto da menina estava vermelho, o que significa que ela havia chorado novamente;

Patrick se aproximou e se sentou ao lado dela.

Patrick-...Oi, lindona.

Karen olhou para Patrick e deu um sorriso de canto para ele.

Karen-Oi...Desculpa, eu não queria ter explodido e saído daquele jeito. É só que...Eu admito que eu queria chorar e usei aquela "brincadeira" da Aylla como desculpa pra sair do meio da roda.

Patrick-Eu imaginei mesmo...Kaká, você não pode continuar nessa tristeza toda. Eu entendo que você esteja preocupada com o seu futuro, com o futuro da criança e que você esteja confusa em relação à paternidade dela também. Mas tem muitas pessoas que se importam com você e não aguentam mais te ver nessa tristeza toda.

Karen-A é? Quem por exemplo?

Patrick-Como "quem"? Sua mãe, suas irmãs, seus melhores amigos...Eu...

Ao dizer aquilo, Patrick sentiu suas bochechas ficarem vermelhas novamente;

Detalhe que não passou despercebido por Karen dessa vez.

Karen-...Você fica fofo quando tá com vergonha.

Patrick deu uma risada sem-graça.

Patrick-Obrigado. Digo o mesmo em relação a você...Mas cê entendeu o que eu quis dizer? Todas as vezes que você chora, parece que um pedaço do nosso coração tá se quebrando. Não tô dizendo pra você não chorar quando sentir vontade, até porque segurar o choro também não é nada saudável. Mas tente se animar mais, Kaká. Pelo menos tente.

Karen-...Eu não sei, Patrick. Eu não consigo nem me animar e nem aceitar o fato de eu estar grávida e correr o risco de ter um filho do Jonathan. Mesmo com a possibilidade do bebê ser seu, ainda dói tanto...

Patrick-...Que tal se nós fingíssemos que eu sou o pai de qualquer jeito?

Karen arregalou os olhos e olhou diretamente para o garoto.

Karen-O-Oi? 

Patrick-...Podemos fingir que a sua "vez" com o Jonathan nunca aconteceu, sabe? Vamos fingir que a sua "primeira vez" foi comigo e que eu sou o pai da criança de qualquer jeito.

Karen não conseguiu se segurar e acabou soltando uma risada sincera.

Karen-Ai, Patrick...Ser sua melhor amiga é ótimo, sabe? Sempre que eu tô triste, você consegue falar algo pra me fazer rir.

Patrick-Eu sei, e isso me deixa muito feliz...Mas o que eu acabei de te falar é sério.

Karen-...Cê tá mesmo disposto a assumir uma criança que pode nem ser sua sendo que nós dois nem sequer namoramos?

Patrick-É claro que sim. Se a criança for da menina mais importante pra mim nesse mundo inteiro, então sim. E outra, nós só não estamos juntos porque você insiste em dizer que nós só nos vemos como amigos, o que claramente não é verdade.

~Gravidez na adolescência-AIDREJ~Onde histórias criam vida. Descubra agora