~Chapter Twenty Eight~

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Karen já não aguentava mais ver Patrick e Aylla tão próximos, conversando sobre o futuro que eles queriam;

Ela até estava participando da conversa também, mas isso não diminuía o desconforto que estava sentindo ao ver que os dois tinham mais coisas em comum do que ela pensava;

A Gaspar se levantou do sofá e deu um sorriso forçado para os dois.

Karen-Aylla...Onde fica o banheiro?

Aylla-É só você subir as escadas e virar pra direita. É a única porta preta.

Karen-Tá...Valeu.

Karen subiu as escadas e foi em direção ao banheiro.

Patrick-...Ela tava meio brava ou é impressão minha?

Aylla-Ah, eu não sei. A Karen sempre foi mais séria que a gente, então não dá pra saber muito bem quando ela tá irritada ou quando ela tá...Só sendo ela mesma.

Patrick-É...É complicado.

Os dois voltaram a conversar enquanto comiam salgadinho e bebiam suco.

No andar de cima...

Karen achou o banheiro com facilidade. Ela se sentou no chão do local e começou a questionar seus sentimentos;

Por que ela estava sentindo todo aquele ciúmes de Patrick?;

Talvez fosse pela raiva e trauma que havia passado com ele e com Julieta anos atrás, quando a menina ainda era sua amiga.

Flashback: On

Karen estava sentada no balanço enquanto chorava;

Cerca de 2 meses atrás, a pequena Gaspar de 4 anos havia recebido a pior notícia de sua vida;

Seu pai, Plínio Gaspar, havia sofrido um acidente de carro e infelizmente não havia sobrevivido;

Ela ainda não havia aceitado aquilo. E nem queria, pra falar a verdade;

Desde o dia em que ela havia recebido aquela trágica notícia, Karen mal saía de sua casa e quase não comia também;

Após muita insistência de sua mãe, ela finalmente concordou em ir ao parquinho com ela e suas irmãs;

Mas ela estava longe de ir se divertir como Lívia, que brincava com Téo nos outros brinquedos;

Ao ver a tristeza da filha do meio, Telma se aproximou dela, empurrando o carrinho onde sua filha mais nova estava dormindo.

Telma-Kaká...

Karen olhou diretamente para a mãe, evitando olhar para Ellen o máximo possível.

Telma-Filha, eu sei que você ainda está muito triste com a perda do papai. Mas...Mas olha só pra sua irmã mais velha. Vai brincar com ela e com o Téo, meu amor. Eles estão se divertindo tanto...

Karen-...Não quero. Eu quero voltar pra casa.

Telma respirou fundo.

~Gravidez na adolescência-AIDREJ~Onde histórias criam vida. Descubra agora