♣️🚨CAPÍTULO 20

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POV: WILLIAM

_ Aaaah... Aaaah... Aaaah... _ Suspiro, cansado._ De novo!_ Dou a ordem, enquanto seco o suor da testa com meu antebraço.

Day:_ A duração de seu treino já excedeu o limite de tempo recomendado, Willy.

_ Eu falei de no-vo!_ Falo de maneira silabada, sem paciência.

Day:_ Recomendo que troque a guarda para sua mão direita. Assim, evitará golpes intensos com ela.

_ Ser ambidestro tem seus benefícios._ Comento._ Inicie a sequência.

Day:_ Iniciando sequência 25ª: direto de esquerda, cruzado de esquerda, jab com a guarda, gancho, jab de esquerda, golpe direto, uppercut..._ E assim, minha I.A vai ditando os golpes que devo desferir no saco de pancadas, como uma treinadora de box._ Seus golpes estão atingindo níveis superiores. A força de seu soco apresenta uma média de 3200 Newtons com velocidade superior a 10 m/s (metros por segundo).

_ Ainda preciso melhorar._ Digo, retirando as luvas.

Day:_ Está se saindo muito bem, Willy! Com esse nível de força, você já é capaz de nocautear qualquer lutador de boxe profissional. Seu próximo treino será de luta livre, irá contratar outro profissional para desafiar?

_ Não! Eu gostei daquele asiático. Entre em contato com ele.

Day:_ Sim, Willy. A temperatura da ducha já foi regulada. Aproveite seu banho!

Deixo minha sala de treino e sigo para o banheiro no mezanino, onde durmo. Após a reforma que fiz nesse sótão, tentei deixar a casa o mais confortável e funcional possível. Além dos ambientes que já citei, ainda construí uma sala secreta que conta com vários equipamentos tecnológicos, os quais uso em missões, mas nada incriminatório, já que sou um programador. Para alocar itens proibidos, conto com meu galpão. Também criei um quarto para Jude, que está como uma tela em branco, pronto para que ela mesma dê forma e cor. Porque eu só vejo vermelho em todo lugar.

Retiro meu calção de luta e jogo no sexto de roupa suja. Entro na ducha, deixando a água me lavar. Apoio ambas as mãos no piso frio à minha frente, abaixando a cabeça. Esses momentos de inércia e silêncio são aterrorizantes: todo meu ódio, as memórias do passado, traumas, medos, objetivos futuros e anseios sexuais... Tudo junto, girando em minha mente, encenando uma peça bizarra. Uma tragédia, a qual eu assisto de camarote.

Embora seja eu o diretor desse show de horrores, ele insiste em querer ser meu protagonista. Trazendo a ilusão de que esse espetáculo pode deixar de ser um drama, para transformar-se num romance, quem sabe uma comédia romântica. Neste roteiro, onde caberia o Valete? Como apagar esse personagem? E minha vingança?

Seria tão fácil desistir de tudo! Tão fácil quanto foi fechar meus olhos, enquanto meu irmão nos deixava há dez anos. Não há espaço para perdão. Eu não descanso enquanto não fizer com que todos os culpados deixem de respirar também!

[+18] GRISALHOS_ Livro II da Série Donos do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora