Grafites, rima, foto e amor (LIVRO:01/02) - DUOLOGIA - (Breve)

02_ Eu vou voltar!

Me Viro rapidamente vendo um homem negro com cabelos de dread natural enrolado, barba, brincos na orelha, regata preta, bermuda de moletom preta, colar de prata, tatuagens no braço, um risco em cada sobrancelha, piercing no nariz e olhos azuis escuro penetrante além de sério.

Seu dedo estrala na minha frente chamando
minha atenção

___ É... Oii.

___ Eu te fez uma pergunta. ___ - ele cruza os braços após eu escuta sua voz rouca novamente e sua cara se fecha.

___ Boa tarde pra você também moço, eu vir tirar apenas umas fotos pra um trabalho de colégio.

Ele puxa minha câmera e sou puxada junto

___ Ei!

O mesmo mexe sem permissão e acabo me afastando

___ Da licença.

Seguro a câmera pronta pra tirar mais foto e ele segura minha mão enquanto nos encaramos novamente

___ Não permitido tirar fotos e por esse motivo não posso
deixá-la levar as imagens. Você precisa de permissão, ganhar a confiança e fazer parte do beco!

___ Permissão? Que permissão! O beco é público e livre ao público.

___ Era, até gente como você que vinha "cheia de boa intenção"
e desculpas nos prejudicou!

Novamente me afasto segurando a câmera

___ As fotos são minhas.

O mesmo dá um assobio alto enquanto umas
pessoas surgi no beco

___ O que houve Asiel?

Um cara moreno com tatuagem e a camisa no ombro diz

___ Ela tem uma câmera com fotos dos grafites não
podemos deixá-la ir.

Seguro contra o peito enquanto meu coração palpita

___ Ei preto! ___ - encaro o tal Asiel. ___ não precisa de tudo isso.

Ele estende a mão

___ A câmera, aí você me pôde ir de boa ou... Terei te machucar cachinhos e não estou afim de te machucar.

___ Eu também não quero ser machucada.

___ Então colabora.

___ Eu preciso das fotos pro trabalho.

___ Pega na internet.

___ Eu não quero trazer mentiras e artes que eu não vi pessoalmente.

___ Nossos grafites não é pra dá pontos e privilégio a ninguém. É uma arte espontânea pra ser vista, admirada e somente admirada.

___ Nem um dinheirinho?

___ Não estamos precisando de dinheiro.

___ Qual é.

___ Cachinhos... ___ - ele balança a mão. ___ eu quero não te machucar.

Olho na direção da porta e três garotas com cabelos de traça Jumbo havia bloqueado a entrada, volto a encarar o Asiel enquanto
tiro a câmera do pescoço entregado ao preto em minha frente. Só não esperava que ele fosse jogar no chão e o outro destruí-la com tiros  da arma que puxou de trás enquanto me assusto

___ Precisava de disso Mac! Tá louco.

O mesmo olha na minha direção e vou pra atrás enquanto
ele se aproxima e viro o rosto com medo

___ Não me mata.

Escuto a voz da Taly e Julian enquanto Asiel vira meu
rosto na sua direção

___ Não vou matar você, não vou machucar você e não vou fazer nada. Tem mais alguma foto?

___ Não.

___ Não está mentindo pra mim está?

___ Eu juro que não, nem trouxe o celular.

Eu usava apenas um short jean, blusa com um decote sem mangas e sandália e estava com o cartão no bolso pra lanchar depois

___ Ok.

Ele já ia se afastando então lembrei que sou doida e não vou me deixar vence fácil e intimidar

___ Eu não vou desistir! ___ - ele me olha. ___ Eu vou voltar.

O mesmo ri revelando seu belo sorriso branco
e alinhado

___ Vê meu amigo atirar num câmera na sua frente
não foi o suficiente?

___ Eu costumo ser bem insiste então... Não!

____ Você não sabe onde tá pisando garota.

___ Eu gostei das suas arte e quero saber mais delas os significados e trazer de verdade uma história incrível a respeito pro meu trabalho então...

___ Não! Vá embora e não volta Mais.

Ele se afasta e vou pra saída e quando encontro Taly e Julian acabo desmaiado devido a tentar ser forte diante do tiro e meu coração está saindo pela boca de medo.

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