Gente, esse cap eu dedico pra ontem (14 de julho), que foi quando a minha vaca veio aki em cs, e me contou do desastre que aconteceu com o bolo que ela fez pra prima ou tia ou sei lá oq dela.
Detalhe: EU N SEI COZINHAR! Eu n sei nem fazer arroz, q dirá um bolo, mas ok. (Eu tenho q aprender a cozinhar! Mds do céu!!!).
-LuPOV/Manu
"Hoje é domingo, pé de cachimbo, cachimbo é de ouro, bate no touro..."
Peraí. Porque diabos um cachimbo de ouro bateria num touro? Ou, ainda, desde quando domingo virou pé de cachimbo? "Pé de cachimbo"?
Aff, essa coisa não faz sentido nenhum. Eu ein. Deve ter macumba nisso aí. Credu.
Bom, deixando essa musiquinha de macumba pra lá, vamos direto ao assunto: HOJE É DOMIIIIINNNGUUUUUUU!!!!
Sim, e isso é um cu, porque amanhã eu tenho aula e já ta de tarde.
São 17:20 eu TO CUM FOMI!
Poha, não tem nenhuma porcaria pra eu comer nesse cabaré. Oxi.
To sentada no sofá, assistindo tv e fazendo tarefa. Estou sozinha, respondendo um monte de merdas de perguntas de matemática. EU ODEIO MATEMÁTICA. Também odeio geografia e história e física e química e.... E tudo. Todas as malditas matérias! Afffff.
Suspiro.
A campainha toca. Aaiiinnn! Que preguiça de levantaaaaarr....
Respiro fundo e me levanto. Caminho até a porta, mas a criança que ta lá fora é mais impaciente do que eu viu. Oxi, parece que não ta ouvindo a campainha tocar.
Manu: Não sou surda poha, to indo!
Abro a porta.
Não tem ninguém.
Sinto alguém puxando a minha saia pra baixo. Cara, eu levo um SUSTO DA POHAAAA!
Olho pra baixo. Me assustei por nada. É só uma garotinha.
Manu: CARACA GAROTA! O QUE TU QUER? ME MATAR DE SUSTO????
Coloco a mão no peito, pra ver se o meu coração realmente parou, ou se é só impressão minha. Só impressão.
???: Desculpa, moça.
Manu: Moça o caramba. É Manu. O que você quer?
???: Desculpa mesmo. Meu nome é Ana, e eu só queria saber se vocês tem uma forma de bolo...
Manu: BOLO?
Eu a interrompo.
Aninha: Sim. Meu primo convidou agente pra conhecer o apartamento novo dele, mas ele não quer mostrar a portaria! Estamos aqui desde as 17:00, sem fazer nada! Ele tinha prometido um banho de piscina! Ele me prometeu!
Ela começou a chorar. E eu ali. Só o bolo me interessava. Pensei por um segundo. Aquela carinha fofa... Aff.
Manu: Ta bom. Entra!
Ela estende os braços na minha direção. A encaro, sem entender exatamente o que ela quer. Peraí. Ela quer colo? Ela quer mesmo que eu a CARREGUE?
Comecei a rir, mas ela começou a ficar vermelha, e a berrar.
Suspirei, e a agarrei. Peguei-a no colo e fechei a porta com o pé. Assim que eu peguei em sua cintura ela agarrou meu pescoço e encaixou sua cabecinha no meu ombro. Seus bracinhos delicados quase me enforcavam. A menina tinha força.
Gente. E agora? O que eu faço? Ela não pretende ficar pendurada no meu pescoço pra sempre né?!?!?
Simplesmente passo a minha mão nas suas costas de cima pra baixo.
Manu: Shhhh. Ele vai te levar lá, garanto.
Que menina mimada. Eu ein. E esse primo? Oxi, porque não leva a menina lá?
Manu: Agora, porque você não para de chorar e conta tudinho pra mim ein?
Ela assente, se acalma e depois de um tempo começa a falar.
Ana: Meu primo chamou eu e alguns primos e primas da nossa família, pragente conhecer a casa nova dele. Ele prometeu que levaria agente no parquinho e na piscina, mas ele não quer levar agente mais! Os nossos pais saíram pra comer, e agora agente ta sozinho! Aí ele deu a ideia dagente fazer um bolo, mas não temos nem a forma! Você tem?
Fiquei pensando.
Manu: Só um segundinho.
Vou até a cozinha e vasculho uma caixa. Poha, cadê essa merda de forma? Eu queru boluuuu!
Manu: Achei!
Quando volto pra sala, os olhos da menina brilham e ela sorri. Ela pula em cima de mim. Aff, quer saber?!?!? Eu posso me acostumar com isso. A pego no colo e pergunto.
Manu: Qual é o andar do seu primo?
Aninha: Vocês são vizinhos. É ali.
Ela aponta para o apartamento do Dylan. Ah, claro, TINHA QUER SER.
Só agora consigo ouvir a fonte das gritarias que eu tava ouvindo no meu apartamento. Pressiono e seguro o botão da campainha. Adoro fazer isso. Advinha quem abre a porta?!?!?
Dylan: Que cena estranha de se ver. Entra.
Ele me convida. Aninha desce dos meus braços e já entra correndo.
Manu: Oi pra você também Dylan.
Entro na casa e... Puta que pariu! Que isso gente? Tem três garotinhas correndo pelo apartamento, e mais dois garotinhos, que também estão correndo, só que os garotos estão correndo atrás das pobres garotinhas.
Manu: Dylan você abriu uma creche?
Ele ri.
Dylan: Quem dera. É que....
Manu: A Aninha já me contou. Um bolo? Sério? Você só conseguiu pensar nisso para entretê-los?
Rio.
Dylan: Então gênia, você tem uma ideia melhor?
Sorrio para ele. Ligo a televisão e coloco no DicoveryKids.
Manu: EEIII! CIANÇAADAAA! OLHA QUEM EU TO VENDO! É O DOOKIIII!!!!!!
Elas param e olham para a tv. Elas se sentam. Apago as luzes da sala, e o Dylan me arrasta pra um cômodo que eu suponho ser a cozinha.
Sim, é a cozinha! Cozinha INORMIIII!!!
Manu: Uau! Que cozinha enorme!
Ganho um abraço.
Dylan: Manu, minha salvadora que só sabe comer! Obrigado!
Eu rio. Ô drama bunito ein!
Manu: De nada. São só pirralhos, larga de drama.
Dylan: Você não faz ideia. Você viu a bagunça que eles fizeram na casa??? Eles queriam que eu os levasse lá em baixo, mas agente já se perdeu lá. Imagina se eu me perco com eles junto comigo!
Eu rio, rio até ficar vermelha.
Manu: Seria catastroficamente hilário. Mas, iai criança, cadê o meu bolo?
Dylan: Que bolo?
Manu: A Aninha disse que você faria um bolo, e eu vim aqui pra trazer a forma, e pra comer, é claro.
Dylan: Bom, eu não sei fazer bolo.
Manu: Ta, agora eu to brava. Eu vim até aqui pra nada?!?!? Oxi!
Vou saindo da cozinha pra sala.
Dylan: NÃO!!! Manu, por favor! Eu faço um bolo pra você então!
Paro bruscamente.
Manu: Faz é?
Pergunto eu, já interessada.
Dylan: Só se você me ajudar.
Mel: Ta bom.
Ele suspira e me puxa pra cozinha, pelo pulso.
Na cozinha, pego o celular do Dylan (poqrque sou folgada e to de castigo por causa do dia da praia), e começo a pesquisar receitas de bolo.
Manu: Dylan, você tem todos os ingredientes aqui né?
Dylan: Sei lá.
Manu: Aff.
Vou em direção à geladeira.
Manu: Posso?
Dylan: A cozinha é toda sua.
Manu: Você não devia ter dito isso.
Eu o olho com um sorriso perverso. Ele arregala os olhos.
Dylan: Porque não?
Eu solto uma risada maléfica forçada. Mas acabo rindo da cara de taxo dele. E ele, ficou me olhando, sem entender nada, com aquela cara de bobo, como se eu fosse louca. Oxi. Oh meu deus, cadê a minha vaca da Giovanna nessas horas?!?!?
Parei de rir, já sem fôlego.
Dylan: Não entendi.
Manu: Deixa pra lá. Ta, vamos ao que interessa.
Vou pegando tudo o que eu acho. Farinha, ovo, óleo, fermento, margarina, açúcar, chocolate em barra....
Tava fuçando e.... Dou um grito. Dylan me olha assustado.
Dylan: Que foi?
Manu: NUTELLAAAAAA!
Olho de novo naquela gaveta mágica.
Meu deus!!!!
Manu: KITKAAAAATTT!!!!!!! Meu deus, você tem uma cozinha mágica!!!
Tinha tudo que é besteira naquela gaveta. Doritos, Ruffles, bolacha recheada, pipoca.... Oh delícia.
Manu: Eu vou vim aqui todo dia só pra roubar sua comida.
Dylan solta uma risada. Mal sabe ele que eu não brinco com comida.
Aninha invade a cozinha.
Aninha: To com fome!
Manu: Ai, que fofa! Alguém me entende.
Dylan: Realmente essa aqui é uma comilona! Cumiloninha do primo.
Ele a pega no colo e a enche de beijos, ela ri. Eu sorrio. Que fofa.
Manu: Quer pipoca?
Aninha: SSSSIIIIMMMM!!!!
Eu e Dylan rimos da sua empolgação.
Faço um monte de pipoca pra criançada. Vou até a sala.
Manu: Quem quer pipocaaaa???
Deus, eu nunca mais faço isso de novo. Foi uma gritaria, que deus do céu. Acho que fiquei surda.
Todo mundo comeu pipoca. Mas eu ainda não desisti do meu bolo.
As crianças estavam vendo filme.
Depois de fazer a massa, coloquei bolo no forno. Tomara que dê certo.
Me sento do lado do Dylan e pego a Aninha no colo. As crianças estão sentados no chão.
Manu: Meu deus, esse filme não acaba nunca!
Todo mundo fez "ssshhhh" pra mim. Credu, não pode nem mais falar nada nesse cabaré. Eu ein.
Ouço um "bipe" vindo da cozinha. É o bolo. Passo a Aninha do meu colo pro colo do Dylan, e corro até a cozinha. Tiro o bolo do forno.
Manu: DYYYYYLAAAAN!
Ele chega correndo.
Dylan: Que foi?
Manu: Eu consegui, só que eu queimei esse lado do bolo, e sujei o seu forno.
Dylan: Tem nada não, depois eu limpo.
Manu: Eu sei que você quem vai limpar, duh, só quero saber como eu faço com essa parte queimada.
Ele ri, vem até o bolo e corta a parte queimada, ele a joga no lixo, e volta, para tirar um pedaço e experimentar.
Dylan: Ficou bom!
Ele vai na direção do bolo pra tirar outro pedaço e eu lhe dou um tapa.
Dylan: Ai!
Manu: Quando eu terminar eu te dou um pedacinho. Agora vai ver seu filminho infantil e me deixa na minha cozinha.
Ele saí da cozinha rindo e esfregando o braço (onde lhe dei um tapa hahahahha!).
Corto o bolo em três camadas e derreto Nutella, chocolate branco e chocolate preto em panelas diferentes. Corto os morangos.
Quando vou tirar o panela do fogo, me viro pra pegar um pote, e arrasto meu braço no forno.
Adivinhem o que aconteceu com a Manuzinha? Sim, ela se queimou!
Solto um grito e fico xingando baixinho sem parar.
Poha isso ta doendo! Ta ardendo poha! Puta que pariu, isso AARRRRDE!
Dylan: Que foi Manu?
Manu: Poha, fica longe que eu to puta!
Dylan: Que foi que aconteceu criança?
Manu: Poha Dylan eu me queimei!
Ele vem até mim. Eu to apertando meu braço com força.
Dylan: Meu Deus Manu! Deixa eu ver.
Manu: Não, saí Dylan. Não foi nada. Agorinha passa.
Dylan: Manu, se tiver queimado muito, temos que ir no hospital pro médico dar uma olhada, fazer um curativo.
Ele liga a torneira me empurra pela cintura (gelei até a alma agora. Uma delícia dessa me pegando pela cintura? Oh good! Até esqueci da dor. O Dylan é lindo) até a pia. Ele puxa meu braço e o arrasta até a torneira.
Manu: POOOHAAA! Isso doí, caralho!
Dylan: Mas também né, ninguém mandou você se queimar ô chefa de cozinha!
Manu: Meu deus! As panelas! Dylan vai queimar os chocolates! Desliga lá.
Ele desliga. A água vai caindo no meu braço, e a dor vai diminuindo aos poucos.
Dylan: Vou ver se eu acho uma pomada pra queimaduras.
Manu: Não precisa disso. Já ta bom já. Nem ta doendo mais.
Ele revira os olhos e saí da cozinha. Povo teimoso.
Eu desligo a torneira, mas assim que o meu braço sai do contato com a água, o sinto arder. Ligo a torneira outra vez e solto um suspiro de alívio quando a minha pele queimada volta a ter contato com a água fria.
O Dylan volta com uma pomada estranha.
Manu: Eu não vou passar isso aí não.
Dylan: Claro que vai.
Manu: Vou nada.
Dylan: Vai sim. Me dá o braço.
Manu: Eu não.
Dylan: Ou mas tu é fresca ein? Larga de frescura e me dá logo o braço Manu.
Eu reviro os olhos o lhe mostro a língua e lhe dou meu braço.
Ele passa aquela coisa em mim.
Manu: Isso arde poha.
Dylan: Fica quieta sua fresca! Oxi.
Reviro os olhos.
Ele passa a pomada e amarra uma faixa no meu braço. Ô exagero.
Manu: Pronto, to legal. Pode ir.
Ele ri.
Dylan: Vou nada. Vai que você se queima de novo.
Suspiro e reviro os olhos.
Manu: Ah, ta bom. Mas você vai ter que me ajudar. Nada de vagabundo atoa na minha cozinha!
Ele ri e revira os olhos.
Ele pica mais morangos e eu jogo os chocolates nas camadas do bolo. Após a base jogo a primeira camada de chocolate branco e morangos. Jogo outra massa por cima do chocolate e jogo chocolate preto por cima da mesma, com morangos, claro. Coloco a terceira camada por cima do chocolate preto. Espalho a Nutella por todo o bolo, ela fica como cobertura e nas laterais. E por último, claro, amarro os kitkats envolta do bolo com uma fita, enquanto o Dylan corta uns pedaços de kitkat pra jogar por cima do bolo.
Dylan: Acho que ficou muito doce.
Manu: Vamo deixar na geladeira pra endurecer um pouco, e depois agente testa.
Dylan: Ok.
Saímos da cozinha e fomos pra sala. Aí que eu olhei no relógio.
Manu: Já são sete horas! Caraca, faz uma hora e quarenta que eu to aqui! Meu pai já vai chegar.
Dylan: E...?
Manu: E daí que eu não devia ter saído de casa.
Dylan: Por que não?
Manu: Longa história.
Dylan: Você vai pra casa?
Manu: Eu não! Quero bolo.
Dylan: Melhor você ir, se não fica pior depois.
Manu: Você fala isso porque quer o bolo todo pra você.
Dylan: Também.
Manu: Peninha, porque eu vou levar o bolo comigo.
Dylan: Vai nada.
Manu: Vou sim. Fui eu quem fiz.
Dylan: Com a MINHA COZINHA!
Manu: Ta, mas quem fez fui eu! E eu vou levar o bolo.
Dylan: Não senhora!
Nesse momento eu tava na cozinha, abrindo a geladeira e pegando o bolo. Coisa pesada. Saí correndo pra sala, e olho pra trás pra ver se o Dylan ta atras de mim. Nada. Quando olho pra frente de novo, ta lá a criança. Parei duma vez, mas era tarde. Eu escorreguei e caiu tudo em nois. Tinha chantilly em mim e no Dylan. Eu tava chingando ele, e ele rindo. Aff. Ninguém merece. Saí de cima dele e fui olhar a situação do pobre bolo. Tava amaçado e metade em cima de mim.
Manu: Poha Dylan! O meu bolo!
Dylan: Seu amigo. Olha a sala! E eu! E você!
Ele ria, e eu lambia o chantilly da minha roupa, dos meus braços, e comia os pedacinhos de kitkat da minha roupa e da blusa dele. Ele levantou e eu fiquei no chão.
Veeeiiiii! Cumer é vidaaaaa!
Manu: Dylan se você não parar de rir, você vai morrer engasgado.
Aí que ele riu mesmo. De repente eu sinto alguém em cima de mim. É Aninha.
Aninha: CHOCOLAAAAATE!
Senti um tremor na terra, e do nada surge uma manada de crianças na minha direção. Vei eu vou morreeeeer!!!!! SOCORRO!!!!!!!
Fechei os olhos e cobri a cabeça com os braços e comecei a rezar. Ai Jesus, é hoje que eu morro.
Contei até dez e levantei a cabeça devagar. Quando vejo, a criançada ta no chão come do o bolo do chão mesmo, e o Dylan no chão, rindo horrores.
Eu comecei a rir. MEU DEUS EU NÃO MORRI!!!!! Hahahahahahahahah!!!!
Levantei e olhei o povo. Sorri e percebi que precisava ir, antes que meu pai voltasse.
Manu: Manu de saída. Tchau povo!
Crianças: TCHAU TIA MANU!
Dylan: Até amanhã!
Manu: Amanhã?
Perguntei com a mão na maçaneta da porta.
Dylan: Segunda, amanhã tem aula.
Manu: Ta né.
Abri a porta, saí e fechei a porta. Entrei em casa, tomei um banho, lavei o cabelo. Meu pai chegou. Jantamos e fomos dormir.
Acordei cedo no dia seguinte, com o celular tocando.
Sim, meu pai me devolveu, porque eu realmente preciso dele.
Era a vaca da Jô.
Manu: Quê?
Jô: Você leva agente hoje.
Manu: Ta sem carro?
Jô: Sim.
Manu: Aneeeeeeeiiiin. Por que você não pede pra outra pessoa?
Jô: Porque só você que atendeu!
Manu: É, é mesmo. Eu devia ignorar as ligações de antes de meio dia....
Jô: Afff. Vem logo.
Manu: Cuidado ein! Sou sua carona hoje, então fica quietinha aí.
Jô: Blá blá blá! Vem logo.
Eu rio.
Manu: Ok to ino.
Jô: Até agorinha?
Manu: Ta.
Jô: Mal humorada ein!?
Ela riu.
Manu: Cala a boca.
Desliguei. Levantei, tomei um banho rápido, comi pão e leite, vesti uma calça jeans, um tênis e a blusa do uniforme.
Meu pai já tinha saído, e eu tava sozinha. Peguei a chave do carro. Meu pai tem dois carros, pelo menos é o que ele fala, mas ele sabe que o vermelho é meu.
Pego minha mochila e desço.
Ta Manu, não se perca. Vou até a portaria e dou de cara com quem?
Advinha? Quem pensou na criança que me fez derrubar o bolo ontem, acertou.
Dylan: Bom dia Manu.
Manu: Bom dia o caralho.
Dylan: Credo Manu! Que mal humor. Eu ein.
Manu: Olha, é segunda, tem escola e eu tive que acordar cedo. O que você esperava? Que eu estivesse com bom humor?
Dylan: Verdade.
Ele diz fazendo uma careta que me fez rir.
Manu: O que você ta fazendo aqui?
Dylan: Esperando o Austin.
Manu: Vai pegar carona?
Dylan: Sim.
Manu: Hum.
Vou até o porteiro e pergunto onde é a garagem. Sim, eu não sei ir lá. Problema? Acho que não, porque se você viesse parar aqui, você ia se perder como eu.
Dylan: Te vejo na escola.
Manu: Acho que não. O Austin é enrolado.
Dylan: Nem me fala.
Eu rio e desço até a garagem, que fica no piso de baixo. O GPS tomou conta do caminho até a casa da Jô. E advinha??????????
Ela mora MUUUUUUUIIIIITTOOOOOOOOOOOPERTO!!!!!!!!
Liguei pra ela.
Manu: VAAAAAACAAAAAAAA!!!!
Jô: Meu deus, que animação é essa?
Manu: VOCÊ MORA MUITO PERTO!!!!!! TIPO DO OUTRO LADO DA RUA!!!!!!!!!!!! Desce aí.
Ela desceu e eu mostrei o meu prédio pra ela. Agente começou a gritar.
Somos loucas mesmo. Problema?
Melhor que não.
Busquei o resto das meninas e fomos pra escola. Elas contaram dos castigos e das broncas que elas tiveram e eu ri. Contei do bolo e do Dylan e elas riram. Mas acontece que não foi engraçado. Foi trágico! Meu bolo! Coitadinho.
Chegamos na escola e avistamos os meninos no canto lá, conversando.
...
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My damn broken heart
RandomManu é uma menina marrenta, cheia de manias, ciumenta e meio louca. Sua vida continuava normalmente, e mais uma vez se mudaria com o seu pai, mas continuaria estudando na mesma escola de sempre, morando na cidade onde sua mãe havia morado, e conserv...