𝑩𝑶𝑹𝑵 𝑻𝑶 𝑫𝑰𝑬 - 𝐾𝑙𝑎𝑢𝑠 𝑀𝑖𝑘𝑎𝑒𝑙𝑠𝑜𝑛

Capitulo 03

Chicago 1920

Acordei com a luz do dia no meu rosto. Percebi que estava deitada no peitoral de alguém.

Merda. Pensei quando vi o vampiro dos cabelos loiros dormindo ao meu lado.

Não sei se foi culpa do álcool que fez eu me deitar com um homem que tinha acabado de conhecer, ou eu só estava feliz por saber que talvez resolveria meu problema e fiz as coisas sem pensar.

Não me arrependo, afinal ele é um gato, mas isso não passou de uma noite, é bem provável que eu não o veja mais.

Me levantei com cuidado da cama e peguei as minhas coisas indo em direção ao banheiro.

Assim que saí do banheiro, dei de cara com Klaus parado na minha frente.

— Está de saída? — ele me olhou dos pés à cabeça.

— Estou. Preciso resolver algumas coisas. — fui até meu armário e peguei minha bolsa.

— Adorei a nossa noite. — ele tinha um sorriso malicioso no rosto. — Espero que possamos repetir mais vezes. — um sorriso curto saiu do meus lábios e sai o deixando ali.

Entrei no bar à procura da Glória como ela havia pedido ontem a noite.

— Você veio. — ela sorriu ao me ver entrar.

Sorri de volta pra ela. — Então vai me ajudar? — ela concordou com a cabeça.

— Antes de ser transformada em vampira eu era uma bruxa — comecei a explicar a ela. — uma bruxa Bennett prendeu a minha magia nesse colar antes que eu fosse transformada em vampira. — mostrei a ela o colar que eu sempre carregava no pescoço.

O colar era de ouro com um coração vermelho no centro. O coração era adornado com detalhes em filigrana e é muito ornamentado.

Ela pegou o colar nas mãos e o examinou.

— Se foi uma bruxa Bennett que fez o feitiço apenas outra bruxa da linhagem Bennett pode quebrá-lo.— explicou.

— E não será fácil achar uma bruxa à disposição. Você pode acabar virando uma abominação da natureza.

— Como assim? — perguntei curiosa.

— Não tenho certeza, mas existe uma chance de você ser uma parte vampira e outra bruxa, ou então você deixa de ser vampira e volta a ser bruxa. — respondeu minha pergunta.

— Não é certeza que esse feitiço funcione, você pode até acabar morrendo. Pense bem antes de tomar uma decisão. — ela me entregou o colar de volta.

— Obrigado Glória. — pus o colar de volta no meu pescoço e saí do bar.

Quando cheguei no meu apartamento Klaus não estava mais lá. Fui até o meu quarto e guardei a bolsa no armário, quando me virei percebi que havia um bilhete em cima do criado-mudo.

"O que acha de se encontrar comigo no mesmo bar às 20:00 horas no domingo?

— Klaus Mikaelson

Deixei um sorriso bobo escapar.

— Não tenho nada pra fazer no domingo mesmo. — falei pra mim mesma.

Mystic falls, 2010

— Então esse é o plano? — meus irmãos e a Bonnie estavam planejando um plano para pegar a pedra da lua da Katherine.

— Sim. Agora precisamos de uma coisa da Katherine. — Stefan pegou uma gota que ele tinha pego dela quando pensou que ela tinha morrido.

— Pra que isso serve? — Damos perguntou quando viu que Bonnie estava fazendo um feitiço com a foto.

— O fogo vai transformar a foto em cinzas, quando soprarem as cinzas nela ela ficará incapacitada por um ou dois minutos. Tempo o bastante para vocês pegarem a pedra e sair. — explicou.

— Vou pegar as coisas. — os deixei ali e fui pegar algumas das coisas do Alaric que vamos usar.

Voltei para a sala e Damon e Stefan estavam me esperando.

— Vá terminou, Bonnie? — perguntou Damon.

— Podem ir indo, estou já acabando.

— Eu não vou levar tudo isso. — entreguei a bolsa a Damon e fui em direção a porta.

— Pelo visto você não mudou nada. — o escutei reclamar.

Caminhamos até a tumba onde a Katherine estava e ficamos lá esperando a Bonnie.

— Desculpa o atraso, tive que pegar o grimório em casa. — Bonnie tinha finalmente aparecido.

— O Jeremy não aguentou a pressão? — Damon perguntou com brincadeira.

— Ele disse que estaria aqui.

Descemos as escadas até a tumba.

— Por que a pedra da lua tá aqui fora? — minha fala atraiu a atenção da Bonnie e do Stefan.

— Eu odeio interromper, mas o dia de hoje foi cheio de surpresas. — ouvi a voz da Katherine.

Ela estava com o Jeremy e seu pescoço estava sangrando. Katherine explicou que não importava quantas vezes ela matasse o Jeremy ele voltaria já que estavam com o anel, e também deixou bem claro que só o deixaria sair quando abrissem a tumba para ela sair.