˖¸.*☆*¸.*♡*.¸❛ Julia Nott fanfiction¡! ★彡 >❪ em andamento ❫< 彡★
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┈━═☆ "Ela é uma obra de arte que se não existisse eu mesmo teria esculpido." +18
┈═☆ Julia Nott, uma garot...
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Julia Weber Nott.
Desde o momento em que Alice mencionou seu nome para mim, algo me puxou para aquela garota. A maneira como todos pareciam se inclinar na direção dela, como se ela fosse o centro de gravidade naquela festa, despertou minha curiosidade. Mas não era apenas curiosidade; era uma necessidade, uma vontade de me infiltrar no mundo dela e torná-la parte do meu.
Quando Alice nos apresentou, e Julia me olhou com aqueles olhos cheios de uma mistura de doçura e algo mais, senti um lampejo de reconhecimento. Eu sabia que ela não era como as outras garotas do colégio. Julia tinha uma vulnerabilidade escondida atrás daquele sorriso educado, e eu poderia explorar isso.
Eu estendi minha mão para ela, e quando nossos dedos se tocaram, senti um choque de eletricidade percorrer meu corpo. Não era apenas uma faísca de atração; era algo mais profundo, como se eu tivesse encontrado algo que nem sabia que estava procurando.
— Feliz aniversário, Julia — eu disse, mantendo meu tom casual, mas sem desviar os olhos dela. Queria ver como ela reagiria a cada palavra minha. — Alice fala muito sobre você. Eu estava curioso para te conhecer.
O sorriso que ela me deu era tímido, quase inocente, mas seus olhos não mentiam. Eles tinham aquele brilho que eu conhecia bem — um brilho que me dizia que ela estava curiosa sobre mim, talvez até um pouco fascinada. Era uma expressão que eu já tinha visto antes em outras pessoas, mas com ela parecia diferente, mais verdadeiro.
Eu sabia como manipular situações, como fazer as pessoas se inclinarem para mim, quererem me agradar. Era uma habilidade que eu aperfeiçoei ao longo dos anos. Mas Julia... Julia era diferente. Eu não queria apenas que ela gostasse de mim. Eu queria possuí-la, queria que ela fosse minha de um jeito que ninguém mais poderia ser. E eu estava disposto a fazer o que fosse necessário para que isso acontecesse.
Enquanto eu falava com ela, observando cada movimento sutil, notei Matheus nos observando. Ele me lançou aquele olhar típico de irmão protetor, como se estivesse tentando me intimidar. Um sorriso quase invisível surgiu em meus lábios. Se ele achava que podia me afastar de Julia com um simples olhar, estava muito enganado. Se alguma coisa, aquilo só tornava tudo ainda mais interessante.
Quando Matheus interrompeu nossa conversa para levar Julia para as fotos, percebi a relutância dela em se afastar, mesmo que não admitisse. Era um bom sinal. Eu acenei para ela e disse que esperava que pudéssemos conversar mais tarde, sabendo que essa conversa era apenas o começo.
À medida que a noite avançava e eu observava Julia de longe, eu sentia algo escuro e poderoso crescer dentro de mim. Algo que me dizia que Julia não tinha ideia de quem eu realmente era e do que eu era capaz. E era melhor assim. Deixar que ela descobrisse aos poucos, ver a expressão em seu rosto mudar quando percebesse que, uma vez que eu colocasse meus olhos em algo — ou alguém —, eu nunca desistia.
Enquanto eu a observava interagir com seus amigos, rindo e sorrindo, eu não conseguia evitar o pensamento de que, eventualmente, todos eles seriam irrelevantes. Porque quando eu finalmente conseguisse fazer Julia ser minha, não haveria espaço para mais ninguém. Ela não teria olhos para outro além de mim, e eu faria com que dependesse de mim de um jeito que nunca poderia imaginar.
