Ludmilla Oliveira
Tinha acabado de deixar Bruna na clínica e estava indo em direção a minha casa, fiz o trajeto de forma rápida e calma.
A todo mundo momento vinha a voz dela falando que me ama, tem noção!? eu estou apaixonada nessa mulher! e estou MUITO!
Estacionei meu carro na garagem e entrei em casa vendo minha mãe, luanne, patty e marcos sentados no sofá
—Bom dia!—chego dando um beijo na cabeça da minha
mãe—
—Bom dia Filha! Isso são horas?—pergunta enquanto eu sentava ao lado de patty—
—Ih tia, essa daí tá com cara de quem dormiu e não dormiu sozinha essa noite—diz arrancando uma gargalhada deles—
—dormir mesmo!—
—Bruninha te abrigou né safada?—Marcos—
—Claro pô, ninguém resiste aos meus encantos—me gabei—
—Vai nessa boba—Luanne—
—Até agora ninguém trouxe essa Bruna para mim conhecer—Silvana—
—Uma hora eu trago ela mãe—
—Quero ela aqui no aniversário do Renato.—
—Mais alguma coisa chef?—pergunto irônica—
—Ela vai no jogo hoje amiga?—patty pergunta—
—Vai, provavelmente vocês devem ficar no mesmo
camarote—
—Arrasamos!—Marcos—
—Ah, e o Ney tá chegando no Brasil hoje e vai aparecer por lá—
—Sério?—Luanne pergunta surpresa—Ah Rafa vai vir?—
—Não sei e prefiro continuar não sabendo—digo um pouco seca—
—Ai credo Ludmilla!—Luanne-
—Ela não fez nada de mais Luanne, você que toda vez quer juntar essa menina com a gente, sabe dos problemas que todos tiveram com ela!—Marcos diz—
—tá, tá Marcos.—
—Ai, tô subindo pra tomar um banho e trocar de roupa, jaja o Rogério chega aí—digo levantando do sofá—
—Tá bom Lud, só cuidado pra não escorregar no box e perder a perna esquerda, precisamos dela hoje!—Patty diz fazendo eles rirem—
—Aqui pra tu—mando dedo—
—Ludmilla!—minha mãe fala e eu subo as escadas correndo enquanto escuto os outros rirem—
[...]
Brunna Gonçalves
Terminei de atender meu último paciente quase agora e estava terminado de resolver algumas coisas para poder fechar e ir almoçar
Enquanto assino alguns documentos escuto meu celular tocando e puxo o mesmo do bolso de trás da minha calça atendendo a ligação
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—Alô?—apoio o celular no ombro presando o mesmo com a cabeça enquanto assinava os papéis—
—Oi Bru, tudo bem?—Duda—
—Oi dudinha, tudo sim, e vc? como estão as coisas?—
—Tudo indo amiga, tá na clínica?—pergunta—
—Tô sim, só estou assinado a última papelada pra poder ir embora—
—Eu tô aqui perto, vamos almoçar?—
—Claro—
—Tô indo te buscar então, chego aí em 10 minutos—
—Tá bom, até mais—
—Até—
Desligo a ligação e guardo todos os papéis que estavam sobre minha mesa e logo pego minha bolsa descendo e deixando minha chave da sala com a recepcionista e desejando um bom dia.
Esperei cerca de uns 2 minutos até a mesma chegar enfrente ao prédio
—Oie—digo quando entro no carro—
—Oi amiga, tudo certo?—ela pergunta e eu concordo com a cabeça antes dela da partida no carro—
—Eu tenho tanta coisa pra te contar que aconteceu esses últimos dias...—
—Pode começar, sou toda ouvidos—
—Ludmilla disse que me ama...-sorrio ao lembrar da cena—
—QUE? mentiraaa!? meu brumilla tá mais que vivo!—
—Brumilla?—pergunto confusa—
—Sim, a junção de Bru mais Milla, incrível né!?—diz me arrancando uma risada sincera—Mas agora conta como
foi!?—
—Ontem não tinha ninguém pra me buscar lá em niterói pq eu estava sem carro e havia ido de uber, devido ao horário ela temou e foi me buscar—
—Nunca critiquei—
—Ai na volta a gnt conversou sobre nós e ela admitiu que me amava e isso pra mim foi uma bomba Duda, eu nunca imaginei que ela poderia falar aquilo sabe!?—
—E você disse oque?—
—Que também a amo, porque isso é óbvio!—
—Ai que fofinhas! Eu fico muito feliz por vocês Bru, sério!—
—eu também Du—
—Agora só falta o pedido de namoro!—
—Estou no aguardo—digo e ela ri—
Fomos em um dos nossos restaurantes preferidos e desde que nos entendemos por gente sempre vínhamos aqui, e ele sempre me trás boas lembranças da nossa amizade.
Comemos em meio a risadas e conversas profundas como sempre fazíamos; após terminamos fomos ao salão fazermos nossos cabelos pro jogo mais tarde e logo cada uma foi para sua casa se arrumar para mais tarde...
