6 meses depois..
Janeiro do outro ano.
Eu acordei com uma barulheira ao meu redor, cheguei a tomar um susto.
-PARABÉNS PRA VOCÊ, NESSA DATA QUERIDA
Abri os olhos, observando a minha mulher e os meus filhos. -Gente..
-E PRA MAMÃE NADA?
-TUDOOOOO -
Eu dou risada. Assim que eles terminaram o parabéns, me abraçaram, os 4 de uma vez
-Meu Deus, calma
-MAMÃE MAMÃE MAMÃE
-Feliz aniversário, meu amor -Paulina sorri, sentando do meu lado
-Mas nem é meu aniversário
Ela deixa um selinho em meus lábios, sorrindo. -Mas eles quiseram te acordar assim, faz um pedido
-Bom, então ta, você sabe
-Voltar pro Brasil
Eu afirmo.
-Eu sei disso -
Observo a sua barriga, enquanto faço um carinho. Paulina esta quase de 10 meses e essa criança não nasce
-Por que eles quiseram me acordar assim?
-Viram um vídeo de umas crianças fazendo isso
-Sapecas..
Ela ri. -E você sabe que pra voltar pro Brasil, o Santiago tem que nascer
-Ah não, ele aguenta ate la
-Baby..ele ta pra nascer
-Eu não quero saber
-Olha, Ludmilla..
-Por favor...Eu to com saudade da minha mãe
-Uhum, da sua mãe. Você vai atrás daquela garota!
-Não..
-O que você quer conferir, hm? Se ela está de 6 meses?
-Não..
-Não mente, você ta preocupada, não tem noticias dela há meses
-Eu to com saudade do meu Rio de Janeiro, Paulina. Você não?
Ela sorri. -Tá bom..Podemos voltar, pra ficar um mês
-Ta...Mas quero hoje
-Ta bom, Ludmilla! Ta bom, tem que ser o quanto antes, se não o Santiago vai nascer no avião.
-Relaxa
(...)
Não demorou pra isso acontecer, no outro dia estávamos pousando no Brasil.
Encarei a minha mulher, rindo do cinto de segurança dela. -Poxa, sua barriga ta grande mesmo
-Não me irrita, não consigo tirar
-Eu te ajudo
Eu ajudei ela a tirar o cinto, e depois que saímos do jatinho, fomos direto pra casa da minha mãe.
Net que ficou trabalhando pra ela, abriu a porta e quase se emocionou ao me ver.
-Ludmilla!
Dou risada, a abraçando. -Oi Net
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