Kim Kardashian, aos 43 anos, é uma renomada empresária e ícone da moda, mas sente falta de uma conexão verdadeira em sua vida amorosa. Em um evento de motocross, Kourtney Kardashian apresenta Kim a Skylar Bennett, uma jovem bilionária de 25 anos, es...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O jantar já tinha terminado há algumas horas, e a casa estava em silêncio. As crianças já estavam dormindo, e eu finalmente tinha um momento só para mim. Sentei-me na minha cama, acendi a luz baixa do abajur e peguei o celular.
Minha mente, no entanto, não estava focada em nada específico. Em vez disso, eu me vi abrindo o Instagram e, antes que percebesse, estava na página da Skylar. Passei o dedo pela tela, olhando suas fotos e vídeos.
Em uma das fotos, Sky estava com roupas de motocross, coberta de lama, com um sorriso imenso no rosto. Em outra, ela aparecia numa praia, sem maquiagem, com o cabelo solto e desarrumado, tão natural e livre que parecia quase intocável. Havia algo de cativante em como ela se apresentava. Eu me sentia atraída pela sua energia, algo tão diferente do meu mundo cheio de flashes, câmeras e aparências.
Deslizei para baixo, vendo mais algumas fotos dela em ação. Em uma, ela estava na beira de um penhasco, a bordo de uma prancha, prestes a saltar. Em outra, estava pendurada em uma corda de escalada, segurando-se apenas com uma mão. Eu me perguntava como alguém podia ser tão destemida. Ao mesmo tempo, sentia um arrepio ao imaginar os riscos que ela corria.
Mas havia mais.
Ela também tinha fotos dos bastidores, fotos em que ela aparecia ao lado de seus funcionários, claramente admirada por eles, em reuniões descontraídas, sorrindo e dando aquele ar leve e despreocupado. Ela era dona de duas marcas e, pelo jeito, uma líder que parecia fazer com que as pessoas ao redor se sentissem bem. Isso era algo que eu sempre admirei. No fundo, mesmo com toda a exposição e o sucesso, o que eu queria era ser uma boa mãe, uma boa empresária, alguém que deixasse um legado positivo. E Sky, de algum modo, parecia ter conseguido esse equilíbrio.
Eu deslizei mais um pouco, até uma foto dela com um grupo de amigos numa pista de skate. Todos pareciam mais jovens, mais selvagens, mais livres. A cada imagem, eu sentia que a conhecia um pouco mais, mas ao mesmo tempo, ficava com a sensação de que estava só arranhando a superfície.
Olhei para o relógio. Já passava da meia-noite. Eu tinha um milhão de coisas para resolver no dia seguinte, mas algo me impedia de largar o celular. E, à medida que eu continuava a explorar o perfil dela, uma pergunta insistente martelava na minha cabeça: por que ela mexia tanto comigo?
Eu nunca tinha sentido algo assim. Não que eu fosse completamente inexperiente quando se tratava de sentimentos inesperados. Mas Sky era diferente. Além de ser uma mulher, o que já era algo novo para mim, ela era quase duas décadas mais jovem. Eu sabia que isso deveria me preocupar, me deixar alerta. E, por mais que houvesse uma parte de mim que gritava que aquilo era insensato, havia uma outra parte que se recusava a ceder.
Lembrei-me de nossa breve troca de olhares no jantar. Ela tinha aquele jeito direto, sem rodeios. Olhar para Sky era como encarar algo primitivo, algo que ia além do que eu já conhecia. Ela era um mistério, uma aventura.
