trovões !

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Morajo pov:

Enquanto dormia sou acordado por um barulho ensurdecedor, levanto rapidamente, olhando para o relógio ao meu lado, apontando 2h, minha visões se direciona ao estrondo, olho pela janela e vejo fechos de luz, trovões, que faziam meus olhos brilharem, não de encanto, de pavor.

Encaro a janela assutado, logo meu coração acelera, entro em estado de pânico naquele momento, olhando pela janela, de repente um trovão atingi o chão próximo ao prédio, consequentemente fazendo um barulho alto, alto o suficiente para minhas pernas tremerem, tremerem incontrolável mente, me fazerem cair no chão, sinto uma lágrima escorrendo em meu rosto apavorado, mais um trovão cai, me fazendo correr

Me viro em direção a lavanderia do dormitório, rastejando em seu chão gelado, naquele momento, sentido meu coração errar uma batida, enquanto caminho no pequeno espaço possível naquele dormitório escolar, enquanto incontaveis trovões caem ao mesmo tempo um depois do outro, me destraio, errado uma mão, tropeçando, me fazendo desabar em minhas lágrimas nervosas

Não conseguindo me mexer, não conseguindo falar, tentando gritar, mas o máximo que consigo é ouvir o roco som dep minha garganta se misturar ao barulho dos raios rangendo ao atingir a superfície, como um poema melancólica, logo me vejo em um pesadelo, parecendo nunca acordar, como um coma eterno

Até ver uma figura amarelada, olhando pelo canto de meus olho embaçado com as lagrimas que transbordavam pavor, a figura me encarava com seus olhos vermelhos cor de sangue, parecendo em choque com a cena que ve.

Não o reconheço de primeira, ele parece paralisado ao me encarar, enquanto grito em desespero, sentido a morte me tocar, me empurrando ao chão.
O garoto corre em minha direção, me segurando em seus braços, seu corpo era quente, como um cobertor naquela noite congelante, suprimente, sinto-me conseguir falar, meus lábios se mexem involuntariamente,  pronunciando "anjo" ao velo

Como se esse fosse meu castigo divino, sinto minha visão escurecer, seus olhos vermelhos me encaravam com desgosto.

Linn pov:

Caminho silenciosamente para o meu dormitório, tentando não acordar outros quartos pelo corredor

Em meus passos suaves chego a porta, pegando a chave em  meu bolso, a colocando na fechadura e girando minha mão delicadamente, na esperança de não acordar morajo, mesmo com o mínimo barulho possível de fazer

Assim que dou um passo, olho diretamente para cama de morajo ao meu lado, vejo ninguém, passa em minha cabeça que p ruivo estava tentando ser um pouco rebelde, se divertindo a noite, rio com essa hipótese, imagiando a exata cena em minha mente

Vou até minha cama para procurar roupas, peste a me trocar de uma noite cansativo, até escutar grunhidos, barulhos de choro, logo lembro de morajo

Viro em direção ao barulho localizado na lavanderia, em meus pequenos passos  agressivos, paraliso ao ver a imagem do ruivo desabando, logo avisto o medo transbordando de seu corpo, apavorado naquela noite fria, como um líquido, ou um cheiro, se espalhando por toda parte,

Continuo o encarando enquanto tudo que consigo ouvir é seu choro, choro que se transformou em um alto grito,gritando em desespero enquanto parecia quase morrer sufocado, se misturando com o barulho dos trovões, rajadas de luz, como um presajo divino

Lentamente saio de meu transe, minha mente silencia, com minha visão parecendo desfocar a cada segundo. Corro em direção a morajo, o segurando em meus braços ainda no chão, o protegendo de seu medo

Seus olhos brilhantes, arregalados de pavor, logo se mostram em calmaria, pronuncia "anjo" em seus lábios avermelhados ao me ver, como se eu fosse seu protetor, logo fechando os olhos aos poucos, até fechar-los totalmente, apagando em meus braços.

O meu indícioOnde histórias criam vida. Descubra agora