Três Não é Demais | Spin-Off

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Conteúdo:
História voltada para maiores de 18 anos. 🔞
Se você não aprecia histórias com relacionamentos entre mulheres, este conteúdo talvez não seja para você.

Nota: Leia as hashtags antes de começar. Espero que gostem!

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Emanuela sentiu o coração batendo tão forte que chegava incomodar, ajoelhou em frente à cama do jeito que Maria Luiza havia mandado, nua, com as mãos nas costas e sentada sob os tornozelos, escutou os passos das duas do lado de fora e prendeu a respiração de forma involuntária, a porta foi aberta e se esforçou para não mover um músculo, se certificou de manter a cabeça abaixada e evitar o contato visual, se lembrava de ter lido isso no contrato, não queria que na sua primeira sessão fizesse algo errado.

— Realmente estou surpresa... — Maria Luiza falou e Emanuela mordeu bochecha por dentro, a vontade de virar e encará-la era grande, mas se conteve. — Está do jeito que eu gosto... — Escutou o barulho do salto se aproximando e voltou a prender o ar. — Vamos ver quanto tempo vai durar. — O corpo de Emanuela enrijeceu na mesma hora em que sentiu o hálito de Maria Luiza próximo de sua orelha esquerda.

Voltou a soltar o ar quando percebeu ela se afastando, pela sombra no chão percebeu que Maria Luiza havia desaparecido temporariamente de perto dela, o que trouxe um certo alívio, mas logo escutou Karine nas suas costas tocando seus ombros com as duas mãos.

— Tem a pele muito linda... — A loira fez uma leve massagem com a ponta dos dedos, Emanuela fez um grande esforço para não sair do lugar. As mãos dela saíram dos ombros da menina, e foi para os cachos desgrenhados que dava um ar mais sensual. — E o cabelo também, seus cachos são muito bonito. — Emanuela ficou surpresa ao perceber Karine juntando seu cabelo com delicadeza, em seguida prendeu com um elástico de cabelo.

Assim que terminou, Karine ficou ao lado da menina e segurou o rosto dela virando para si, Emanuela nunca iria se cansar de dizer o quão bonito ela era, e como exalava elegância ao menor gesto que fazia, os dedos de Karine forçava-a erguer o queixo na direção dela.

— Quando uma pessoa te faz um elogio é educado que responda.

Emanuela piscou os olhos, de repente parecia que não estava mais ali, passou a língua entre os lábios levemente antes de responder com um tom de voz baixo.

— Obrigada...

— Obrigada o quê? — Karine perguntou sem deixar de soltar o rosto da menina.

— Obrigada, senhora...