Capítulo I: Safehouse

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Horizon City, California.
11/11/2050, 03:10 AM.

Meu nome é Trevor Raine, tenho 30 anos e moro sozinho no bairro mais perigoso de Horizon city. Pacifica.

Pacifica possui pouco patrulhamento policial. É dominado por gangues poderosas, que mantém longe os policiais que ainda não estão prontos para morrer. É comum ver negros, latinos e asiáticos se matando pelas ruas, todo dia. O tempo todo. E eu estou preso no meio de tudo isso.

Em Horizon city, Trevor Raine é apenas mais um cidadão no meio da multidão. Apenas mais um observador. E ao mesmo tempo, Eu sou um dos assassinos em série mais procurados.

— De quanto dinheiro você está falando? —

— Cinquenta mil dólares em dinheiro. Vinte e cinco mil agora, e Vinte e cinco mil quando eu tiver terminado! — Abro a cortina e olho para a rua, aguardando por uma resposta. Escuto apenas murmúrios pelo celular, percebo pessoas discutindo do outro lado da linha, com o celular afastado.

— Depois da confirmação. Onde vai ser o local do pagamento? —

— Entreguem ao Tommy. No Afterdeath em West pacifica! — Observo o centro de pacifica. Pessoas se empurrando para entrar nos vagões do metrô. Para ir trabalhar em outros bairros de Horizon. Todas com um desejo em comum, Deixar pacifica algum dia.

— Tudo certo. Boa sorte! Estaremos aguardando! — A ligação é encerrada.

Eddie, 55 anos. Cabelo grisalho e cicatriz de cirurgia acima da orelha direita. Possui uma ficha com diversos crimes de violência. Passou 5 anos em regime fechado na prisão de Horizon, Negociou proteção e não pagou os latinos. Essa é a razão pela qual fui contratado para executar Eddie.

Dois dias após a ligação dos latinos. Pacifica 02:00 AM.

A rua está movimentada. Putas, viados,  pretos, mendigos e viciados por todo lado. Nada diferente de uma noite comum em Pacifica.

Visto uma jaqueta vermelha e um boné preto. Coloco um par de luvas no bolso e um revólver na cintura abaixo da camisa. Saio do apartamento e tranco a porta.

Caminho pelo corredor e entro no elevador. Percebo minha vizinha vindo em direção ao elevador, Seguro a porta até que ela entre.

— Valeu T. Faz tempo que te vi aqui no prédio, Achei que você tivesse mudado para outro lugar! — Ela acende um cigarro.

— Eu estive ocupado trabalhando no quarto! — Respondo.

— Desculpa se a música alta incomodou você esses dias! — Ela me passa o cigarro. Angela Davis, Veio da Itália com os pais. Mora sozinha no Apartamento N.15. Cabelo preto na altura dos ombros. É jovem e bonita. Possui olhos castanhos e uma pele clara.

— De maneira nenhuma, pode ouvir música sempre que você quiser! — Ela tem um bom gosto pra música. Isso é o que me impediu de partir ela em pedaços. Quase todos os dias eu consigo ouvir ela gemendo e a cabeceira da cama batendo na minha parede. E sempre uma voz masculina, mas nunca do mesmo cara.

— O que você esteve fazendo? Ficou um mês dentro do seu AP! —

— Concertando um motor V8, pra o carro novo do Tommy! —

— O Tommy é um gato, Pode conseguir o número pessoal dele pra mim? —

— Te entrego hoje ao amanhecer! — O elevador chega a recepção.

— Falou T. A gente se vê depois! — Ela responde enquanto sai do elevador. Trocamos sorrisos e seguimos por direções contrárias.

Caminho até a portaria, e saio do prédio. Sigo caminhando pela rua 6, Após vinte minutos eu avisto as docas.
Entro no corredor a esquerda e sigo até um container no fundo, próximo a um grande armazém.

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⏰ Última atualização: 3 days ago ⏰

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