Stephany
Ele me levou até a frente de casa e tá tocando pagodinho e churrasco pela fumaceira q tá subindo
- eu te convidaria pra entrar mais...parece que vc é meu pai se conhecem e não deve ser como amigos
- um dia em te conto diaba, vai lá tô de olho em tu
- hum tá
Antes que eu abra a porta e saia, ele puxa meu cabelo pra perto dele
Mania chata esse ogro vai me deixa careca
Ele aperta meu maxilar formando um biquinho e beija
- se eu falei q tô de olho em vc diaba e por q eu tô safada, fica de gracinha não, se não vou mete em vc aqui na frente da tua casa mermo
Eu sorrio mordendo o lábio e ele aperta meu pescoço
- tu gosta ne diaba? Não vai parar de provocar Até eu te fude de novo
Eu perco a fala e fico fraquinha com ele apertando meu pescoço
- o gato comeu tua língua pirralha? Eu te fiz uma pergunta
Ele aproxima meu rosto do dele
- hum . Eu Balanço a cabeça q sim
- tu é ninfomaníaca né diaba? Não é possível tu ser tão safada assim garota
- não era, vc passou pra mim
dou um selinho nele e deixo minha mão escorregar pra cima do short dele, saio do carro rápido e tenho certeza que ele me xingou, queria ver a cara dele
Eu não consigo ver pelo vidro escuro mais ele consegue eu sorrio de canto e já ia entrando na minha casa o Gustavo sai pra fora com a Lorena, Brenda o Breno e Bruno
Eu só queria ver a cara dele, ele deve tá puto da cara, meu pai sai também mais eu fico normal e corro abraçando ele me pendurando no pescoço dele, ele segura minhas pernas em volta da cintura dele e da beijos na minha bochecha
- pai, eu tava morrendo de saudades ( se eu pudesse teria fugido com ele pra búzios)
- pêssego! Já tava preocupado com vc, como foi na casa da sua vó?
A brenda é a Lorena me olham com malícia pelas costas do meu pai, minha mãe deve ter contado pra elas
- foi incrível pai eu amei
Ele me leva pra dentro no colo e quando eu olho pra trás o carro já não tá mais lá, meu pai me leva pra dentro e tem uns primo meu correndo por todo canto e uns mais velhos dentro da piscina, uns tios que eu vejo uma vez no ano, minha mãe tá sentada com uma cerveja na mão, e meu tio na churrasqueira
- olha quem chegou. Meu pai fala comigo no colo
- amor, a stephany não é mais criança
- não fala isso preta, nossa filha ainda é minha menininha não é filha?
- minha nossa como essa menina cresceu! Eu desço do colo do meu pai e abraço minha tia Patrícia irmã do meu pai
- minha nossa tefynha, vc tá um mulherão! Ela me olha abismada - sua mão não tem um útero ela tem um pincel. Ela ri - e o Bruno já tá com namoradinha?
- muitas. Minha mãe fala como se estivesse exausta minha tia ri
- a família toda reunida oq aconteceu? Pergunto beijando a bochecha da minha mãe
- seu pai acordou com bom humor e quis aproveitar a folga
- bom humor?
Olho pra minha mãe e ela solta um olhar que eu entendo na hora
- bom vou tomar um baixo gelado pra acalmar os ânimos
- tio Carlos! Coloca um pedaço mal passada pra mim num pratinho
Eu faço beicinho com uma mão na outra
- faço! Ela fala girando o espeto com um braço e a bely no outro q tá dormindo no ombro dele uma bonequinha
Entro no meu quarto e me jogo na cama exausta aquele filho da mãe gostoso acabou comigo, tiro minha roupa e me olho no espelho, ele me deixou toda marcada tô quase sem bunda ta puro bife com a marca das mãos dele
Entro no chuveiro e tomo um banho gelado
As garotas voltam do mercado com os garotos, cheios de sacolas de bebida, meu pai tá de bom humor MESMO, um dia eu quero ter esse poder que a minha mãe tem, não sei oque ela faz que todos os ex's namorados delas são obcecados por ela até hoje, e meu pai apaixonou nela de primeira tanto q em um ano eles moravam juntos e já eram casados. Conserteza o chá dela não é só água
Me arrumo e vou comer uma carne com a minha família o Gustavo nem venho falar comigo aleluia, pq tem vezes q ele força a barra, meu pai coloca esse medo nas pessoas mais assim com a família nem parece a mesma pessoa,
Eu dancei com as garotas de calça mesmo pra evitar que alguém me veja toda marcada
E ficamos até de madrugada cantando bebendo e dançando a família toda dormiu em casa, na sala tá cheia de colchões e gente no sofá
...
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ᴘᴇʀᴅɪᴄ̧ᴀ̃ᴏ
Non-Fictionarthur nunca foi fácil de lidar, ele cresceu em uma das maiores favelas do Rio de Janeiro e cresceu odiando seu pai pela rejeição e de todas vezes que ele bateu na mãe dele, já na adolescência começou a usar drogas, bailes, brigas, até q seu pai mor...