Destinados a se encontrar, Jungkook e Jimin enfrentam a antipatia de dividir o mesmo espaço nas forças armadas. No entanto, o desafio mais inesperado é lidar com o preconceito de um país conservador, à medida que uma paixão árdua e um amor intenso c...
Espero que vocês estejam gostando dessa minha nova obra. 💜
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O primeiro dia como recruta estava sendo diferente do que Jimin imaginava. Tudo tinha dado errado, desde a hora que acordou até o momento em que entrou atrasado no quartel. E pra piorar, o comandante, que se acha um fodão, mas é um tremendo idiota, não conseguia disfarçar o desgosto em ter que lidar com o ele e além de lhe insultar de forma enojada, ainda tirou seus finais de semana de folga, fazendo-o ter a certeza que chegar tarde e ainda ser sarcástico com um oficial diante de todos definitivamente não era uma boa atitude.
Após ir para seu lugar o mais novo agora estava alinhado junto aos outros recrutas, mantendo a postura impecável, mas seus olhos queimavam de ódio na direção do comandante que seguia com aquele olhar frio e suas falas cheias de desprezo.
— Eu sou o responsável por liderar essa tropa — Jungkook começou com a voz firme. — E como já deu pra notar, não vou tolerar nenhum tipo de desrespeito. Aquele novato, que além de atrevido, ainda achou que poderia chegar atrasado e tirar sarro do seu superior, já está com o fim de semana suspenso. Vai passar os dias limpando cada canto desse quartel, até que na segunda-feira vocês voltem para seus quartos e encontrem tudo brilhando. E espero que isso sirva de exemplo, caso contrário, não pegarei tão leve.
Enquanto o comandante dizia, Jimin apertava os punhos com força. A raiva fervia dentro de si, queimava em suas veias e ele mal conseguia segurar o impulso de partir para cima de Jungkook e acabar com aquele cara azeda.
— Aqui, todos são iguais, entendeu? — continuou o comandante, agora observando o grupo inteiro. - Não tô nem aí se você é médico, cantor, enfermeiro, seja lá o que for. Vai servir como todo mundo. E se não gostarem, podem chorar. Mas longe de mim, porque não suporto frouxos choramingando.
As palavras de Jungkook saiam como flechas certeiras que atingia Jimin com facilidade. De forma soberba o comandante lançou um olhar de desprezo diretamente para ele antes de concluir a frase.
— Odeio mariquinhas.
O sorriso cínico que Jungkook esboçou fez Jimin apertar os punhos com força, ele queria muito sair do seu local e desferir um soco na face do ser escroto, porém, não podia.
— Agora, cada um de vocês vai receber a numeração do seu dormitório. — disse Jungkook, enquanto soldados antigos distribuía as numerações — Lá, além das normas, terão pastas em cada beliche com as regras por escrito. E só pra reforçar, isso aqui é um quartel, não um motel. Nada de ficar de putaria com os coleguinhas, e muito menos se produzirem como vadias. Sejam homens, ou eu mesmo vou ensinar vocês a serem um.
